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Os principais índices dos Estados Unidos abriram modestamente em alta na segunda-feira, 8 de dezembro de 2025, com as ações ampliando os ganhos modestos registrados na sexta-feira passada.
Às 11h30 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 20,92 pontos, ou -0,14%. O S&P 500 subia 5 pontos ou +0,07%. O Nasdaq subia 82,41 pontos ou +0,35%. A taxa de retorno dos títulos de 10 anos avançava para 4,147%.
O otimismo em relação às perspectivas para as taxas de juros contribuiu para a força inicial em Wall Street antes da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed) esta semana.
Com a expectativa generalizada de que o Fed reduza as taxas de juros em mais 0,25 ponto percentual, os investidores provavelmente prestarão muita atenção ao comunicado que acompanhará a reunião, em busca de pistas sobre a probabilidade de novos cortes de juros no próximo ano.
A ferramenta FedWatch do CME Group indica atualmente uma probabilidade de 89,2% de que o Fed reduza as taxas em 0,25 ponto percentual na quarta-feira, mas uma probabilidade de 70,3% de que o banco central mantenha as taxas inalteradas em janeiro.
Agenda econômica dos EUA
Fechamento anterior
Após um pregão instável na quinta-feira passada, marcado por variações mínimas, Wall Street mostrou recuperação na última sexta-feira. O avanço levou o Nasdaq e o S&P 500 aos melhores fechamentos em um mês. Apesar de uma perda momentânea de força após a abertura, o sentimento se manteve positivo ao longo do dia.
Os índices devolveram parte dos ganhos iniciais, mas ainda fecharam no azul. O Dow Jones avançou 104,05 pontos (0,2%), para 47.954,99. O Nasdaq ganhou 72,99 pontos (0,3%), encerrando em 23.578,13, enquanto o S&P 500 subiu 13,28 pontos (0,2%), chegando a 6.870,40. Na semana: Nasdaq +0,9%, Dow +0,5% e S&P +0,3%.
O impulso veio dos novos dados de inflação ao consumidor, alinhados às previsões. O PCE subiu 0,3% em setembro, repetindo agosto. A taxa anual avançou de 2,7% para 2,8%. O núcleo do PCE cresceu 0,2% pelo terceiro mês seguido, mas sua taxa anual desacelerou de 2,9% para 2,8%, surpresa que reforçou expectativas de corte de 0,25 ponto percentual pelo Fed.
Setores específicos também ajudaram no movimento positivo. As ações de hardware ampliaram a forte alta, com o índice NYSE Arca Computer Hardware subindo 1,7%. Companhias aéreas registraram avanço de 1,5% no índice NYSE Arca Airline. Segmentos de redes, semicondutores e software tiveram bom desempenho, enquanto empresas de siderurgia recuaram de forma mais intensa.
Europa
As bolsas europeias operam em direções opostas nesta segunda-feira, antes das decisões sobre as taxas de juros do Federal Reserve dos EUA, do Banco Nacional Suíço, do Banco Central da Austrália e do Banco do Canadá nesta semana.
Em notícias econômicas, o crescimento da produção industrial alemã acelerou inesperadamente em outubro, segundo dados oficiais.
A produção industrial registrou um crescimento mensal de 1,8% em outubro, informou o Destatis. Economistas esperavam que o aumento desacelerasse acentuadamente para 0,2%, ante a alta revisada de 1,1% registrada em setembro.
Em termos anuais, a produção industrial cresceu 0,8%, em contraste com a queda de 1,4% em setembro.
Às 11h08 (horário de Brasília) o índice alemão DAX subiu 0,32%, o índice FTSE 100 do Reino Unido caiu 0,14% e o índice francês CAC 40 caiu 0,25%. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 0,03%, a 578,61.
Ásia
As ações asiáticas apresentaram um desempenho misto na segunda-feira, enquanto os investidores analisavam os dados comerciais chineses, lidavam com a deterioração das relações entre China e Japão e aguardavam a decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros.
O Índice Shanghai Composite subiu 0,5%, para 3.924,08, após a divulgação dos dados comerciais.
De acordo com a alfândega, as exportações chinesas cresceram 5,9% em novembro em relação ao ano anterior, revertendo uma queda de 1,1% em outubro. Os analistas esperavam um aumento de 3,8%.
As importações registraram crescimento anual de 1,9%, após um aumento de 1% no mês anterior. Esse resultado foi inferior ao crescimento esperado de 2,8%, resultando em um superávit comercial de cerca de US$ 112 bilhões no mês.
O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,2%, para 25.765,36, com o aumento das tensões entre a China e o Japão.
O Japão acusou caças chineses de apontarem seus radares para aeronaves perto de Okinawa. A China negou a acusação e afirmou que os caças japoneses provocaram sua marinha.
Os investidores também avaliaram as tensões comerciais depois que o presidente francês, Emmanuel Macron, levantou a possibilidade de impor tarifas sobre produtos chineses.
Os mercados japoneses fecharam em leve alta após uma sessão instável, com dados mostrando que a economia japonesa encolheu mais do que o inicialmente estimado no último trimestre, principalmente devido à fraca demanda por investimentos.
Em termos anualizados, o PIB caiu 2,3% nos três meses até setembro, ficando abaixo das expectativas de queda de 2,0% após um aumento de 2,2% no segundo trimestre.
O índice Nikkei 225 fechou em alta de 0,2%, a 50.581,94, enquanto o índice Topix, mais amplo, subiu 0,7%, para 3.384,31.
Entre as maiores altas, a Fujikura subiu 7% e a Fuji Electric disparou 4,1%. As ações das grandes empresas de tecnologia fecharam mistas, em meio à cautela sobre a durabilidade da alta impulsionada pela inteligência artificial deste ano. O grupo de investidores em startups SoftBank caiu 3,3%.
As ações de Seul subiram, lideradas pelas ações de tecnologia, com expectativas crescentes de resultados robustos no quarto trimestre. O índice Kospi subiu 1,3%, para 4.154,85. A fabricante de chips de memória Samsung Electronics subiu 1% e a concorrente SK Hynix disparou 6,1%.
Os mercados australianos fecharam em leve baixa, com negociações cautelosas, enquanto o Banco Central da Austrália iniciava sua reunião de política monetária de dois dias. Os investidores também aguardavam os dados de emprego locais, previstos para quinta-feira.
O índice de referência S&P/ASX 200 caiu 0,1%, para 8.624,40, com as mineradoras liderando as perdas. O índice All Ordinaries, mais abrangente, fechou em queda de 0,1%, a 8.915. Do outro lado do Mar da Tasmânia, o índice de referência da Nova Zelândia, S&P/NZX-50, fechou ligeiramente em alta, a 13.486,32, após duas sessões consecutivas de perdas.
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Crédito da imagem: Canva
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