A Viver reportou prejuízo líquido de R$ 42,7
milhões no quarto trimestre de 2021, uma queda de 33,4% em relação
aos R$ 64,1 milhões aferidos de prejuízo no 4T20. Na relação com o
3T21, porém, o prejuízo aumento em 139,9%.
No acumulado do ano, também houve queda do prejuízo: 68%, para
R$ 57,9 milhões, ante os R$ 181,2 milhões de 2020.
A receita líquida do quarto trimestre diminui
62,0% em relação ao 4T20: de R$ 16,6 milhões para R$ 6,3
milhões.
No acumulado do ano, a receita líquida totalizou R$ 68,0
milhões, um aumento de 54,5% em relação ao ano anterior, cuja
receita acumulada chegou a R$ 44 milhões.
O ebtida – lucro antes de juros, impostos,
depreciação e amortização – ficou negativo em R$ 40 milhões no
4T21, contra R$ 53,7 milhões negativos no 4T20, que representa uma
queda no prejuízo de 25,5%. Entretanto, na comparação com o 3T21, o
Ebitda negativo ficou 222,6% maior (era R$ 12,4 milhões negativos).
A margem Ebitda saiu de menos 322,6% no 4T20 para menos 639,2% no
4T21.
Em todo o ano de 2021, o Ebitda ficou negativo em R$ 39,2
milhões, contra os R$ 136,1 milhões negativos acumulados em 2020,
uma queda no prejuízo de 71,2%. A margem Ebitda de 2020 foi
negativa em 309,3%, passando a ser menos 57,7% em 2021
A empresa vendeu 4,2% a menos de unidades neste trimestre
analisado, ante o mesmo período de 2020: 48 a 42, e 27,6% a menos
que no 3T21, quando foram vendidas 58 unidades. Em todo o ano de
2021, foram comercializadas 176 unidades, contra 150 em 2020, uma
alta de 10,7%.
“O desempenho das vendas no exercício de 2021 foi impulsionado,
principalmente, pelo relançamento do empreendimento Nova Fama (GO),
realizado no terceiro trimestre do ano. Este empreendimento
consistia na última obra paralisada da companhia. O seu
relançamento é resultado de anos de trabalho no processo de
reestruturação da companhia”, explica a Viver.
A empresa ainda comunicou que encerrou o exercício de 2021 com
429 unidades em estoque, com um VGV (Valor Geral de Vendas) líquido
de comissão de R$ 75,7 milhões referentes à participação da
companhia, excluindo-se vagas de garagem. Deste total, 47% são
estoques prontos e 53% em construção.
No 4T21, as despesas gerais e administrativas totalizaram R$
10,5 milhões, redução de 50% em relação ao trimestre anterior,
decorrente de ajuste do reconhecimento da despesa com o plano de
outorga de ações restritas.
Dívida e Recuperação Judicial
O endividamento líquido da Viver ao final de 2021 ficou em R$
236,1 milhões, um aumento em relação a 2020, que fechou em R$ 213,9
milhões.
O valor de R$ 8,5 milhões de partes relacionadas refere-se ao
saldo a pagar para o Fundo de Liquidação Financeira, decorrente da
aquisição via endosso feito por Gaia Cred III Companhia
Securitizadora de Créditos Financeiros, tornando-se credor das
cédulas de crédito bancário (CCB). Do montante principal de R$ 27
milhões, resta em aberto saldo atualizado de R$ 8,4 milhões.
“O aumento foi decorrente da liberação de recursos para o
projeto Nova Fama, através de uma emissão de Cédula de Crédito
Bancário no valor de R$ 15 milhões, com vencimento para setembro de
2025”, explica a empresa.
A Viver ainda ressalta que, “atualmente, a maior dívida da
companhia é composta pelas debêntures do FGTS no valor de R$ 210,6
milhões, anteriores ao protocolo do pedido de Recuperação Judicial,
dos quais já foram pagos R$ 81,5 milhões por meio da receita
proveniente das vendas das unidades em garantia, durante o período
de Recuperação Judicial”.
A empresa ainda destaca que, tirando a dívida FGTS, o
endividamento passa a ser de R$ 25,5 milhões, e o patrimônio
líquido, de R$ 9,5 milhões.
Os resultados da Viver (BOV:VIVR3)
referente suas operações do quarto trimestre de 2021 foram
divulgados no dia 31/03/2022. Confira o Press Release completo!
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney,
Estadão, Reuters
VIVER ON (BOV:VIVR3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Jan 2023 até Fev 2023
VIVER ON (BOV:VIVR3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Fev 2022 até Fev 2023