Nova pesquisa põe em xeque a narrativa da "bolha da IA", afirma o HSBC

O HSBC está rebatendo as crescentes alegações de que a inteligência artificial entrou em uma “bolha”, apontando para novas evidências de que as empresas já estão gerando retornos significativos. O banco afirma que os novos dados oferecem “mais evidências do ROI da IA”, contestando uma estatística amplamente citada — mas falha — que alimentou o ceticismo.

Em uma nota recente, a analista Yuning Bai argumenta que os críticos do boom da IA ​​têm se apoiado demais em um dado “alarmante” e “bastante frágil”. A preocupação, explica Bai, decorre de um relatório de julho do MIT NANDA que afirma que “95% das organizações não estão obtendo nenhum retorno” sobre seus investimentos em IA de última geração.

O HSBC argumenta que esse número teve “um impacto desproporcional no debate sobre a bolha da IA”, embora a pesquisa que o sustenta seja “bastante frágil”.

Descobertas mais recentes contam uma história diferente. O HSBC destaca um novo estudo da Wharton-GBK que mostra que “muitas empresas já estão vendo benefícios tangíveis em produtividade e desempenho”, com 74% das empresas pesquisadas relatando retornos positivos de suas implementações de IA generativa.

O banco observa que é “implausível” que as taxas de sucesso da IA ​​saltem de 5% para quase 75% em apenas alguns meses. Em vez disso, Bai enfatiza que “medir o sucesso da implementação da IA ​​é difícil e os resultados são muito sensíveis a escolhas metodológicas precisas”.

Como resultado, o número original de 95% “provavelmente pode ser encarado com reservas”, escreve Bai.

O HSBC argumenta que o mais importante é a consistência metodológica — uma área em que o estudo Wharton-GBK se destaca, agora em sua terceira edição. Segundo o banco, essa pesquisa “fornece um contraponto útil” aos temores de bolha e oferece provas mais claras de que os investimentos em IA já estão gerando benefícios reais e mensuráveis ​​para a maioria das empresas.

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