O Santander reportou um lucro líquido gerencial de R$ 3,855 bilhões no quarto trimestre de 2024, montante 74,9% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2023 e 5,2% acima do terceiro trimestre de 2024. O lucro societário foi de R$ 3,746 bilhões, o que representa um crescimento de 76,8% na comparação ano a ano.

O banco atribui o resultado “a boa performance de receitas, com crescimento consistente de margem de clientes, melhores spreads e aumento das comissões”.

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A margem financeira bruta, por sua vez, atingiu R$ 15,978 bilhões, um aumento de 16% na base anual.

A margem com mercado do Santander foi de R$ 198 milhões, revertendo perda de R$ 102 milhões registrada no quarto trimestre de 2023. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, houve baixa de 39,1%.

O retorno sobre o patrimônio líqudio anualizado (ROAE) foi de 17,6% no último trimestre do ano, alta de 5,3 pontos percentuais na comparação ano a ano.

A receita total foi de 21,493 bilhões no 4T24, um avanço de 14,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

As receitas com serviços aumentaram 10,1% em 12 meses, para R$ 5 515 bilhões, graças ao maior uso dos cartões do conglomerado e também a taxas associadas a operações de crédito.

Já as despesas gerais cresceram 2,8% no ano, totalizando R$ 6,769 bilhões no trimestre.

A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 682,693 bilhões no 4T24, um aumento de 6,2% na comparação ano a ano.

As provisões com devedores duvidosos (PDDs) somaram R$ 5,932 bilhões, uma redução de 13,2% na base anual.

Os ativos totais somaram R$ 1,335 trilhão em dezembro de 2024, crescimento de 15,8%, refletindo a expansão da carteira de crédito e de títulos e valores mobiliários.

O patrimônio líquido do banco ficou em R$ 90,744 bilhões em dezembro, um avanço de 5,4% frente ao mesmo período de 2023.

Os resultados do Santander Brasil (BOV:SANB3) (BOV:SANB4) (BOV:SANB11) referentes às suas operações do quarto trimestre de 2024 foram divulgados no dia 05/02/2025.

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VISÃO DO MERCADO

Bem preparado para enfrentar os desafios macro e com bons números para o 4T24. Esta é a visão dos analistas de mercado para os números do Santander Brasil (SANB11), que inaugurou a temporada dos bancões no Brasil. Com isso, às 10h17 (horário de Brasília) desta quarta-feira (5), os ativos SANB11 saltavam 4,43%, a R$ 26,63.

“O Santander Brasil apresentou resultados sólidos novamente, em sua maior parte em linha com nossos números, mas com EPS (lucro por ação) acima”, destaca a XP.

A Margem Financeira Bruta (NII) com clientes cresceu 5% sequencialmente, superando o crescimento da carteira de crédito de 2,9% trimestre a trimestre. Na direção oposta, a NII com o mercado sofreu uma queda acentuada de 39% trimestre a trimestre, impactada pelo aumento da Selic e por menores ganhos de tesouraria.

A XP ainda aponta que o banco conseguiu manter sua provisão praticamente estável na base trimestral (-1% versus a projeção da casa). As provisões de crédito do banco no quarto trimestre totalizaram R$ 6,682 bilhões, queda de 12,7% em relação ao mesmo período de 2023 e de 1,7% frente ao trimestre anterior, enquanto a recuperação de crédito recuou 8,5% ano a ano e 17,8% no trimestre, para R$ 750 milhões.

Além disso, a receita de tarifas apresentou um forte crescimento de 10% ano a ano, com contribuições de vários segmentos. Como resultado, o banco registrou um lucro líquido 3% acima da projeção da XP, resultando em um ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de 17,6%.

“Apesar da deterioração do cenário macroeconômico e da elevação das taxas de juros, o banco manteve resultados consistentes com boa qualidade de ativos”, avaliam os analistas da XP.

Os analistas também destacam que o índice de inadimplência (NPL) acima de 90 dias permaneceu em um nível confortável de 3,2%, estável pelo terceiro trimestre consecutivo.

A NPL formation (a variação do saldo de créditos em atraso) somou R$ 5,744 bilhões, de R$ 6,839 bilhões no quarto trimestre de 2023 e de R$ 5,902 bilhões no terceiro trimestre. A relação NPL formation e a carteira de crédito atingiu 1,07% no trimestre, queda de 0,29 e 0,02 ponto no ano e no trimestre, respectivamente.

No final do quarto trimestre, o índice de Basileia do banco ficou em 14,3%, de 14,5% em dezembro de 2023 e 15,2 em setembro, com o índice de capital nível 1 passando a 12,1%, de 12,4% um ano antes e 13% em setembro.

“Os resultados do Santander Brasil continuam mostrando uma melhora estrutural em termos de qualidade de ativos, com provisionamento ainda menor auxiliando os resultados”, ressaltaram os analistas do Citi liderados por Gustavo Schroden.

“As tendências de receita e o apetite ao risco parecem mornos, principalmente considerando que a margem financeira (NII) com o mercado está e deve continuar a ser pressionado, dado o alto nível de taxas de juros no Brasil”, acrescentaram em relatório enviado a clientes.

Na visão dos analistas, a disciplina do banco está se mostrando em eficiência, mas mais melhorias estruturais no ROE só devem acompanhar um apetite ao risco mais forte, o que parece não ser o caso para 2025.

De acordo com presidente-executivo do Santander Brasil, Mario Leão, um dos principais focos do banco em 2025 será a “hiperpersonalização” do relacionamento com os clientes, processo que passa pela simplificação do modelo de segmentação do varejo pessoa física, que em janeiro deste ano passou a se dividir entre clientes Santander e clientes Select.

“Além de ser o banco principal de nossos clientes, queremos que cada um deles sinta que é o nosso principal cliente”, afirmou.

O Bradesco BBI, que tem recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra) para as units SANB11, com preço-alvo de R$ 36, vê fortes tendências para o banco ao longo do trimestre.

“Destacamos a forte expansão do spread de crédito(60 pontos-base trimestralmente) mais do que compensando o crescimento mais lento do crédito, o que mostra sinais de que a mudança no mix para segmentos mais arriscados está começando a dar resultado. Enquanto isso, notamos que os NPLs ainda registraram tendências positivas, enquanto o índice de cobertura permaneceu estável e as despesas operacionais permaneceram sob controle”, avaliam os analistas do BBI.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão
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