Petrobras finaliza cessão de participação de 10% no campo de Lapa no valor de US$ 49,4 milhões
01 Setembro 2021 - 9:44AM
ADVFN News
A Petrobras finalizou a cessão de sua participação de 10% no
campo de Lapa para a TotalEnergies. A operação, que envolve também
a cessão da totalidade da participação detida pela Petrobras
Netherlands B.V. (PNBV) na Lapa Oil & Gas B.V., sociedade
constituída na Holanda, foi concluída com o pagamento de US$ 49,4
milhões para a Petrobras, já com os ajustes previstos no
contrato.
O comunicado foi feito pela petroleira (BOV:PETR3) (BOV:PETR4)
nesta quarta-feira (01).
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), a estatal destaca que a operação representa mais um passo no
âmbito da parceria estratégica entre a Petrobras e a TotalEnergies
e está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à
melhoria de alocação do capital da Petrobras, visando à maximização
de valor.
O campo de Lapa (bloco BM-S-9A) está localizado no pré-sal da
Bacia de Santos. Sua média de produção no primeiro semestre de 2021
foi de 50,7 mil boe/dia, sendo 5,07 mil boe/dia a parcela
correspondente à Petrobras. Com o fechamento desta transação, a
Petrobras não terá mais participação em Lapa, enquanto a
TotalEnergies, que já é operadora do campo, passará a ter 45%. Os
demais sócios no campo são Shell Brasil Petróleo (30%) e Repsol
Sinopec Brasil (25%).
A TotalEnergies (anteriormente Total S.E.) é uma empresa global
e integrada produtora e fornecedora de energia, sendo uma das
principais empresas internacionais do setor de óleo e gás natural e
importante player de energia com baixa emissão de carbono. Em 2016,
a Petrobras e a TotalEnergies deram início a uma parceria
estratégica, envolvendo a cessão de participações em ativos de
exploração e produção, acordos de cooperação tecnológica e outras
iniciativas.
Petrobras (PETR4): lucro líquido de R$ 42,855 bilhões no
2T21, revertendo prejuízo
A Petrobras registrou lucro
líquido de R$ 42,855 bilhões no segundo trimestre de
2021, revertendo o prejuízo de R$ 2,71 bilhões registrado no
mesmo período do ano passado. Com relação aos primeiros três meses
deste ano, quando o lucro líquido foi de R$ 1,167 bilhão, a alta
foi de 3.572,2%.
A companhia aponta que o número refletiu maiores margens de
derivados, maiores volumes de vendas de óleo e derivados no mercado
interno e de exportações, ganhos cambiais devido à valorização do
real frente ao dólar e ganhos de participações em investimentos,
principalmente devido à reversão de impairment da BR Distribuidora
(BRDT3), refletindo a precificação da oferta pública de ações.
O número foi bem acima do esperado pelo mercado. A média das
projeções dos analistas apontava para um lucro líquido de R$ 30,67
bilhões, segundo dados compilados pela Refinitiv.
O Ebitda – lucro antes de juros, impostos,
depreciações e amortizações – ajustado ficou em R$ 61,93 bilhões, o
que representa avanço de 147,9% na comparação anual. Na comparação
trimestral, a alta foi de 26,5%. O número também ficou acima da
projeção Refinitiv, que era de R$ 54,7 bilhões. O Ebitda
ajustado recorrente, por sua vez, atingiu R$ 60,033 bilhões, em
alta de 239,1% na base anual e de 25,7% na comparação com o
primeiro trimestre deste ano.
Informações Broadcast
PETROBRAS PN (BOV:PETR4)
Gráfico Histórico do Ativo
De Mar 2024 até Abr 2024
PETROBRAS PN (BOV:PETR4)
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De Abr 2023 até Abr 2024