
Os preços do petróleo subiram ligeiramente na quinta-feira, 6 de novembro de 2025, encontrando algum alívio após atingirem mínimas de duas semanas na sessão anterior, à medida que os receios de um excesso de oferta diminuíram, apesar dos sinais contínuos de fraca procura.
Às 07h32 (horário de Brasília), os contratos futuros do Brent para janeiro subiram 0,44%, ou US$ 0,28 centavos, para US$ 63,80 por barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) para dezembro ganhou 0,54%, ou US$ 0,32 centavos, para US$ 59,92.
A recuperação ocorreu após uma sequência de três meses de perdas para os preços de referência globais do petróleo bruto, que foram pressionados pelo aumento da produção tanto dos membros da OPEP+ quanto de fornecedores não pertencentes à OPEP.
Segundo a Haitong Securities, o sentimento começou a se estabilizar no final do mês passado, após as sanções dos EUA e do Reino Unido contra as principais empresas petrolíferas russas terem atenuado o tom pessimista do mercado. “Houve uma mudança no ritmo dos preços do petróleo no final de outubro”, observou a empresa, acrescentando que a decisão da OPEP+ de suspender novos aumentos de produção no início de 2026 também ajudou a aliviar as preocupações com a oferta.
Ainda assim, a demanda fraca continua sendo um fator crucial que pressiona os preços para baixo.
Em um relatório recente para clientes, o JP Morgan afirmou que a demanda global por petróleo aumentou em 850 mil barris por dia até 4 de novembro — um valor ligeiramente abaixo da projeção anterior de 900 mil barris por dia. “Indicadores de alta frequência sugerem que o consumo de petróleo nos EUA permanece moderado”, disse o banco, apontando para a menor atividade de viagens e a desaceleração no transporte marítimo de contêineres.
Na quarta-feira, os preços do petróleo caíram após dados do governo americano mostrarem que os estoques de petróleo bruto aumentaram muito mais do que o esperado. A Administração de Informação de Energia (EIA) relatou um aumento de 5,2 milhões de barris na semana passada, totalizando 421,2 milhões de barris, em comparação com a expectativa de um aumento menor, de 603 mil barris.
“Acreditamos que a pressão de baixa sobre os preços do petróleo prevalecerá, corroborando nossa previsão, abaixo do consenso, de US$ 60 por barril até o final de 2025 e de US$ 50 por barril até o final de 2026”, afirmou a Capital Economics em nota.
Aprofundando o tom pessimista, a Arábia Saudita — maior exportadora mundial de petróleo bruto — reduziu drasticamente os preços de dezembro para compradores asiáticos, refletindo a situação de oferta abundante do mercado, visto que os produtores da OPEP+ continuam a aumentar a produção.
Este conteúdo é apenas para fins informativos e não constitui aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra natureza profissional. Não deve ser considerado uma recomendação de compra ou venda de quaisquer valores mobiliários ou instrumentos financeiros. Todos os investimentos envolvem riscos, incluindo a potencial perda do principal. O desempenho passado não é indicativo de resultados futuros. Você deve conduzir sua própria pesquisa e consultar um consultor financeiro qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento. Algumas partes deste conteúdo podem ter sido geradas ou assistidas por ferramentas de inteligência artificial (IA) e revisadas por nossa equipe editorial para garantir precisão e qualidade.
QUER SABER COMO GANHAR MAIS?
A ADVFN oferece algumas ferramentas bem bacanas que vão te ajudar a ser um trader de sucesso
- Monitor - Lista personalizável de cotações de bolsas de valores de vários paíeses.
- Portfólio - Acompanhe seus investimentos, simule negociações e teste estratégias.
- News Scanner - Alertas de notícias com palavras-chave do seu interesse.
- Agenda Econômica - Eventos que impactam o mercado, em um só lugar.
Recursos principais