Pague Menos (PGMN3): prejuízo líquido ajustado de R$ 29,6 milhões no 1T24
06 Maio 2024 - 10:11PM
ADVFN News
A rede de farmácias Pague Menos apresentou um prejuízo líquido
ajustado de R$ 29,6 milhões. A empresa informou que houve uma
significativa expansão do resultado operacional, mas o resultado
financeiro impactou negativamente no resultado líquido da
companhia.
Segundo a empresa, o alto nível de endividamento e as altas
taxas de juros são os principais responsáveis pela pressão no
resultado financeiro. Além disso, a sazonalidade do primeiro
trimestre também contribui negativamente para o resultado uma menor
margem bruta relacionada ao mix de vendas e calendário promocional,
menor alavancagem operacional devido à defasagem inflacionária e
menos dias úteis de venda, além de maiores despesas financeiras
devido ao consumo de caixa no período pré-alta.
No entanto, a empresa espera que os resultados dos próximos
trimestres tendam a ser mais positivos.
Em relação ao Ebitda ajustado, a Pague Menos apresentou uma
cifra de R$ 96,9 milhões no 1T24, representando um aumento de 77,4%
em relação ao mesmo período do ano anterior. A variação da margem
Ebitda ajustada foi positiva em 1,2 ponto porcentual, para
3,1%.
No que diz respeito à receita bruta, a empresa registrou um
valor de R$ 3,095 bilhões no 1T24, representando um crescimento de
10,0% em relação ao 1T23. Desse montante, 82% foram gerados pela
Pague Menos e 18% pela Extrafarma. Além disso, a margem bruta foi
de 29,2%, com uma leve expansão de 0,1 p.p. em relação ao mesmo
período do ano anterior.
A venda mensal média por loja atingiu R$ 628 mil no 1T23, com um
crescimento consolidado de 3,3% no volume de atendimentos e 6,5% no
ticket médio. A base de clientes ativos totalizou 20,9 milhões de
clientes, representando um crescimento de 4,9% em relação ao
período anterior.
Destaque também para os canais digitais da empresa, que
representaram 58% das vendas, sendo o e-commerce o principal canal,
seguido de proximidade, call center, prateleira infinita e
superapps. A venda de marcas próprias registrou um crescimento de
54,5%.
Em relação aos custos, a Pague Menos ressaltou que houve uma
diluição de 0,2 ponto percentual nas despesas gerais e
administrativas, devido às sinergias organizacionais resultantes da
integração da Extrafarma.
As despesas com vendas registraram um recuo de 0,8 ponto
percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. Quanto ao
serviço da dívida, houve um alongamento de prazos e redução nos
custos de financiamento.
A relação entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado foi de 2,6x
no primeiro trimestre de 2024, ante 3,0x de um ano antes. A empresa
ressalta que a geração de caixa a partir do segundo trimestre será
direcionada para reduzir o nível de endividamento, acelerando assim
o processo de desalavancagem financeira em curso.
Os resultados da Pague Menos (BOV:PGMN3)
referentes às suas operações do primeiro trimestre
de 2024 foram divulgados no dia 06/05/2024.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney,
Estadão
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