
Aquisição estratégica pode chegar a R$ 55,1 milhões e amplia presença da Bemobi no mercado de soluções financeiras para microempreendedores e empresas
A Bemobi Mobile Tech S.A. (BOV:BMOB3) anunciou nesta terça-feira (23/12) a aquisição de 50,1% do capital social da Paytime Fintech, empresa brasileira de pagamentos digitais voltada ao microempreendedor. A operação foi realizada por meio da subsidiária Bemobi Paytech e envolve um pagamento inicial de R$ 28,1 milhões, a ser quitado no fechamento da transação.
De acordo com o comunicado ao mercado, o valor total da aquisição poderá alcançar R$ 55,1 milhões, condicionado ao cumprimento de metas de desempenho financeiro. O pagamento adicional está previsto para o início de 2027, reforçando o modelo de aquisição atrelado à geração de valor e crescimento do negócio adquirido.
A transação está alinhada à estratégia da Bemobi de expandir sua atuação no segmento de pagamentos digitais, serviços financeiros e soluções PaaS (Platform as a Service). A Paytime seguirá operando de forma independente, mantendo o foco no microempreendedor sob sua marca própria, enquanto a recém-criada unidade Bemobi PaaS integrará as soluções da fintech à plataforma Bemobi Pay, voltada ao segmento enterprise.
Além disso, a estrutura do negócio prevê opções de compra e venda da participação remanescente, a serem exercidas em 2029 e 2031, com base na performance financeira da Paytime entre 2026 e 2030. Esse modelo oferece flexibilidade estratégica e permite à Bemobi avaliar a evolução do ativo ao longo do tempo.
Segundo a Bemobi, o cofundador e CEO da Paytime, Leonardo Gomes, permanecerá responsável pela condução estratégica e operacional tanto da Paytime quanto das operações integradas à Bemobi. A permanência do executivo é vista pelo mercado como um fator positivo, garantindo continuidade, know-how e alinhamento cultural entre as companhias.
No pregão desta terça-feira (23/12), as ações da Bemobi (BMOB3) operam em queda na bolsa de valores brasileira (B3). Por volta das 12h08, os papéis recuavam 2,44%, cotados a R$ 23,05, após abrirem o dia a R$ 22,89. A máxima intradiária foi de R$ 23,06, enquanto a mínima atingiu R$ 22,52, com volume financeiro de aproximadamente 109,8 mil ações negociadas.
O movimento sugere cautela dos investidores no curto prazo, comum em operações de aquisição, enquanto o mercado avalia os impactos financeiros, sinergias e potencial de retorno da transação no médio e longo prazo.
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