
WTI e Brent encerram o dia em queda, enquanto Petrobras fecha no vermelho na B3 e seus recibos também recuam na Nyse.
O mercado de petróleo iniciou esta quinta-feira (18/12) com sinal negativo, refletindo um ambiente global de maior aversão ao risco. As cotações internacionais abriram em baixa e permaneceram pressionadas ao longo do dia, acompanhadas por movimentos de realização de lucros e menor apetite por ativos ligados a commodities energéticas.
O comportamento mais fraco do petróleo influenciou diretamente o desempenho das ações de empresas do setor, tanto no Brasil quanto no exterior, em um pregão marcado por volatilidade e ajustes de posição.
Desempenho do petróleo no fechamento
O Óleo Brent (CCOM:OILBRENT) encerrou o dia cotado a 59,565 dólares, queda de 1,49 por cento, após abrir a 60,405 dólares, atingir máxima de 60,455 dólares e mínima de 59,395 dólares. A variação absoluta foi de -0,90 dólar.
O Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) também recuou, fechando a 55,88 dólares, baixa de 1,54 por cento. O contrato abriu a 56,725 dólares, alcançou máxima de 56,82 dólares e mínima de 55,755 dólares, com variação absoluta de -0,875 dólar.
Ações da Petrobras recuam na B3 e na Nyse
A Petrobras (BOV:PETR3) | (BOV:PETR4) | (NYSE:PBR) | (NYSE:PBR.A) acompanhou o movimento negativo do petróleo e encerrou o dia em queda.
- PETR3 fechou a 32,45 reais, baixa de 0,25 por cento, após oscilar entre a mínima de 32,33 reais e a máxima de 32,79 reais.
- PETR4 terminou a 30,90 reais, recuo de 0,58 por cento, com mínima de 30,83 reais e máxima de 31,28 reais.
Nos Estados Unidos, os recibos de ações da companhia também recuaram:
- PBR fechou a 11,74 dólares, queda de 0,25 por cento, após variar entre 11,65 dólares e 11,87 dólares.
- PBR.A encerrou estável a 11,25 dólares, oscilando entre 11,15 dólares e 11,315 dólares.
Outras empresas brasileiras do setor de petróleo
Entre as companhias listadas na B3, o desempenho foi misto:
- Petrorio (BOV:PRIO3) fechou praticamente estável a 38,55 reais, leve queda de 0,05 por cento.
- Petrorecôncavo (BOV:RECV3) avançou 2,08 por cento, encerrando a 10,79 reais, após máxima de 10,98 reais.
- Brava Energia (BOV:BRAV3) foi destaque positivo, subindo 6,16 por cento e fechando a 15,50 reais.
- Pet Manguinhos (BOV:RPMG3) recuou 3,70 por cento, terminando a 2,08 reais.
Gigantes internacionais também recuam
As principais petroleiras globais negociadas na Nyse acompanharam o movimento de baixa do petróleo:
- ConocoPhillips (NYSE:COP) caiu 2,87 por cento, fechando a 92,23 dólares.
- Chevron (NYSE:CVX) recuou 1,18 por cento, encerrando a 147,76 dólares.
- Exxon Mobil (NYSE:XOM) fechou a 116,9666 dólares, queda de 0,38 por cento.
Desempenho em outras bolsas internacionais
O movimento negativo também atingiu empresas listadas em outros mercados globais:
- BP (LSE:BP) caiu 3,22 por cento, fechando a 33,36 libras.
- BP (TG:BP.) recuou 1,20 por cento, encerrando a 420,45 euros.
- ENI (BIT:E) terminou o dia praticamente estável, a 36,90 euros, leve queda de 0,05 por cento.
- Equinor ASA (EU:EQNR) caiu 1,05 por cento, fechando a 22,65 euros.
- Shell (ASX:SHEL) encerrou a 2.662,00 dólares australianos, alta de 0,17 por cento.
- Shell (LSE:SHEL) recuou 0,21 por cento, fechando a 71,40 libras.
- TotalEnergies (NYSE:TTE) subiu 0,54 por cento, encerrando a 55,43 dólares.
- TotalEnergies (EU:TTE) caiu 0,41 por cento, fechando a 65,1539 euros.
Panorama corporativo global
O setor internacional de petróleo segue atento ao comportamento da demanda global e às decisões de grandes produtores. As principais petroleiras mantêm estratégias de controle de custos e ajustes operacionais, enquanto investidores monitoram a evolução dos preços e a possibilidade de novas intervenções coordenadas entre países exportadores.
Conclusão
O dia foi marcado por queda generalizada no mercado de petróleo, com impacto direto sobre ações brasileiras e internacionais do setor. A volatilidade permanece elevada e reforça a importância das commodities energéticas para o desempenho da economia brasileira e dos mercados globais.
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