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Tupy reporta prejuízo de R$ 40 milhões no 3T25 com queda de volumes e real mais forte

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Resultado trimestral mostra queda no EBITDA e impacto do mercado norte-americano de veículos comerciais; empresa reforça programa de eficiência e redução de custos para 2026.

A Tupy (BOV: TUPY3), multinacional brasileira focada na fabricação de componentes estruturais em ferro para montadoras e fabricantes de motores, divulgou nesta segunda-feira (10/11) seus resultados do terceiro trimestre de 2025, registrando receita líquida de R$ 2,4 bilhões e prejuízo líquido de R$ 40 milhões. O desempenho reflete a queda nos volumes de vendas no mercado norte-americano de veículos comerciais, além do efeito da apreciação do Real frente ao Dólar, que reduziu a competitividade das exportações.

O EBITDA Ajustado atingiu R$ 165 milhões, com margem de 7%, recuo significativo frente aos 12% registrados no mesmo período de 2024. Segundo a empresa, o impacto do negócio tradicional — devido à menor eficiência operacional e diluição de custos — resultou em um efeito negativo estimado em R$ 210 milhões no indicador de rentabilidade.

Mesmo em um cenário mais desafiador, a companhia reforçou que mantém sua estratégia de reorganização industrial e ganho de competitividade. Entre as medidas anunciadas estão iniciativas de automação, aumento da eficiência e redução de custos fixos, que devem gerar ganhos de R$ 100 milhões ao ano em 2026, chegando a R$ 180 milhões a partir de 2027.

No trimestre, o fluxo de caixa operacional foi destaque positivo ao atingir R$ 383 milhões, crescimento de 69% na comparação anual, impulsionado pela melhoria no capital de giro e redução do ciclo de conversão de caixa em seis dias. A redução de estoques também contribuiu, com efeito positivo de R$ 62 milhões, devendo continuar ao longo de 2025, com meta adicional de R$ 200 milhões.

A subsidiária MWM, responsável pela área de motores e soluções energéticas, elevou sua margem EBITDA para 11%, um salto de quatro pontos percentuais frente ao ano anterior.

As vendas de grupos geradores cresceram 36%, e o segmento de aftermarket (peças de reposição) registrou recorde histórico, com alta de 13% nos primeiros nove meses do ano.

O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) no 3T25 totalizou R$ 2,1 bilhões, queda de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A queda dos volumes de produção em níveis superiores aos de venda, com reflexo na diluição de custos fixos, impactou a margem bruta, que atingiu 13% no período.

O Resultado Financeiro Líquido foi uma despesa de R$ 68 milhões no 3T25, ante despesa de R$ 83 milhões no mesmo período do ano anterior.

O total de investimentos nos ativos imobilizado e intangível foi de R$ 105 milhões no 3T25 (competência), ante R$ 93 milhões no 3T24, representando aumento de 13%.

A Companhia encerrou o 3T25 com endividamento líquido de R$ 2,3 bilhões. A queda do valor do EBITDA Ajustado acumulado nos últimos 12 meses (R$ 874 milhões no 3T25 vs. R$ 1.048 milhões no 2T25) contribuiu para o aumento da alavancagem, que atingiu 2,58x

Durante o trimestre, a Tupy anunciou uma parceria com a chinesa Yuchai, tornando-se sua distribuidora oficial na América Latina, incluindo motores, grupos geradores e plataformas híbridas e a etanol, metanol, biometano e biodiesel. O desenvolvimento será apoiado pelo Centro Tecnológico da MWM, o maior do setor na América Latina.

A Tupy é uma das maiores fabricantes mundiais de blocos e cabeçotes de ferro para motores, atuando nos setores automotivo, máquinas agrícolas, infraestrutura, energia e soluções industriais. A companhia mantém fábricas no Brasil, México e Portugal, além de operações comerciais globais.

Os resultados do 3T25 mostram um trimestre desafiador para o negócio tradicional, mas a companhia segue fortalecendo projetos estruturantes que podem elevar margens e competitividade a partir de 2026. Para investidores, o momento exige monitorar a execução das iniciativas de eficiência e a evolução do mercado global de veículos comerciais.

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