A Oi (BOV:OIBR4), em recuperação judicial divulgou que VIC DTVM e Victor Adler reduziram sua participação acionária na empresa para 4,7%, em decorrência de operações de empréstimo de ações, realizadas no dia 22 de julho de 2020.
A DTVM agora tem 7.400.000 ações preferenciais da Oi, o equivalente na cotação atual a R$ 12,2 milhões. A DTVM declara também que tal participação não tem o objetivo de alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da sociedade.
Em 2020, as ações ordinárias da OI (BOV:OIBR3) valorizaram 86,05 % com notícias sobre possível venda de ativos. Na sexta-feira, matéria publicada pelo Valor diz que o BTG propõe comprar 51% da rede de fibra da Oi.

Credores da tele se preocupam com oferta da Highline

Os credores da Oi  estão preocupados com a oferta da Highline do Brasil, controlada da companhia norte-americana Digital Colony. De acordo com informações do jornal “O Estado de S. Paulo”, há um receio em relação à capacidade de pagamento do valor proposto. A publicação do jornal foi feita no último domingo (26).

A proposta da Highline agradou, em um primeiro momento, por estar acima do mínimo proposto pela Oi, de R$ 15 bilhões. O problema, entretanto, está em onde a empresa de infraestrutura de comunicação buscará os recursos. A Highline terá que ir ao mercado para a busca de parte do montante, que seria o maior investimento da empresa em uma outra marca em toda sua história. Sendo assim, qualquer contrariedade que houver no momento de conseguir os recursos pode atrasar o processo de venda de parte da Oi. Vale destacar que a exclusividade das negociações da Highline com a Oi se encerra no dia 3 de agosto.

A estratégia da americana Highline é obter a operação da Oi como um todo e, depois, revender a carteira de clientes para outra operadora. O objetivo da Highline é formar uma rede neutra, onde a empresa alugará a capacidade das torres da tele brasileira com contratos de longo prazo para as três maiores operadoras: Claro, Vivo e TIM.

Mesmo que, em um primeiro momento, a entrada de um estrangeiro no setor de telecomunicações viesse a agradar a Anatel, o órgão regulador poderia questionar algumas coisas como a falta de experiência da Highline em telefonia móvel ou também a potencial estratégia da empresa de alugar as frequências móveis da Oi para as outras brasileiras do setor.

Por outro lado, tudo indica que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovaria o negócio da Highline com a Oi, visualizando a possibilidade de um aumento de concorrência no setor.

Fonte B3, Estadão, Valor e Suno
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