VIC DTVM reduz participação na Oi (OIBR4) para 4,7%
27 Julho 2020 - 9:21AM
ADVFN News
A Oi (BOV:OIBR4), em recuperação judicial divulgou que VIC
DTVM e Victor Adler reduziram sua participação acionária na
empresa para 4,7%, em decorrência de operações de empréstimo de
ações, realizadas no dia 22 de julho de 2020.
A DTVM agora tem 7.400.000 ações
preferenciais da Oi, o equivalente na cotação atual a R$ 12,2
milhões. A DTVM declara também que tal participação não
tem o objetivo de alterar a composição do controle ou a estrutura
administrativa da sociedade.
Credores da tele se preocupam com oferta da Highline
Os credores da Oi estão
preocupados com a oferta da Highline do Brasil, controlada da
companhia norte-americana Digital Colony. De acordo com informações
do jornal “O Estado de S. Paulo”, há um receio em relação à
capacidade de pagamento do valor proposto. A publicação do jornal
foi feita no último domingo (26).
A proposta da Highline agradou, em um primeiro momento, por
estar acima do mínimo proposto pela Oi, de R$ 15 bilhões. O
problema, entretanto, está em onde a empresa de infraestrutura de
comunicação buscará os recursos. A Highline terá que ir ao mercado
para a busca de parte do montante, que seria o maior investimento
da empresa em uma outra marca em toda sua história. Sendo assim,
qualquer contrariedade que houver no momento de conseguir os
recursos pode atrasar o processo de venda de parte da Oi. Vale
destacar que a exclusividade das negociações da Highline com a Oi
se encerra no dia 3 de agosto.
A estratégia da americana Highline é obter a operação da Oi como
um todo e, depois, revender a carteira de clientes para outra
operadora. O objetivo da Highline é formar uma rede neutra, onde a
empresa alugará a capacidade das torres da tele brasileira com
contratos de longo prazo para as três maiores operadoras: Claro,
Vivo e TIM.
Mesmo que, em um primeiro momento, a entrada de um estrangeiro
no setor de telecomunicações viesse a agradar a Anatel, o órgão
regulador poderia questionar algumas coisas como a falta de
experiência da Highline em telefonia móvel ou também a potencial
estratégia da empresa de alugar as frequências móveis da Oi para as
outras brasileiras do setor.
Por outro lado, tudo indica que o Conselho Administrativo
de Defesa Econômica (CADE) aprovaria o negócio da Highline com
a Oi, visualizando a possibilidade de um
aumento de concorrência no setor.
Fonte B3, Estadão, Valor e Suno
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