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B

BACEN ou BC (Banco Central do Brasil)

Órgão público federal responsável pela gestão (regulamentação e supervisão) do Sistema Financeiro Nacional. O Banco Central do Brasil foi criado em 1964 e suas principais funções são: (1) Emitir moeda papel e moeda metálica; (2) Executar compra e venda de Títulos Federais (através de operações de Open Market) tanto para executar a Política Monetária Nacional como para o próprio financiamento do Tesouro Nacional. A execução da Política Monetária Nacional tem como objetivo a manutenção da estabilidade do poder de compra da moeda nacional através da formação e gestão de políticas monetária e cambial; (3) Receber depósitos compulsórios e voluntários do sistema bancário, assim como realizar operações de redesconto e outros tipos de empréstimos às instituições financeiras; (4) Ser o depositário das Reservas Internacionais do País; (5) Autorizar o funcionamento, fiscalizar e aplicar as penalidades previstas a instituições financeiras. (6) Controlar o capital estrangeiro; (7) Controlar a taxa básica de juros. Todas essas atividades do Banco Central, no Brasil, são reguladas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).

Balança comercial

Registro de todas as exportações e de todas as importações executadas por um país em um prazo determinado. O saldo da balança comercial é a diferença entre o volume de exportações e o volume de importações de produtos e de serviços realizadas pelo país em determinado período. Quando o valor das exportações supera o valor das importações, dizemos que há um superávit comercial. Quando o valor das importações supera o valor das exportações, dizemos que há um déficit comercial.

Balança de pagamentos

Registro de todas as transações econômicas entre os residentes de um País e o exterior (incluindo as transações de bens e serviços, as transferências financeiras, os empréstimos e os investimentos). A balança de pagamentos é um conceito mais amplo do que o da balança comercial, já que inclui as remessas de dinheiro para o país executadas por brasileiros no exterior e por estrangeiros (pessoas jurídicas ou pessoas físicas), os créditos e os débitos de empréstimos executados junto a bancos estrangeiros. A partir da balança de pagamentos conhecemos de que forma podemos dividir o fluxo de câmbio de um país durante o ano entre as contas comerciais, o serviço da dívida, os gastos com fretes e o fluxo de capitais como empréstimos e investimentos diretos. A balança de pagamentos é o resumo, expresso em unidades monetárias (US$), das transações ocorridas entre o país e o resto do mundo. Ele apresenta duas grandes contas: o saldo em transações correntes, que se refere às transações de bens e serviços realizadas pelos brasileiros com o exterior; e, o saldo de capitais, que reflete o fluxo de moedas entre o país e o resto do mundo. A estrutura do Balanço de Pagamentos é a seguinte: 1. Saldo da Balança Comercial 2. Saldo do Balanço de Serviços (que engloba pagamento de juros ao exterior, fretes, gastos em turismo etc.) 3. Transferências unilaterais (que envolve transferências de pessoas/instituições entre o Brasil e outros países, sem contrapartida, ou seja, sem a necessidade de pagamento posterior) 4. Saldo em transações correntes (que equivale a 1+2+3) 5. Conta de Capital 6. Erros e Omissões 7. Resultado (que equivale a 4+5+6, e reflete a variação das Reservas Cambiais)

Balança de serviços

Registro de determinadas transações de um País com o exterior. A balança de serviços é dividida em serviços de fatores e serviços de não fatores. O serviço de fatores contabiliza os pagamentos efetuados e recebidos no exterior de derivados dos fatores de produção, como lucros, salários, juros e dividendos. O serviço de não fatores contabiliza os pagamentos e os recebimentos de fretes e seguros dos produtos importados, gastos com viagens internacionais, royalties, direitos autorais e serviços governamentais.

Balança de transações correntes

Diferença entre as entradas e as saídas de moedas estrangeiras referentes à balança comercial e à balança de serviços.

Balancete

Balanço parcial da situação econômica e do estado patrimonial de uma empresa, referente a um período de seu exercício social.

Balance Transfer

Transferência do saldo da dívida de um cartão para outro. O cartão novo líquida a dívida do outro cartão, sendo a dívida refinanciada por uma taxa mais baixa

Balanceado

Tipo de fundo de investimento regulamentado pelo BACEN (Banco Central) ou pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que objetiva o retorno em longo prazo através da diversificação de investimento em diversas classes de ativos, como a renda fixa, as ações, o câmbio etc.

Balanço

Demonstrativo contábil dos valores do ativo, do passivo e do patrimônio líquido de uma entidade jurídica, relativo a um exercício social completo.

Balanço consolidado

Balanço de um grupo de empresas vinculadas por razões de filiação e no qual se expressam as relações com terceiros, estranhos a esse grupo. O balanço consolidado apresenta uma importância especial para efeitos de se conhecer a potência financeira do grupo, assim como o tipo de associação entre as várias empresas.

Banca

Designação para o conjunto de bancos do sistema financeiro de um país ou de um determinado território.

Banca privada

Conjunto dos bancos de capitais do sistema financeiro.

Bancário

(1) Pertencente ao setor de atividade econômica da banca. (2) Indivíduo que trabalha no setor de atividade econômica da banca.

Bancassurance

Cooperação entre uma seguradora e um banco, que pode apresentar-se de diversas formas, tais como: relação de propriedade, utilização do balcão para venda, intercâmbio de atividades etc. No Brasil, o termo bancassurance é usualmente utilizado para indicar a ligação da seguradora com o banco pela utilização deste último como canal de distribuição dos produtos de seguro.

Banco

Instituição cuja atividade consiste na realização de operações financeiras e na prestação de serviços financeiros, dos quais, os mais comuns são a concessão de crédito e o recebimento de depósitos dos clientes, que remunera.

Banco comercial

Tipo de banco especializado de forma genérica, na admissão de depósitos e na concessão de créditos de prazos diferentes. Bancos comerciais operam no varejo, junto ao grande público e oferecem diversos serviços, dentre os quais a conta corrente e a caderneta de poupança.

Banco de investimento

Tipo de banco especializado na organização de emissões de títulos, no aconselhamento de seus clientes sobre suas necessidades financeiras e na intermediação de fusões e de colocação de títulos. Os bancos de investimento atuam no atacado e oferecem seus serviços principalmente para clientes pessoas jurídicas.

Banco Mundial

Instituição financeira criada em 1944 para reger o sistema financeiro internacional. O Banco Mundial é a maior fonte mundial de assistência ao desenvolvimento, emprestando em torno de US$ 30 bilhões anuais aos países-membros. O número de países-membros é de 181 (cento e oitenta e um). A instituição é composta pelo BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento), pela AID (Associação Internacional de Desenvolvimento), pela IFC (Corporação Financeira Internacional), pelo AMGI (Organismo Multilateral de Garantia de Investimentos) e pelo CIADI (Centro Internacional para Acerto de Divergências Relativas a Investimentos). Atualmente, o Banco Mundial tem como objetivos principais o combate à pobreza e a melhoria nas condições de vida em todo o mundo.

Banco de Títulos CBLC - BTC

Serviço de empréstimo de títulos, disponível por meio do sistema eletrônico, no qual os participantes da Custódia Fungível da CBLC, atuando como doadores e tomadores, podem registrar suas ofertas, bem como efetuar o fechamento de operações de empréstimo.

Banda

Intervalo entre duas cotações. Uma banda apresenta dois limites de cotações: um limite máximo (topo da banda) e um limite mínimo (fundo da banda).

Banda cambial

Limite determinado pelo BACEN (Banco Central) para a flutuação do real em relação ao dólar. Há intervenções nos mercados de câmbio sempre que os limites das faixas de flutuação são atingidos. O objetivo é prevenir as flutuações.

Bandeira

(1) Tipo de padrão de estudo gráfico de cotações que aparecem em tendências fortes de alta ou de baixa. A bandeira é um dos padrões mais interessantes de análise técnica, pois resultam em movimentos rápidos e fortes, sendo que em 90% das vezes funcionam como um padrão de continuação. Quando a bandeira ocorre como um padrão de continuação em uma tendência de alta, inicia a evolução com um avanço forte e rápido dos preços de um determinado ativo, aliado a um grande volume. Esta evolução inicial será o mastro da bandeira. Após este avanço inicial, os preços do ativo entram em um período de congestão. Este período de congestão, no gráfico, apresenta-se na forma de um pequeno retângulo. Este período de congestão se caracteriza por apresentar baixo volume e por durar pouco tempo. Por norma, o padrão gráfico do tipo bandeira apresenta um tempo de formação rápida, não demorando geralmente mais do que 3-4 semanas para formar-se. O padrão é completado com a perfuração da bandeira, necessariamente aliada a um grande volume. O objetivo dos preços do ativo após a perfuração é repetir a ascensão anterior, assim, se o ativo apresentou uma alta de 20% antes da formação da bandeira, tenderá a apresentar uma alta de 20% após a perfuração. O volume tende a aumentar após a perfuração. Dois pontos são importantes neste padrão: quanto mais vertical for o mastro, maior será a força do padrão, e a formação da congestão após o mastro não deve demorar muito para ser resolvida (aproximadamente 3-4 semanas). Quando a bandeira ocorre como um padrão de continuação em uma tendência de baixa, o padrão tem o mesmo formato, porém no sentido inverso. A única diferença para um padrão de continuação de alta, é que a perfuração de uma bandeira em uma tendência de baixa, não precisa necessariamente de um grande volume associado. (2) Instituição que autoriza o emissor a gerar cartões com sua marca e que coloca estabelecimentos no mundo inteiro à disposição do portador para utilização deste cartão. Exemplo: Visa, MasterCard, American Express etc.

Banqueiro

Dono de um banco ou o gestor do negócio bancário.

Base

Diferença entre o preço de um contrato futuro e o preço spot (à vista) do respectivo ativo subjacente. A diferença entre o preço futuro e o preço a vista de uma mercadoria (commodity) varia em função de custos de frete, capacidade de estocagem, taxas de juro, qualidade, expectativa de preços etc.

Base de incidência

Valor que serve de base a um determinado cálculo. Por exemplo, quando um rendimento é tributado a uma taxa de 10%, a base de incidência para o seu cálculo é o valor do rendimento ao qual se aplica a referida taxa para que se chegue à importância do imposto a pagar.

Base monetária

Designação para o conjunto de toda a moeda existente em um país. O BACEN (Banco Central do Brasil) divulgada a base monetária em dois conceitos: um conceito restrito e um conceito amplo. O conceito restrito, por convenção, corresponde ao total de papel-moeda em circulação adicionado às reservas bancárias. O conceito amplo corresponde ao total da base do conceito restrito, adicionado aos depósitos compulsórios em espécie monetária e em títulos federais externamente ao Banco Central. Os economistas dividem a base monetária em quatro grupos: M-1, M-2, M-3 e M-4. M-1 refere-se aos meios de pagamento, ou seja, a soma das cédulas e moedas em poder do público e em depósitos à vista no sistema bancário. M-2 refere-se à base monetária M-1 adicionada ao total de depósitos a prazo no sistema bancário, incluindo os Certificados de Depósito (CDB e CDI) e a parte dos títulos públicos (inclui apenas aqueles títulos que não estão em poder de bancos e de fundos de investimento). M-3 refere-se à base monetária M-2 adicionada ao total de depósitos em caderneta de poupança. M-4 refere-se à base monetária M-3 adicionada ao restante dos títulos públicos em poder de bancos e de fundos de investimento, além de alguns títulos privados, como letras hipotecárias e letras de câmbio.

Basis point

Cada ponto percentual da yield (rendimento de uma determinada obrigação) corresponde a 100 basis points. Por exemplo, quando o yield de uma obrigação se altera em meio ponto percentual (por exemplo, de 5,11% para 4,61%), diz-se que variou 50 basis points (neste caso, desceu 50 basis points). Também conhecido por ponto base.

BBC (Bônus do Banco Central)

Título de curto prazo emitido pelo BACEN (Banco Central do Brasil), que rende uma taxa definida pelo próprio banco.

BDR (Brazilian Depositary Receipt)

Tipo de título emitido por bancos brasileiros que representa ações de companhias estrangeiras de capital aberto. O BDR pode ser negociado livremente no Brasil, inclusive nas bolsas de valores.

Bear

Pessoa com uma previsão pessimista sobre o desempenho dos mercados. Bear é uma posição antagônica à posição do Bull.

Bear Market

Designação para um mercado que apresenta o preço de seus ativos em baixa. Mercado em declive ou em depressão. Tendência de baixa generalizada das cotações, relativamente prolongada, refletindo o sentimento pessimista dos investidores.

Bear Trap

Situação em que se encontram os investidores do tipo bear, em um cenário de inversão de bear market para bull market: os investidores do tipo bear, ao anteciparem maiores quedas dos preços no mercado, continuam a vender os seus ativos; entretanto, em uma reversão de cenário bear para um cenário bullish, os investidores do tipo bear acabam sendo forçados a fecharem suas posições pela compra a preços cada vez mais altos. Sinônimo em língua inglesa para armadilha para investidores bear.

Bearish

Termo em língua inglesa utilizado para designar uma tendência de desvalorização dos preços num determinado mercado financeiro. Reflete, portanto, um sentimento de pessimismo por parte dos investidores.

Benchmarking

(1) Indicador utilizado para comparar a rentabilidade entre diversos tipos de investimentos, de produtos, de serviços e de taxas. Sinônimo em língua inglesa para ponto de referência ou parâmetro de comparação. O índice BOVESPA e a taxa básica de juros (taxa SELIC) são exemplos de benchmarking, já que são parâmetros de comparação para a rentabilidade de diversos fundos de investimento e para as diversas taxas de juros praticadas no Brasil, respectivamente. (2) Processo contínuo e sistemático para avaliar, medir e comparar produtos, serviços, processos e funções de empresas de primeira linha com a finalidade de melhorar a organização, de comparar com os concorrentes e de estabelecer prioridades e metas.

Beneficiário

Pessoa física ou jurídica a quem o segurado reconhece o direito de receber a quantia correspondente a determinada indenização derivada da apólice do seguro. Em princípio, o segurado é o beneficiário do seguro, mas também há casos em que ele indica um beneficiário: plano de previdência privada e ou seguro de vida.

Benefícios

Dividendos, bonificações e/ou direitos de subscrição distribuídos, por uma empresa, aos seus acionistas. Também conhecido por direitos ou proventos.

Bens de capital ou Bens de produção

Tipos de bens que servem para a produção do outros bens, tais como máquinas, equipamentos, material de transporte e materiais de construção.

Bens intermediários

Tipos de bens que são absorvidos na produção de outros, tais como o açúcar nas balas, os componentes na televisão etc.

Best-efforts underwriting

Tomada não-garantida de uma emissão de títulos por parte de um intermediário financeiro, que se compromete perante o emitente apenas a desenvolver os melhores esforços com vista à inserção da emissão no mercado.

Beta

Medida de risco sistemático de um ativo, que afere a sensibilidade do ativo em relação a um determinado índice. O beta é um índice que mede a resposta de variação percentual de preços de um ativo em função da variação percentual de um índice ou de uma carteira de referência. No caso do índice da BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo), o Ibovespa: se uma ação se comporta exatamente como o índice, dizemos que a ação apresenta beta=1 (beta igual a um); se uma ação apresentar uma variação maior que o índice, porém no mesmo sentido, a ação apresenta beta>1 (beta maior do que um); e, se uma ação apresentar uma variação menor que o índice, porém no mesmo sentido, a ação apresenta beta

Bid

Termo em língua inglesa utilizado para designar a melhor oferta de compra de determinado título no mercado financeiro.

BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento)

Instituição sediada em Washington (EUA) e fundada em 1959 que tem o objetivo de auxiliar financeiramente o desenvolvimento da América Latina e do Caribe.

Bilhete de seguro

Documento jurídico, emitido pelo segurador, que substitui a apólice de seguro. O bilhete de seguro foi criado com o objetivo de facilitar a contratação do seguro, dispensando o preenchimento da proposta.

Bilhete do Tesouro

Título de dívida de curto prazo emitido pelo Governo, geralmente a desconto e com maturidade de 91, 182 e 364 dias.

BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento)

Instituição financeira ligada à ONU (Organização das Nações Unidas) e fundada em 1944, cujo objetivo inicial era ajudar na recuperação dos países europeus cuja economia havia sido aniquilada pela Segunda Guerra Mundial. O BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento) é uma das instituições que compõem o Banco Mundial.

Black-Scholes

Modelo de precificação proposto por Black e Scholes em 1973, no clássico artigo "The Pricing of Options and Corporate Liabilities" do Journal of Political Economy. Esse modelo implica em uma fórmula analítica fechada para o cálculo do preço de opções de compra (calls) e de opções de venda (puts) européias. Apesar das hipóteses restritivas, a operacionalidade do modelo Black-Scholes tornou-o o mais largamente utilizado no mercado de opções.

Block Trade

Leilão de um grande lote de ações em bolsa de valores.

Bloco Econômico

Grupo de países que se unem com o objetivo básico de expandir os seus mercados e alcançar um maior crescimento econômico com a criação de uma área de livre comércio entre estes países. Esta área livre de comércio entre os países do bloco econômico pode evoluir para uma união aduaneira ou para o estabelecimento de uma moeda única. Os principais blocos econômicos mundiais são a União Européia e o NAFTA. O Brasil pertence ao MERCOSUL.

Bloqueio de posição

Operação pela qual um investidor impede o exercício de sua posição mediante a compra, em pregão, de uma opção da mesma série da anteriormente lançada.

Blue Chip

Ação geralmente emitida por empresas tradicionais, de grande porte e de excelente reputação, e que apresenta grande liquidez e procura no mercado de ações. O termo “blue chip” é oriundo do pôquer, um jogo de cartas, no qual as “blue chips” (“fichas azuis”) são as fichas mais valiosas. Também conhecida por ação de primeira linha.

BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros)

Bolsa de mercadoria sediada em São Paulo, onde se realiza basicamente dois tipos de negócios: a vista ou futuro. Quem negocia a vista, movimenta um mercado em que são fechados contratos de compra e de venda de commodities, principalmente mercadorias agropecuárias (gado, café, açúcar, feijão e soja) e o ouro. Nas negociações futuras entram os contratos de dólar, boi gordo, o índice Bovespa, juros, e a maioria das commodities. Quem recorre a esses mercados geralmente tem um objetivo: proteger-se de flutuações nos preços dos produtos ou mercadorias.

BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)

Órgão público federal vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que tem como objetivo financiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento econômico do Brasil. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social foi fundado em 1952 e é responsável pela execução da política de crédito de longo prazo do governo.

Boletim de cotações

Publicação oficial de cada bolsa de valores, com o objetivo de fornecer a máxima publicidade para todas as circunstâncias que se refiram, direta ou indiretamente, à negociação em bolsa de valores. As empresas são obrigadas a publicar neste boletim de cotações: todos os fatos relevantes à sua atividade, anúncios de assembléias gerais, distribuição de dividendos, comunicados oficiais etc.

Bolsa de Mercadorias

Bolsas de Mercadorias são centros de negociação de um espectro variado de commodities e ativos financeiros derivados. Bilhões de dólares são movimentados diariamente entre as diversas Bolsas de Mercadorias ao redor do mundo, através da negociação de contratos de mercadorias essenciais e instrumentos financeiros capazes de garantir a estabilidade financeira de empresas e países. Neste tipo de mercado negocia-se commodities agropecuárias (trigo, milho, soja, açucar, café, algodão, carnes bovina e suína), commodities minerais (petróleo e seus derivados, ouro, prata, platina, paládio, cobre e alumínio), além de diversos outros produtos financeiros (índice futuro, swap, taxa de juros, câmbio de moedas). Basicamente, a maior parte do volume financeiro negociado é oriunda da compra e venda de contratos no mercado de futuros e no mercado de opções sobre futuros, nos quais determina-se os preços futuros das referidas mercadorias, garantindo assim, a estabilidade dos preços das commodities. Sinônimo em língua portuguesa para Commodities Exchange.

Bolsa de Valores

Sociedade civil sem fins lucrativos e com funções de interesse público: (1) manutenção de local físico de negociação ou de um sistema eletrônico de negociação, entre seus membros, de títulos e valores mobiliários; (2) divulgação com velocidade, amplitude e detalhe das operações de compra e venda de títulos e valores mobiliários; (3) preservação de elevado padrão ético de negociação; (4) fiscalização de seus membros, as sociedades corretoras de valores mobiliários, como órgão auxiliar da CVM (Comissão de Valores Mobiliários); (5) preservação da autonomia de sua ampla esfera de responsabilidade.

Bolsa em alta

Quando o índice de fechamento de determinado pregão é superior ao índice de fechamento anterior.

Bolsa em baixa

Quando o índice de fechamento de determinado pregão é inferior ao índice de fechamento anterior.

Bolsa estável

Quando o índice de fechamento de determinado pregão é igual ao índice de fechamento anterior.

Bolsa regional

Mercado bolsista cuja fronteira é um determinado território do país. Quando um país tem várias bolsas que transacionam os mesmos bens, então, esses mercados são bolsas regionais. Podem ser também bolsas especializadas que transacionam produtos característicos de certas regiões.

Bonificação

Espécie de prêmio que o acionista recebe da empresa em função de seus bons resultados financeiros.

Ao longo de suas atividades, a companhia pode destinar parte de seus lucros sociais para a constituição de uma conta de reservas. Caso a assembléia geral da empresa determine, durante o próximo ano de exercício social, os acionistas podem receber o valor acumulado na conta de reservas sob a forma de bonificação. Este prêmio pode ser distribuído em espécie ou em ações.

A bonificação, a venda de direito ou bônus de subscrição e a distribuição de dividendos são os tipos de rentabilidade ou benefícios adquiridos pelo investimento em ações.

Bonificação em ações (Filhotes)

Emissão de ações por uma empresa em decorrência do aumento de seu capital, realizado por incorporação de reservas, de lucros e/ou de outros recursos. Estes filhotes são distribuídos gratuitamente aos acionistas, na proporção da quantidade de ações que estes já possuem.

Bonificação em dinheiro

Distribuição de um valor em dinheiro, além dos dividendos, aos acionistas de uma empresa. Este valor em dinheiro refere-se a reservas até então não incorporadas por esta empresa.

Bônus

(1) Gratificação proporcionada aos funcionários de uma empresa após um determinado período (geralmente de um ano). Esta gratificação costuma ser proporcional aos resultados obtidos pela empresa naquele determinado período. (2) Títulos da dívida pública emitidos pelo Governo, em série ao portador e com vencimento em data predeterminada. Estes títulos são utilizados pelo governo para adiantar as receitas e para pagar débitos fiscais. (3) Desconto progressivo concedido aos segurados que não apresentarem reclamação de indenização durante a vigência de uma determinada apólice de seguro.

Bônus de Subscrição

Direito de aquisição de um novo lote de ações pelos acionistas de uma determinada empresa - com preferência na subscrição - em quantidade proporcional à quantidade de ações já possuídas pelo acionista, em contrapartida à estratégia de aumento de capital da empresa. A empresa emite novos lotes de ações e o acionista detentor deste bônus de subscrição tem o direito de comprar ações desta mesma empresa dentro de um prazo estabelecido, e por um preço pré-determinado. No caso do acionista não efetuar a compra no período estipulado este perderá o seu direito e não terá restituição do valor pago antecipadamente por este bônus. Como não é obrigatório o exercício de preferência na subscrição de novas ações, o acionista poderá vender a terceiros, em bolsa, os direitos ou bônus de subscrição que detém. A venda de direito ou bônus de subscrição, a distribuição de dividendos e a bonificação são os tipos de rentabilidade ou benefícios adquiridos pelo investimento em ações.

Bookbuilding

Sistema de venda de valores mobiliários por oferta pública que fixa um preço máximo e um preço mínimo para as ordens de compra dos investidores. O processo permite a adequação do preço final da transação às condições de procura efetivamente registradas no sistema.

Boom

Fase no mercado de ações em que o volume de transações de compra e venda ultrapassa, acentuadamente, os níveis médios em determinado período, com expressivo aumento das cotações.

BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo)

A Bolsa de Valores de São Paulo é o único centro de negociação de ações do Brasil e se destaca como a maior Bolsa de Valores da América Latina, concentrando cerca de 70% do volume de negócios da região. Atua também em renda fixa e é dotada de uma base tecnológica comparável à dos mercados mais desenvolvidos do mundo. A BOVESPA mantém um papel de destaque perante os mercados internacionais, atuando na World Federation of Exchanges (WFE), na Federação Ibero-americana de Bolsas (FIAB) e na International Organization of Securities Commission (IOSCO).

Bottom Fisher

Investidor permanentemente atento ao movimento de cotações que tendem a atingir preços mínimos anuais ou mínimos históricos, na expectativa de uma possível inversão de tendência.

Bradies ou Brady Bonds

Títulos da dívida externa de países emergentes. Os brady bonds foram emitidos a partir de 1994 pelos bancos centrais de países emergentes como parte da renegociação de suas respectivas dívidas externas. O nome "brady" é oriundo de Nicholas Brady, secretário do Tesouro americano e idealizador desse processo de renegociação.

Brainstorming

Método coletivo que visa à geração de um conjunto de novas idéias através da participação em grupo. Este método baseia-se no pressuposto de que um grupo consegue gerar mais e melhores idéias do que um único indivíduo sozinho.

Branding

Diferenciação de um bem ou de um serviço através da atribuição de um nome ou de uma marca indicativa, que representa para o consumidor um determinado nível de qualidade e de garantia.

Breadth

Percentagem de ações que participam de um determinado movimento de mercado. Os analistas consideram breadth, a participação de um mínimo de dois terços das ações listadas em uma determinada bolsa de valores em determinado movimento de mercado. Sinônimo em língua inglesa para fôlego.

Break Even Point

Ponto de equilíbrio entre as despesas e as receitas de uma empresa. Uma receita maior que a despesa significa que a companhia apresenta lucro. Uma despesa maior que a receita significa prejuízo. O termo break even point também se aplica a cotações de ações e a outros ativos: cotações superiores ao break even point significa lucro para o investidor, enquanto que cotações abaixo do break even point significa prejuízo.

Breakout

Ponto em um gráfico, no qual a cotação de um título cruza com uma linha de tendência. No momento do cruzamento, o título em questão deve apresentar alto volume de negociação. Este cruzamento tanto pode ocorrer no sentido ascendente, quanto no sentido descendente.

Broker

Instituição ou pessoa intermediária e especializada na compra e na venda de uma determinada categoria de bens, em mercado próprio, cobrando por esse efeito, uma comissão que geralmente representa uma percentagem do montante de cada negócio efetuado. Em mercado financeiro, o broker é um corretor ou uma sociedade corretora de valores mobiliários responsável pela compra e venda de ações em bolsas de valores e pelo aconselhamento sobre o mercado financeiro para terceiros (clientes investidores).

BTC (Banco de Títulos Calispa)

Serviço no qual os investidores têm a possibilidade de disponibilizar as suas ações custodiadas na BOVESPA (Bolsa de Valore de São Paulo) para empréstimo a outros investidores interessados. Os investidores que disponibilizam as suas ações custodiadas para empréstimo são designados doadores, enquanto que os investidores que adquirem estas ações custodiadas sob a forma de empréstimo são designados tomadores. Este serviço é disponibilizado pela empresa Calispa. A Calispa é uma empresa controlada pela BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo) e sua função primordial é a compensação e a liquidação financeira das operações realizadas na bolsa de valores.

BTN (Bônus do Tesouro Nacional)

Título emitido pelo Governo Brasileiro para captar recursos no mercado financeiro para a execução e o financiamento das suas dívidas. O título BTN (Bônus do Tesouro Nacional) não existe mais.

Bull

Pessoa com uma previsão otimista sobre o desempenho dos mercados. Bull é uma posição antagônica à posição do Bear.

Bull Market

Designação para um mercado que apresenta o preço de seus ativos em alta. Mercado em ascensão ou em euforia. Tendência de alta generalizada das cotações, relativamente prolongada, refletindo o sentimento otimista dos investidores.

Bullish

Termo em língua inglesa utilizado para designar uma tendência de valorização dos preços num determinado mercado financeiro. Reflete, portanto, um sentimento de otimismo por parte dos investidores.

Buyer market

Designação para um mercado que está favorável aos compradores.

BVL-30

Índice de ações que agrupa os 30 títulos mais líquidos do mercado português.

BVRJ (Bolsa de Valores do Estado do Rio de Janeiro)

A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro foi a primeira bolsa de valores a ser fundada no Brasil. Antes do início formal de suas operações, em 1845, os negócios – com produtos como fretes de navio e mercadorias de importação e exportação – eram realizados em uma espécie de pregão ao ar livre e os corretores eram chamados zangões.

A atividade ganhou grande impulso a partir da vinda da família real para o Brasil, o que levou às primeiras tentativas de organização do mercado. Surgiu aí o conceito de Praça de Comércio, algo bem parecido com a noção de pregão organizado.

Praticamente todos os grandes momentos econômicos do país transitaram pela Bolsa do Rio, desde o Encilhamento – primeira grande febre especulativa, gerada a partir da decisão do governo republicano recém instalado em promover o crescimento econômico a partir da emissão de moeda – até os leilões de privatização das grandes empresas estatais que marcaram a guinada da economia brasileira em direção à retirada de grandes setores do controle do Estado, isto a partir da adoção do Programa Nacional de Desestatização, em 1991.

Com a evolução do mercado acionário, acordos de integração, a partir de 2000, transferiram a negociação de ações no País para a BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo). Em 2002, a BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) adquiriu os títulos patrimoniais da BVRJ (Bolsa de Valores do Estado do Rio de Janeiro), passando a deter os direitos de administração e operacionalização do sistema de negociação de títulos públicos, o Sisbex.