Itaú supera o Bradesco e se torna a marca mais valiosa do país
04 Setembro 2020 - 10:45AM
ADVFN News
O Itaú (BOV:ITUB4) ultrapassou o
Bradesco (BOV:BBDC4) e se tornou a marca mais
valiosa do país, segundo ranking Brandz Brasil,
elaborado anualmente pelo grupo WPP e pela empresa
de pesquisa e consultoria Kantar.
A marca Itaú foi estimada em US$ 8,268
bilhões. Mesmo com um recuo de 1% na comparação com 2019, o
banco chegou ao primeiro lugar pela primeira vez nos 14 anos do
ranking.
Já o Bradesco, que tinha ficado na liderança da lista do ano
passado, viu o seu valor de marca encolher para US$ 6,137 bilhões,
caindo para a 3ª posição.
A vice-liderança ficou com a Skol, com US$ 6,797 bilhões. Em
2018, a marca de cerveja liderou o ranking.
Completam o top 5 de 2020 Magazine Luiza (US$ 5,111 bilhões) e
Brahma (US$ 3,720 bilhões).
Neste ano, mesmo diante de um cenário adverso gerado pela
pandemia de coronavírus, as 25 marcas brasileiras mais
valiosas atingiram um valor total de US$ 55,7 bilhões, o que
representa um incremento de 4% na comparação com o top 25 de
2019.
“Apesar de tomarem dois dos três primeiros lugares do ranking,
as instituições financeiras enfrentaram uma batalha para se manter
no topo. O contexto do negócio já estava sendo afetado antes mesmo
da pandemia da Covid-19, com o governo diminuindo drasticamente a
taxa de juros, e o avanço das fintechs – que cada vez mais estão
ganhando espaço de forma bastante disruptiva”, destacou a Kantar
Brasil.
Já os maiores avanços em termo de valor foram registrados pelas
marcas de varejo Extra, Pão de Açúcar, Assaí e Magazine Luiza.
O ranking leva em consideração não só o valor de mercado, como
também o valor de contribuição da marca, que pela metodologia da
pesquisa é calculado a partir da proporção do valor financeiro de
uma marca gerado por sua “capacidade de aumentar o volume de compra
e carregar um premium price”.
Veja lista das 25 marcas mais valiosas do Brasil:
- Itaú: US$ 8,268 bilhões (-1%)
- Skol: US$ 6,797 bilhões (-6%)
- Bradesco: US$ 6,137 bilhões (-35%)
- Magazine Luiza: US$ 5,111 bilhões (124%)
- Brahma: US$ 3,720 bilhões (-2%)
- Globo: US$ 3,295 bilhões (-9%)
- Antarctica: US$ 2,558 bilhões (-4%)
- Renner: US$ 2,273 bilhões (19%)
- Amil: US$ 2,050 bilhões (11%)
- Sadia: US$ 1,637 bilhão (22%)
- Ypê: US$ 1,570 bilhão (13%)
- Natura: US$ 1,516 bilhão (estável)
- Pão de Açúcar: US$ 1,299 bilhão (187%)
- Lojas Americanas: US$ 1,282 bilhão (2%)
- Localiza: US$ 1,268 bilhão (72%)
- Banco do Brasil: US$ 1,039 bilhão (29%)
- Vivo: US$ 934 milhões (-6%)
- Seara: US$ 827 milhões (35%)
- Extra: US$ 751 milhões (219%)
- Porto Seguro: US$ 674 milhões (-2%)
- Schin: US$ 619 milhões (3%)
- Ypióca: US$ 613 milhões (-39%)
- Assaí: US$ 559 milhões (192%)
- Caixa Econômica Federal: US$ 389 milhões (19%)
- Casas Bahia: US$ 365 milhões (-19%)
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