O Banco do Brasil teve lucro líquido
ajustado de R$ 7,803 bilhões no segundo trimestre, alta de
18% em três meses e de 54,8% em um ano.
O resultado do banco foi impulsionado tanto pelas margens quanto
pelas receitas com serviços, mas também pela deterioração mais
contida da qualidade dos ativos na comparação com os pares
privados. O resultado foi influenciado pelo aumento de 11,2% da
margem financeira bruta, crescimento de 4,3% das receitas de
prestação de serviços; elevação de 6,5% na PCLD Ampliada e expansão
de 27,3% no resultado de participações em controladas, coligadas e
joint ventures.
A carteira de crédito ampliada do banco público era de R$
919,511 bilhões, saldo 19,9% maior que no mesmo mês de 2021, e 4,1%
acima do registrado em março. O crescimento foi puxado pelas
operações destinadas ao agronegócio, segmento em que o banco é
líder, e que avançaram 27,3% no período. Segundo a instituição, 46%
das operações são consideradas ambientalmente sustentáveis.
As despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD)
atingiram R$ 2,937 bilhões, com crescimento de 6,5% no trimestre e
de 2,3% em 12 meses. A inadimplência chegou a 2,00% em junho, ante
1,89% em março e 1,86% em junho de 2021.
A carteira de pessoa física cresceu 2,1% frente a
março/22 e 14,1% em relação a junho/21, influenciada pela
performance positiva no crédito consignado (+2,3% no trimestre e
+10,5% no ano) e cartão de crédito (+5,0% no trimestre e +51,7% no
ano).
Na pessoa jurídica houve crescimento trimestral de 4,9% e anual
de 19,1%, com destaque para o crescimento de capital de giro (+5,1%
no trimestre e +6,5% no ano), TVM privados e garantias (+4,5% no
trimestre e +59,0% no ano) e recebíveis (+9,5% no trimestre e
+59,1% no ano). No Agronegócio a carteira ampliada cresceu 2,9% na
comparação com março/22 e 27,3% no ano, com destaque para o
crescimento de certificado de direitos creditórios do agronegócio
(+34,8% no trimestre e +463,4% no ano) e da cédula de produto rural
e garantias (+28,8% no trimestre e +74,4% no ano).
O índice de cobertura do Banco do Brasil recuou, anteriormente
de 325,9% em junho de 2021 para 271,0% em junho de 2022.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês)
ajustado, chamado pelo BB de RPSL, foi a 17,3%, alta de 3,1 p.p. em
base anual, e de 2 p.p. em três meses.
Ao longo dos últimos trimestres, o BB vinha buscando uma redução
da diferença de rentabilidade entre seu balanço e os dos pares
privados. Com o resultado do trimestre, ultrapassou o Santander e o
Bradesco e ficou atrás somente do Itaú, que apresentou ROE de 20,8%
no período.
O banco também elevou guidance de lucro líquido em 2022 para
faixa entre R$ 27 e R$ 30 bilhões. Estima ainda um crescimento
entre 13% e 17% na margem financeira bruta. Para a carteira de
crédito, a previsão é de alta entre 12% e 16% em 2022.
A margem financeira bruta do Banco do Brasil foi de R$ 17
bilhões, índice que mede o resultado com operações que rendem
juros. É uma alta de 18,9% em um ano. A margem financeira líquida
subiu 23,1%, para R$ 11,4 bilhões.
As receitas de prestação de serviços somaram R$ 7,847 bilhões,
aumento de 4,3% na comparação com o trimestre anterior e de 8,9% em
12 meses. “As receitas de prestação de serviços somaram R$ 7,8
bilhões no 2T22, aumento de 4,3% na comparação com o trimestre
anterior, influenciadas principalmente pelos desempenhos das
receitas de administração de fundos (+8,7%) e de operações de
crédito (+26,0%)”, diz o balanço do Banco do Brasil.
O índice de inadimplência do Banco do Brasil de operações
vencidas há mais de 90 dias registrou uma alta para 2,0% sobre o
trimestre imediatamente anterior. Sobre os últimos 12 meses, o
índice foi de 1,86% para 2,0%.
O índice de cobertura do Banco do Brasil recuou, anteriormente
de 325,9% em junho de 2021 para 271,0% em junho de 2022.
As despesas administrativas totalizaram R$ 8,3 bilhões, 1,3%
superior em relação ao trimestre anterior, influenciadas pelo
aumento de 3,0% em Despesas de Pessoal. As Outras Despesas
Administrativas tiveram redução de 1,7% na mesma comparação.
O Índice de Basileia foi de 17,54% em junho de 2022. O índice de
capital nível I atingiu 15,41%, sendo 12,49% de capital
principal.
Rentabilidade
Ao final do segundo trimestre, o BB tinha R$ 2,091 trilhões em
ativos, um aumento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano
passado.
O patrimônio líquido do banco ficou em R$ 155,993 bilhões, alta
de 7% em um ano. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na
sigla em inglês) ajustado, chamado pelo BB de RPSL, foi a 20,5%,
alta de 6,2 p.p. em base anual, e de 2,7 p.p. em três meses.
Ao longo dos últimos trimestres, o BB vinha buscando uma redução
da diferença de rentabilidade entre seu balanço e os dos pares
privados. Com o resultado do trimestre, ultrapassou o Santander e o
Bradesco e ficou atrás somente do Itaú, que apresentou ROE de 20,8%
no período.
Os resultados do Banco do Brasil (BOV:BBAS3) referentes às suas
operações do segundo trimestre de 2022 foram divulgados no dia
10/08/2022. Confira o Press release na íntegra!
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney,
Estadão, Reuters
BANCO DO BRASIL ON (BOV:BBAS3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Mar 2024 até Abr 2024
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