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C

Cabeça e Ombros

Tipo de padrão de reversão gráfico que representa um sinal de que a tendência corrente de um determinado ativo inverter-se-á. Este típico padrão de reversão caracteriza-se por descrever graficamente a conformação de uma cabeça (head) e de dois ombros (shoulders). Este padrão ocorre quando determinado ativo encontra-se em tendência forte de alta de preços e executa um novo topo com alto volume de negócios associado. Esse primeiro topo é seguido por uma realização formando o primeiro ombro, designado de ombro esquerdo. Após essa primeira desvalorização dos preços do ativo, estes se valorizam novamente, executando um segundo topo mais alto que o primeiro, entretanto, apresentando um menor volume de negócios associado. Esse segundo topo é seguido por uma nova realização executando um fundo mais ou menos no mesmo patamar de preço do primeiro ombro, caracterizando assim, a formação gráfica da cabeça do padrão. A união do primeiro fundo, que caracterizou a formação do primeiro ombro do padrão, com o segundo fundo, que caracterizou a formação da cabeça do padrão, forma uma linha de suporte, designada de linha de pescoço. A formação de um novo topo, mais baixo que o topo anterior (topo da cabeça do padrão), após esse segundo fundo, caracterizará a formação do segundo ombro, designado de ombro direito. Geralmente, esse terceiro topo está associado a um volume de negócios menor que o segundo topo. A confirmação do padrão de reversão ocorre com a penetração da linha de pescoço. O prognóstico para a variação dos preços deste determinado ativo é de uma desvalorização considerável. A amplitude de variação mínima prevista para este movimento de desvalorização equivale à distância entre a linha de pescoço e o topo da cabeça do padrão de reversão. O movimento de desvalorização dos preços do ativo após a penetração da linha de pescoço pode ser precedido por um movimento de pull-back. O tempo de resolução desse padrão é de 1 (um) até 3 (três) meses. Muitas vezes pode ocorrer a formação de mais de um ombro de cada lado da cabeça, ou mesmo, a formação de mais de uma cabeça. Entretanto, o padrão é normalmente simétrico, ou seja, a formação de mais de um ombro antes da formação da cabeça, favorecerá a formação de mais de um ombro após a formação da cabeça, em uma quantidade igual à formada anteriormente. Também conhecido por O-C-O (Ombro-Cabeça-Ombro) e pelo sinônimo em língua inglesa Head and shoulders.

Cabeça e Ombros invertidos

Tipo de padrão de reversão gráfico que representa um sinal de que a tendência corrente de um determinado ativo inverter-se-á. Este típico padrão de reversão caracteriza-se por descrever graficamente a conformação de uma cabeça (head) e de dois ombros (shoulders) invertidos. Este padrão ocorre quando determinado ativo encontra-se em tendência forte de baixa de preços e executa um novo fundo. Esse primeiro fundo é seguido por uma valorização dos preços do ativo, formando o primeiro ombro invertido, designado de ombro invertido esquerdo. Após essa primeira valorização dos preços do ativo, estes se desvalorizam novamente, executando um segundo fundo mais baixo que o primeiro. Esse segundo fundo é seguido por uma nova valorização executando um topo mais ou menos no mesmo patamar de preço do primeiro ombro invertido, caracterizando assim, a formação gráfica da cabeça invertida do padrão. A união do primeiro topo, que caracterizou a formação do primeiro ombro invertido do padrão, com o segundo topo, que caracterizou a formação da cabeça invertida do padrão, forma uma linha de resistência, designada de linha de pescoço. A formação de um novo fundo, mais alto que o fundo anterior (fundo da cabeça invertida do padrão), após esse segundo topo, caracterizará a formação do segundo ombro invertido, designado de ombro invertido direito. A confirmação do padrão de reversão ocorre com a penetração da linha de pescoço. O prognóstico para a variação dos preços deste determinado ativo é de uma valorização considerável. A amplitude de variação mínima prevista para este movimento de valorização equivale à distância entre a linha de pescoço e o topo da cabeça invertida do padrão de reversão. O movimento de valorização dos preços do ativo após a penetração da linha de pescoço pode ser precedido por um movimento de pull-back. O tempo de resolução desse padrão é de 1 (um) até 3 (três) meses. Muitas vezes pode ocorrer a formação de mais de um ombro invertido de cada lado da cabeça invertida, ou mesmo, a formação de mais de uma cabeça invertida. Entretanto, o padrão é normalmente simétrico, ou seja, a formação de mais de um ombro invertido antes da formação da cabeça invertida, favorecerá a formação de mais de um ombro invertido após a formação da cabeça invertida, em uma quantidade igual à formada anteriormente. Também conhecido por O-C-O invertido (Ombro-Cabeça-Ombro invertido) e pelo sinônimo em língua inglesa Head and shoulders.

CAC-40 Compagnie des Agents de Change 40 Index

Índice de referência da Bolsa de Valores de Paris (Paris Stock Exchange) ponderado com base no valor de mercado de 40 (quarenta) ações de empresas francesas negociadas nesta bolsa de valores.

Cadastro de clientes

Conjunto de dados e informações gerais sobre a qualificação dos clientes das sociedades corretoras.

Cadeia de valor

Modelo organizacional desenvolvido por Michael Porter baseado no conjunto de atividades desenvolvidas por uma empresa, desde o desenvolvimento de um produto até ao serviço pós-venda deste mesmo produto. A empresa deve avaliar a sua atividade, aferindo qual a sua eficácia e eficiência dentro desta cadeia de valor. Existem 5 (cinco) categorias genéricas dentro de uma organização: logística interna, operações, logística externa, marketing e vendas e serviço ao cliente.

Caderneta de poupança

Tipo de investimento tradicional que permite ao investidor aplicar em conta bancária do tipo poupança, um valor em dinheiro, que acumula juros e correção monetária, e apresenta liquidez a cada 30 dias. O investimento em caderneta de poupança apresenta atualmente uma taxa de juros de 0,5% ao mês mais a TR (Taxa Referencial), que varia mensalmente. É o único tipo de investimento garantido pelo Governo Federal, sendo também isento de imposto de renda. Os recursos financeiros depositados em caderneta de poupança são destinados ao financiamento da construção e da compra de imóveis. A caderneta de poupança é um investimento de renda fixa (0,5% + TR) com rendimento mensal do dinheiro depositado.

Caixa de registro e liquidação

Empresa responsável pela liquidação e pela compensação das negociações a vista, a termo e de opções, realizadas em bolsa de valores.

Caixa Econômica

Instituição de crédito semelhante aos bancos, associada ou pertencente a uma associação mutualista beneficente, de caráter social. Não possui acionistas e nem fins lucrativos. As caixas econômicas possuem um estatuto legal próprio e exercem uma atividade bancária restrita, pois algumas operações bancárias estão-lhes vedadas por lei. Assim, as caixas econômicas captam recursos através essencialmente de poupanças de particulares sob a forma de depósitos, que são aplicados na concessão de empréstimos hipotecários, e sobre penhores; e através da aquisição de títulos.

Calispa

Empresa controlada pela BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo), cuja função é compensar e liquidar financeiramente as operações realizadas na BOVESPA.

Call

Termo em língua inglesa geralmente utilizado para designar uma opção de compra de ações.

Câmara de Compensação

(1) Instituição não ligada à bolsa de valores, que garante o cumprimento e a integridade de todos os contratos assumidos por vendedores e compradores nas bolsas de valores. (2) Sistema que compatibiliza as posições compradas com as vendidas, de forma a garantir o fiel cumprimento de obrigações contratuais assumidas em mercados organizados de futuro e de opções. Para tal, interpõe-se entre o comprador e o vendedor, comprando a quem vende e vendendo a quem compra. Os direitos e deveres do comprador e vendedor passam para a esfera da Câmara, que assim garante o cumprimento do contrato, independentemente de a contraparte a cumprir ou não. Esse processo apóia-se em sólido sistema de salvaguardas financeiras. Também conhecido pelo termo em língua inglesa clearing house. (3) Organização que reúne vários bancos de uma localidade com o objetivo de liquidar os débitos entre eles, compensando todos os cheques emitidos contra cada um dos seus membros, mas apresentados para cobrança em qualquer um dos outros.

Candlesticks

Forma de gráfico de ações, originalmente desenvolvido no Japão por um negociador de arroz chamado Munehisa Homma, na qual cada unidade ou período de tempo apresentará uma vela desenhada de acordo com um conjunto de regras. O valor máximo de uma cotação durante um determinado período é representado por uma linha vertical sobre a vela (sombra superior). O comprimento desta linha varia de acordo com a amplitude de variação do preço de máximo (ponto mais alto da sombra superior) em relação ao preço de abertura (período de baixa ou de desvalorização do preço da ação) ou de fechamento (período de alta ou de valorização do preço da ação) do período. O valor mínimo de uma cotação durante um determinado período é representado por uma linha vertical sob a vela (sombra inferior). O comprimento desta linha varia de acordo com a amplitude de variação do preço de mínimo (ponto mais baixo da sombra inferior) em relação ao preço de abertura (período de alta ou de valorização do preço da ação) ou de fechamento (período de baixa ou de desvalorização do preço da ação) do período. O intervalo de preços entre a abertura e o fechamento do período é representado por um retângulo (corpo da vela) entre as linhas verticais (sombra superior e sombra inferior) previamente traçadas. Em um período de baixa ou de desvalorização do preço da ação, o preço de abertura situa-se no ponto mais alto do corpo da vela, o preço de fechamento situa-se no ponto mais baixo da vela, e o corpo da vela pode apresentar uma coloração preta ou vermelha. Em um período de alta ou de valorização do preço da ação, o preço de abertura situa-se no ponto mais baixo do corpo da vela, o preço de fechamento situa-se no ponto mais alto da vela, e o corpo da vela pode apresentar uma coloração branca (vazada) ou verde. As velas representadas em um determinado gráfico de ações podem apresentar determinados padrões entre si, que podem prenunciar mudança de tendência de variação dos preços de determinada ação. Estes padrões são chamados padrões de reversão. O gráfico de velas também é conhecido pelo termo em língua portuguesa gráfico de velas.

Capital

(1) Conjunto de todos os recursos, bens e valores, mobilizados para a constituição de uma empresa. (2) Recurso financeiro necessário ao investimento.

Capital aberto

Empresa que possui suas ações: (1) registradas na CVM (Comissão de Valores Mobiliários); (2) distribuídas entre um determinado número de acionistas; (3) que podem ser negociadas em bolsas de valores ou no mercado de balcão. Também conhecido por companhia aberta.

Capital aberto

Empresa que possui suas ações:

(1) registradas na CVM (Comissão de Valores Mobiliários);
(2) distribuídas entre um determinado número de acionistas;
(3) que podem ser negociadas em bolsas de valores ou no mercado de balcão. Também conhecido por companhia aberta.
Capital autorizado

Limite estatutário, de competência de assembléia geral ou de conselho de administração, para aumentar o capital social de uma empresa.

Capital circulante

Bens de consumo da empresa no decurso da sua atividade produtiva, tais como: as matérias primas, os bens armazenáveis adquiridos ou produzidos pela sociedade, a energia elétrica etc.

Capital de giro

Capital utilizado pela empresa para financiar sua produção, suas vendas e seu estoque.

Capital de risco

Capital investido em atividades ou investimentos, nos quais existe a possibilidade de perdas, e ao mesmo tempo, a possibilidade de ganhos superiores aos habituais. Normalmente, este tipo de capital é assegurado por uma entidade externa especializada. A utilização deste tipo de capital acontece mais freqüentemente em fases de início de crescimento da empresa. Existem várias formas de capital de risco: sociedades de Venture Capital, sociedades de Business Angels etc.

Capital de terceiros

Valor dos recursos de terceiros utilizados para a manutenção da atividade de uma empresa.

Capital especulativo

Tipo de capital que busca apenas obter vantagens de uma determinada situação, não trazendo qualquer tipo de benefícios para a economia ou para o setor no qual se encontra investido.

Capital externo

Capital de origem estrangeira.

Capital fechado

Empresa com capital de propriedade restrita, cujas ações não podem ser negociadas em bolsas de valores ou no mercado de balcão.

Capital financeiro

Capital representado por títulos, obrigações, certificados e outros papéis negociáveis e que podem ser convertidos em dinheiro rapidamente.

Capital garantido

Modalidade de fundo de renda variável que protege o investimento inicial no caso de uma variação negativa do Índice Ibovespa. A rentabilidade do fundo de capital garantido é positiva, caso a rentabilidade do Índice Ibovespa também seja positiva. Caso o valor do Índice Ibovespa variar negativamente, o investidor tem assegurado que receberá no vencimento da aplicação a mesma quantia inicialmente investida.

Capital permanente

Capital constituído pela soma do passivo de médio prazo e de longo prazo com os capitais próprios de uma empresa, incluindo as ações preferenciais.

Capital social

Quantidade total de capital de uma sociedade anônima, que os acionistas vinculam a seu patrimônio como recursos próprios, destinados ao cumprimento dos objetivos da mesma. Os recursos financeiros fornecidos pelos acionistas são, normalmente, em forma de dinheiro; entretanto, podem também ser fornecidos em espécie (entrada de bens), caso sejam cumpridas as condições legalmente estabelecidas para esse efeito. O capital social tem caráter de permanência na empresa. Também conhecido pelo termo em língua inglesa equity capital.

Capital social subscrito a integralizar

Parcela de subscrição que o acionista deverá pagar, de acordo com determinação do órgão que autorizou o aumento de capital de uma sociedade.

Capital social subscrito e realizado

Quantidade total de capital social acrescido da parcela de subscrição paga pelo acionista.

Capital subscrito

Valor efetivamente depositado na empresa pelos acionistas.

Capitalização

Aumento do patrimônio de uma empresa com a injeção de dinheiro novo. Há basicamente duas formas de capitalização: pela emissão de ações ou títulos (que são vendidos, e o dinheiro resultante é incorporado ao capital da empresa) ou pela venda de parte da companhia a um novo sócio.

Capitalização Bolsista

Valor de mercado dos capitais próprios de uma empresa cotada em bolsa de valores (caso todas as ações representativas do capital social da empresa estejam admitidas à cotação). O valor é determinado pelo produto da cotação corrente das ações com o número de ações admitidas à cotação.

CAPM (Capital Asset Pricing Model)

Modelo que estuda a relação entre risco estimado e a rentabilidade estimada. O modelo baseia-se na teoria na qual os investidores exigem uma maior rentabilidade para assumirem maiores riscos. O modelo firma que a rentabilidade de um ativo resulta da soma de uma taxa de juro sem risco com um prêmio de risco.

Captação

Obtenção de recursos para aplicação a curto, médio e/ou longo prazos.

Carência

(1) Período de tempo em que o investidor está impedido, ou poderá sofrer alguma penalização, caso resgate os seus investimentos em um fundo de investimento. (2) Período de tempo adotado nos seguros de vida e de saúde em substituição ao exame médico. Período em que a responsabilidade do segurador, em relação ao contrato de seguro, fica suspensa, a não ser por morte acidental. Falecendo o segurado de morte natural durante o referido período, sem que seja devida indenização, total ou parcial, os prêmios pagos são restituídos ao beneficiário indicado.

Carregamento

Acréscimo ou margem adicionada.

Carta de Crédito

Carta cujo signatário autoriza o destinatário a entregar a uma terceira pessoa certa importância em dinheiro ou uma determinada quantidade de mercadorias.

Cartão Co-Branded

Variação do cartão de afinidade. O cartão carrega o logotipo da empresa associada e a bandeira, trazendo vantagens específicas para os seus associados, como: milhagem áreas e descontos progressivos na anuidade.

Cartão de débito

Cartão em que você é debitado em conta corrente no ato da compra.

Carteira

Valor que uma pessoa física ou jurídica possui em um tipo de investimento. Também conhecido pelo termo em língua inglesa portfólio.

Carteira de ações

Conjunto de ações de diferentes empresas, de propriedade de pessoas físicas ou jurídicas.

Carteira de títulos

Conjunto de títulos de rendas fixa e variável, de propriedade de pessoas físicas ou jurídicas.

Carteira eficiente

Carteira de títulos que oferece o menor risco (desvio-padrão) para uma dada rentabilidade esperada, e a maior rentabilidade esperada para um dado nível de risco.

Cartel

Termo utilizado normalmente para definir grupos empresariais que se unem para controlar a oferta de determinado produto e obter preços mais altos. Para fazer isso, esses grupos impedem que novas empresas atuem no setor. Quando isso acontece, eles passam a praticar preços artificialmente baixos, até que o novo concorrente não consiga mais vender seus produtos e acabe quebrando.

Casa da Moeda

Instituição que fabrica moedas e imprime cédulas no Brasil sob a determinação do BACEN (Banco Central). Ela detém ainda o monopólio sobre a impressão de passaportes e selos postais.

Cash

Dinheiro em numerário (notas ou moedas) ou ativos facilmente transformáveis em numerário (notas ou moedas). Sinônimo em língua inglesa para dinheiro em numerário.

Cash and carry

Compra de um título e venda simultânea de um contrato futuro, sendo o respectivo saldo financiado por um empréstimo ou por fundos obtidos através de acordos de recompra.

Cash Cow

Negócio ou empresa que gera uma continuidade de cash flows positivos ao longo do tempo. Este tipo de negócio apresenta normalmente marcas bem estabelecidas no mercado, cuja familiaridade estimula a compra repetida por parte dos consumidores.

Cash flow

Registro da entrada e da saída de recursos de uma empresa, órgão público ou governo. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa fluxo de caixa.

Caução

Depósito de títulos ou valores efetuados para o credor, visando garantir o cumprimento de obrigação assumida.

Cautela

Certificado que materializa a existência de um determinado número de ações. Conhecida também por título múltiplo.

CBLC Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia

Sociedade anônima com capital fechado, com sede na capital do estado de São Paulo, que provê serviços de compensação, liquidação e controle de risco das operações. A CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia) também presta o Serviço de Custódia Fungível de ativos e administra o Banco de Títulos CBLC - BTC. É uma organização auto-reguladora, supervisionada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

C-BOND

Título da dívida externa brasileira mais negociado no mercado internacional. O nome oficial do C-BOND é Front-Loaded Interest Reduction with Capitalization Bond. O C-BOND foi emitido em Abril de 1994, possui prazo de 20 anos (vencimento em 2014) e taxa de juros fixa de 8% ao ano.

CBOT (Chicago Board of Trade)

Bolsa de mercadorias sediada na cidade americana de Chicago, onde se realiza basicamente a negociação de contratos de compra e de venda de commodities.

CCAM (Caixa de Crédito Agrícola Mútuo)

Instituições de crédito de natureza bancária que possuem um estatuto próprio, não podendo praticar, entretanto, todo o tipo de operações bancárias, somente as mais tradicionais. Destinam-se essencialmente a promover e apoiar o investimento no setor agrícola dos seus associados, bem como, o desenvolvimento da região que representam. São muito numerosas e de pequena dimensão (regional). Quase todas pertencem ao SICAM (Sistema de Investimento do Crédito Agrícola Mútuo), supervisionado pela CCCAM (Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo). Os seus recursos são provenientes dos depósitos dos associados ou de terceiros, das linhas de financiamento do IFADAP e de empréstimos comunitários. Os recursos são aplicados na concessão de crédito aos sócios, geralmente, com a finalidade de financiar investimentos na agricultura, pecuária, silvicultura e outras atividades de desenvolvimento regional.

CD (Certificado de Depósito)

Certificado representativo de um depósito, emitido por um banco. Este tipo de título é negociado em um mercado secundário próprio.

CDB (Certificado de Depósito Bancário)

Título privado emitido por bancos de investimento e por bancos comerciais, representativo de depósitos a prazo. O CDB (Certificado de Depósito Bancário) comprova que o seu proprietário possui um depósito bancário remunerado na instituição financeira emissora. Pode ser comprado e vendido e rende juros O objetivo da emissão de CDB (Certificado de Depósito Bancário) pelo setor privado é a captação de recursos. A taxa de rentabilidade do CDB (Certificado de Depósito Bancário) é pré-fixada ou indexada em TR, e expressa em percentual anual. O CDB (Certificado de Depósito Bancário) pode ser transferível por endosso nominativo, ou seja, pode ser vendido a qualquer hora, dentro do prazo contratado, com pequeno deságio. Também conhecido por depósito a prazo. A medida provisória 542 do Plano Real estabelece que: (1) o prazo mínimo para os títulos pré-fixados é de 30, 60 ou 90 dias; (2) o prazo mínimo para os títulos indexados em TR é de 120 dias.

CDC (Crédito Direto ao Consumidor)

Financiamento pessoal concedido para aquisição de bens e serviços. O crédito é geralmente utilizado para a aquisição de eletrodomésticos e veículos.

CDI (Certificado de Depósito Interbancário)

Título privado de renda fixa que representa as operações de crédito executadas entre os bancos. A taxa de juros deste tipo de investimento é divulgada diariamente e é originada da média de juros negociada entre as instituições financeiras. As operações de empréstimo executadas entre as instituições financeiras são fechadas por meio eletrônico e registradas nos computadores das instituições envolvidas e nos terminais do CETIP (Central de Custódia e Liquidação de Títulos Privados). Assim como o CDB (Certificado de Depósito Bancário), esta é uma modalidade de aplicação que pode render tanto uma taxa de juros fixa quanto um taxa de juros variável. No entanto, o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é negociado exclusivamente entre bancos. A maioria das operações é negociada por um dia. A taxa média diária do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) de um dia é utilizada como referencial para o custo do dinheiro (juros). Por este motivo, esta taxa também é utilizada como referencial para avaliar a rentabilidade das aplicações em fundos de investimento.

CEO (Chief Executive Officer)

Principal responsável pelas atividades de uma determinada empresa. Habitualmente, CEO é o título também atribuído ao Presidente do Conselho de Administração de uma empresa.

Certificado

Documento que comprova a existência e a posse de determinada quantidade de ações.

Certificado de depósito

Título representativo das ações depositadas em uma instituição financeira. Algumas empresas do MERCOSUL são negociadas nas bolsas de valores brasileiras por meio desse mecanismo.

Certificado de desdobro

Comprovante do desdobramento de um certificado de ações em vários outros.

Certificado do participante

Documento particular do participante que registra as características principais do plano de previdência contratado, em especial as cláusulas e critérios relativos aos benefícios.

Cessão de cotas

Ato de ceder a titularidade das cotas de um fundo para outra pessoa.

Cesta básica

Conjunto de bens que satisfazem as necessidades básicas de uma família de trabalhadores. O conceito de necessidades básicas varia conforme o nível médio de renda da população alvo. Como exemplo pode-se citar a cesta básica elaborada pelo PROCON de São Paulo, que computa o preço médio de uma cesta de produtos alimentares, de higiene e de limpeza, consumidos por uma família padrão de quatro pessoas, com renda de 10,3 salários mínimos, na região metropolitana de São Paulo.

Cesta de Moedas

Recurso utilizado como índice de variação de ativos financeiros para evitar variações bruscas de uma única moeda. Na prática, estabelece-se um conjunto de moedas de diferentes países (geralmente desenvolvidos) que entram na cesta. Determina-se então uma média ponderada para cada uma destas moedas, e o resultado é uma espécie de moeda internacional de referência, que corresponde aos direitos de saque no FMI (Fundo Monetário Internacional). A medida foi adotada pela primeira vez em 1971, com a desvalorização do dólar americano.

CETIP (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos)

Instituição sem fins lucrativos, criada em conjunto pelas instituições financeiras e pelo BACEN (Banco Central), em março de 1986, para fornecer mais agilidade e segurança às operações realizadas com títulos privados. Local onde se custodiam, registram e liquidam financeiramente as operações executadas com todos os papéis privados e os títulos estaduais e municipais excluídos das regras de rolagem. Na CETIP (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos) ficam garantidas as operações, pois quem compra tem certeza da validade do título e quem vende tem certeza do recebimento do valor.

CFO (Chief Financial Officer)

Principal responsável pelas atividades ligadas à área financeira de uma determinada empresa. Habitualmente, CFO é o título também atribuído ao Diretor Financeiro de uma empresa.

CGPC (Conselho de Gestão da Previdência Complementar)

Órgão normativo federal que integra a estrutura do Ministério da Previdência Social, estabelecendo as diretrizes das atividades dos fundos de pensão. O CGPC (Conselho de Gestão da Previdência Complementar) é composto pelo Governo Federal (Ministérios da Previdência, Fazenda e Planejamento), pelos fundos de pensão, pelos participantes e assistidos e pelos patrocinadores e instituidores de planos de previdência.

Chamada de bônus

Resgate de bônus pelo emitente, mediante o pagamento antes do vencimento.

Chamada de capital

Subscrição de ações novas, com ou sem ágio, para aumentar o capital de uma empresa.

Chinese Wall

Conjunto de procedimentos e de políticas internas da instituição que visa estabelecer uma barreira à comunicação entre diferentes indivíduos ou setores de uma mesma empresa, de modo a assegurar o cumprimento da legislação vigente sobre a segregação da administração de recursos de terceiros das demais atividades da instituição. Termo em língua inglesa sinônimo para Muralha da China.

Ciclo de vida do produto

Conceito que descreve a evolução da vida de um produto de acordo com quatro fases distintas: introdução, crescimento, maturidade e declínio.

Circuit-Break

Artifício de segurança acionado nas bolsas de valores para interromper o pregão. Na Bovespa esse artifício de segurança é acionado quando o índice Ibovespa desvaloriza-se em 10%. Neste momento, soa-se uma sirene que cessa as negociações durante meia hora. Esse artifício de segurança volta a funcionar se a queda persistir e alcançar 15% de desvalorização do índice Ibovespa.

Cisão

Processo de transferência, por uma empresa, de parcelas de seu patrimônio a uma ou mais sociedades, já existentes ou constituídas para esse fim, extinguindo-se a empresa cindida se houver versão de todo o seu patrimônio.

Clearing

Termo utilizado para designar instituições que, como a CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia), prestam serviços de compensação e liquidação de operações realizadas em bolsas de valores ou em outros mercados organizados. Tais instituições são responsáveis pelo cálculo das obrigações dos participantes do mercado para a liquidação de suas operações, por meio da troca de ativos por seus respectivos valores financeiros, podendo também ser responsáveis pela transferência dos títulos e crédito dos saldos a seus participantes.

Clímax de compra

Rápida variação positiva das cotações, que define o cenário para uma queda posterior abrupta. Uma variação positiva deste tipo atrai um conjunto potencial de compradores para a ação, criando um forte desequilibro entre compradores e vendedores: o alto preço das cotações diminui o interesse de novos compradores para esta ação, o que proporciona uma rápida variação negativa das cotações, à medida que os antigos compradores forem se desfazendo das ações.

Clube de investimentos

Grupo de pessoas físicas (máximo de 150), que aplica recursos em uma carteira diversificada de ações, administrada por uma instituição financeira autorizada.

Clearing BM&F

Sistema que compatibiliza as posições compradas com as vendidas, de forma a garantir o fiel cumprimento de obrigações contratuais assumidas perante a BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros). O Clearing BM&F tem como responsabilidade: registrar as operações realizadas, acompanhar e controlar a evolução das posições em aberto, compensar financeiramente os fluxos de pagamentos, efetuar a liquidação física e financeira dos contratos e administrar as garantias financeiras exigidas dos participantes. Esse processo apóia-se em sólido sistema de salvaguardas financeiras.

Clearing House

Sistema que compatibiliza as posições compradas com as vendidas, de forma a garantir o fiel cumprimento de obrigações contratuais assumidas em mercados organizados de futuro e de opções. Para tal, interpõe-se entre o comprador e o vendedor, comprando a quem vende e vendendo a quem compra. Os direitos e deveres do comprador e vendedor passam para a esfera da Câmara, que assim garante o cumprimento do contrato, independentemente de a contraparte a cumprir ou não. Esse processo apóia-se em sólido sistema de salvaguardas financeiras. Também conhecido pelo termo em língua portuguesa câmara de compensação.

CMN (Conselho Monetário Nacional)

Órgão federal normativo, responsável pela fixação das diretrizes da política monetária, cambial e creditícia do País, de forma a compatibilizar estas políticas com as metas econômicas do Governo Federal. O órgão executor destas diretrizes é o BACEN (Banco Central). Atualmente o CMN (Conselho Monetário Nacional) é composto pelo Presidente do BACEN (Banco Central) e pelos Ministros da Fazenda e do Planejamento.

CNBV (Comissão Nacional de Bolsas de Valores)

Associação civil sem fins lucrativos, que tem a função de representar os interesses das bolsas de valores do País perante as autoridades monetárias e reguladoras do mercado de valores mobiliários.

CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados)

Órgão federal normativo responsável pela fixação das diretrizes e normas da política de seguros privados. O CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) é composto pelo Ministro da Fazenda (Presidente), por um representante do Ministério da Justiça, por um representante do Ministério da Previdência Social, pelo Superintendente da Superintendência de Seguros Privados, por um representante do Banco Central do Brasil e por um representante da Comissão de Valores Mobiliários.

Cobertura

Garantia de indenização ao segurado ou aos seus beneficiários dos prejuízos decorrentes da ocorrência de um dos riscos previstos no contrato do seguro.

Cobertura cruzada

Cobertura de risco relativa a uma posição em um dado ativo através de um contrato de futuro sobre um ativo similar, mas, no entanto, diferente.

Coeficiente Beta

Medida de volatilidade de uma ação em relação ao mercado. O coeficiente beta revela o grau de influência das variações globais do mercado na evolução da cotação dessa ação ou carteira de ações, medindo assim o seu risco sistemático. Exemplo: se o índice do mercado apresentar uma valorização de 10%, a cotação de uma ação cujo coeficiente beta seja de 0.5, valorizará 5%. A ação cujo coeficiente beta seja superior a 1 (um), caracteriza-se como volátil. A ação cujo coeficiente beta seja inferior a 1 (um), caracteriza-se como volátil ou defensiva.

Coeficiente de correlação

Medida estatística que descreve o grau (e o sentido) da relação entre o movimento de duas variáveis. O coeficiente de correlação oscila entre - 1 e + 1. Quando o valor é - 1, considera-se a correlação como negativa perfeita. Quando o valor é + 1, considera-se a correlação como positiva perfeita. Quanto maior for o valor absoluto deste coeficiente, maior é o grau de associação entre as duas variáveis. Se o valor for positivo, as variáveis movimentam-se no mesmo sentido. Se for negativo, as variáveis movimentam-se em sentidos opostos.

COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social)

Imposto que incide sobre o faturamento bruto das empresas.

Collar

Limite superior e limite inferior da taxa de juros de uma emissão de títulos com taxa de juros variável.

Colocação direta

Aumento de capital realizado pela subscrição de ações, pelos atuais acionistas, diretamente em uma empresa.

Colocação indireta

Aumento de capital realizado mediante subscrição, no qual a totalidade das ações é adquirida por uma instituição financeira ou por um grupo reunido em consórcio, para posterior colocação no mercado secundário.

Combinação de opções

Compra ou venda de duas ou mais séries de opções sobre a mesma ação-objeto, porém com preços de exercício e/ou datas de vencimento diferentes.

Comercial

(1) Aquilo que se pode comercializar ou trocar por dinheiro (2) Pessoa que trabalha na área comercial ou na área de marketing.

Comercialização

Ato de comercializar ou ato de fazer comércio; ato de transacionar um bem; ato de trocar um ativo por dinheiro.

Comércio

Negócio que consiste na compra e na venda de produtos ou de mercadorias: troca de bens por dinheiro.

Comissão bancária

Remuneração cobrada pelas instituições de crédito, quando estas atuam como intermediários financeiros.

Comissão de cartão de crédito

Comissão paga pelo estabelecimento à instituição que o afiliou pela utilização do cartão por parte do usuário. Esta comissão varia de acordo com a negociação entre a instituição e o estabelecimento.

Comissão de resgate

Remuneração cobrada no momento do resgate/venda de títulos ou unidades de participação de fundos de investimento. O valor da comissão de resgate incide sobre o valor total do investimento. Normalmente, quanto maior o tempo de permanência em determinado investimento, menor é a comissão de resgate.

Comissão de subscrição

Remuneração cobrada no momento da aquisição/compra de títulos ou unidades de participação de fundos de investimento. A sua existência influencia o prazo das aplicações, já que obriga a um maior tempo de permanência no investimento, para que o seu efeito (cobrança da comissão de subscrição) se dilua no decorrer do tempo.

Comitê da moeda

Método de administração monetária em que um país só pode emitir moeda quando possui reservas em igual valor de moeda estrangeira. É um sistema que parte da idéia da conversibilidade - ou seja, da possibilidade de trocar moeda nacional por dólar ou outra moeda forte. Também conhecido pelo termo em língua inglesa currency board.

Comitente

Pessoa que delega o ato de comprar, vender ou praticar qualquer ação a outra pessoa, sob as suas ordens e por sua conta, mediante certa remuneração ou comissão.

Commercial paper

Nota promissória emitida por uma empresa no mercado externo para captação de recursos em curto prazo, gerando, portanto uma dívida de curto prazo para a empresa. Uma modalidade de captação de recursos no exterior para atender necessidades financeiras de uma empresa (expansão, investimentos etc.).

Commodity

Mercadoria ou bem econômico. Expressão atribuída a bens comerciáveis, como produtos agro-pecuários e recursos naturais. Os produtos são produtos em estado bruto ou com um grau muito pequeno de industrialização, produzidos em escala mundial e de grande importância econômica internacional porque são amplamente negociados entre importadores e exportadores. Os ativos são negociados sob a forma de contratos em bolsas de mercadorias.

Companhia aberta

Empresa que possui suas ações:

(1) registradas na CVM (Comissão de Valores Mobiliários); (2) distribuídas entre um determinado número de acionistas; (3) que podem ser negociadas em bolsas de valores ou no mercado de balcão. Também conhecido por capital aberto.

Compliance

Conjunto de regras e instruções de controles internos e certificações de qualidade e ética profissional nas atividades bancárias e de gestão de recursos - ditadas pelo BACEN (Banco Central).

Compra em margem

Aquisição de ações em mercado a vista, com recursos obtidos pelo investidor por meio de um financiamento com uma sociedade corretora que opere em bolsa de valores. A compra em margem é uma modalidade de operação da conta margem.

Compulsório

Parte dos recursos aplicados em depósitos à vista e a prazo que ficam retidos no BACEN (Banco Central), por determinação do mesmo. "Recolher o compulsório" significa a obrigação que as instituições financeiras têm de depositar no BACEN (Banco Central) o percentual por este determinado, sobre o montante de seus depósitos à vista e a prazo. Quando os responsáveis pela política econômica decidem "enxugar o mercado", ou seja, retirar dinheiro de circulação, uma forma bastante comum de fazer isso é aumentar o percentual do recolhimento compulsório.

Compulsório sobre Fundos de Investimento

Por determinação do BACEN (Banco Central), os fundos de investimento também recolhem compulsório sobre os valores aplicados no fundo. Atualmente, os fundos de curto prazo recolhem 50% de compulsório, os fundos de trinta dias recolhem 5% e os fundos de 60 dias ou mais, não recolhem compulsório. Essas diferenças nos percentuais explicam, em parte, a diferença de rentabilidade entre essas modalidades de fundos. É importante ressaltar que esses recolhimentos não afetam o investidor do fundo, pois a quantia por ele aplicada é transformada em cotas do fundo, podendo ser resgatada a qualquer momento, respeitadas as carências e independente dos valores recolhidos ao BACEN (Banco Central).

Concentração setorial

Domínio de um determinado mercado por parte de um reduzido número de empresas, sendo este grau de concentração medido com base nas suas quotas de mercado. Normalmente, a concentração excessiva conduz a situações de monopólio, havendo leis definidas pelos Estados que colocam limites a essas situações.

Concordata

Recurso jurídico concedido a empresas que não tem condições de saldar as suas dívidas. O objetivo é evitar o pedido de falência. Na concordata, a companhia continua existindo, mas tem prazo judicial para quitar os seus débitos.

Condições gerais de um seguro

Conjunto de cláusulas contratuais que obrigam e dão direitos tanto ao segurado como ao segurador. Dizem respeito a todos os contratos de um mesmo ramo de seguro.

Condições particulares de um seguro

Conjunto de cláusulas contratuais que obrigam e dão direitos tanto ao segurado como ao segurador. Dizem respeito às diferentes modalidades de cobertura que possam existir dentro de um mesmo ramo de seguro.

Condomínio

O conceito de condomínio é análogo ao de condomínio de um prédio residencial. Todo fundo de investimento é um condomínio, aberto ou fechado. Os fundos de investimento disponíveis para os investidores aplicarem são condomínios abertos, no sentido de que qualquer investidor que possua a quantia para a aplicação mínima definida e que deseje aplicar, pode ser um cotista do fundo, tornando-se então um "condômino" com direitos e obrigações estabelecidos pelo regulamento específico daquele fundo.

Confirmação

Aviso que o corretor envia ao cliente sobre a efetivação de uma negociação com ações.

Conservador

Característica do investidor ou do fundo de investimento que procura aplicações com menor risco e, portanto, com retornos mais estáveis ao longo do tempo.

Consolidação

Criação de uma nova empresa em resultado da fusão de duas empresas anteriormente existentes. A consolidação é um fenômeno de concentração empresarial.

Consolidação de contas

Processo contábil que permite a agregação das contas de todas as empresas do mesmo grupo dentro de uma mesma realidade comum, ou seja, refletidas num mesmo balanço e demonstração de resultados, normalmente referidos como documentos consolidados.

Consórcio

Grupo de empresas ligadas entre si através de diversas participações financeiras.

Conta margem

Forma de negociação de ações que possibilita ao investidor obter, em uma sociedade corretora, financiamento para compra dos títulos e/ou empréstimo dos papéis para venda: crédito que permite a um investidor a compra ou a venda de valores mobiliários, efetuada com recursos financeiros emprestados por corretores que se encontrem legal e estatutariamente autorizados a conceder esses financiamentos. Essas operações são feitas no mercado a vista de bolsa de valores. O custo e a liquidação do financiamento, bem como a remuneração do empréstimo dos títulos e sua devolução, são pactuados diretamente entre o investidor e a corretora de valores mobiliários.

Conta a pagar

Débito comercial de uma empresa: valor não titulado em dívida a fornecedor.

Conta a receber

Crédito comercial de uma empresa: valor não titulado a receber de cliente.

Contas Públicas

O resultado das contas do setor público é conhecido como déficit público - que representa o excesso de gastos do Governo (em suas diferentes instâncias: Governo Federal e Banco Central; Estados e Municípios, e, empresas estatais) frente as suas receitas. Entretanto, esta contabilidade pode ser dividida em três níveis: (1) Déficit Nominal: corresponde ao resultado nominal das contas do setor público, ou seja, não é excluído o efeito da inflação sobre o fluxo de receitas e despesas do governo; (2) Déficit Operacional: corresponde ao resultado real das contas públicas, ou seja, exclui-se do resultado nominal o efeito da inflação; (3) Déficit Primário: corresponde ao resultado fiscal das contas públicas, ou seja, exclui-se do resultado operacional a despesa com juros que o Governo tem que pagar sobre as suas dívidas. Assim, o resultado puro das contas do Governo é representado pelo déficit primário, que diz, sem o efeito da inflação e dos juros pagos sobre as suas dívidas, se ele gastou mais ou menos do que a sua receita permitia. Entretanto, com as altas taxas de juros praticadas e o crescimento da dívida mobiliária, o acompanhamento do déficit no conceito operacional vem sendo cada vez mais relevante, uma vez que a despesa com juros representa uma grande fonte de gastos para o Governo. À medida que a estabilidade de preços for se firmando no país, o conceito de déficit nominal ganhará maior relevância, pois o efeito diminuto da inflação deverá dar novo sentido a esta estatística - tendendo a substituir a relevância do conceito operacional. O Banco Central divulga estes três conceitos de déficit público, só que sob a ótica da necessidade do seu financiamento. Ou seja, é divulgada a série de necessidades de financiamento do setor público, que é o mesmo que dizer: se o governo tem necessidade de financiamento, é por que tem déficit; enquanto que, se apresentar uma necessidade de financiamento "negativa", isso quer dizer que ele teve um superávit, ou seja, gastou menos do que arrecadou.

Contrato a termo

Contrato derivativo onde uma das partes se compromete a comprar da outra parte um determinado ativo, a um determinado preço, em uma determinada data futura. Diferentemente, dos contratos de futuros, nos contratos a termo, não existe mecanismo de ajuste diário, fato este que eleva o risco de o termo não ser honrado por uma das partes. Normalmente, as negociações a termo são negociados em mercado de balcão.

Contrato a prazo

Acordo entre duas partes em transacionar um determinado ativo (ação, obrigação, moeda, ou mercadoria) numa data futura a um preço pré-definido. Distingue-se de um contrato de futuros por não ser especificado (em termos de quantidades e maturidades), por não ser objeto de transação em bolsa de valores e por não implicar uma movimentação financeira diária consoante as variações de preço (mark-to-market). Também conhecido pelo termo em língua inglesa forward.

Contrato de câmbio

Contrato para troca de moedas. O contrato de câmbio entre dólar e real fixa a quantidade de reais que devem ser trocados por uma quantidade de dólares. Empresas exportadoras e importadoras utilizam freqüentemente contratos de câmbio, que têm suas regras estabelecidas pelo BACEN (Banco Central).

Contrato de futuros

Contrato padronizado, reversível, de compra e venda de uma dada quantidade e qualidade de um bem, ou de um serviço, num local e numa data futura específica, a um preço fixado no presente.

Contrato de opção

Contrato normalizado pelo qual o comprador adquire o direito de comprar (opção de compra ou call) ou de vender (opção de venda ou put) uma quantidade específica de um determinado bem ou instrumento financeiro a um preço fixado (preço de exercício), numa data (data de expiração) determinada (opções de estilo europeu), ou durante o período que até ela decorra (opções de estilo americano), pagando, por esse contrato de opção, um dado preço (prêmio). O vendedor assume a obrigação de vender ou de comprar o referido ativo, nas condições definidas, no caso de o comprador decidir exercer o seu direito.

Contribuição

Valor de aporte efetuado ao plano de previdência.

Controlador

Pessoa física ou jurídica ou grupo de pessoas ligadas direta ou indiretamente, que por possuírem a maioria das ações com direito a voto, tomam as decisões da empresa.

Controle acionário

Posse, por um acionista ou por um grupo de acionistas, da maior parcela de ações, com direito a voto, de uma empresa, garantindo o poder de decisão sobre ela.

Controller

Responsável pela gestão orçamental, contabilidade e auditoria interna de uma empresa.

Convergência

Tendência de aproximação entre o preço spot (à vista) de um ativo e o preço do respectivo contrato de futuros à medida que a maturidade do futuro se aproxima.

Conversão

Mudança das características de um título. No caso de ações, pode ser sua transformação, quanto à forma (de nominativa para escritural) ou quanto à espécie (de ordinárias em preferenciais ou de preferenciais para ordinárias), dependendo de deliberação de assembléia geral extraordinária e do disposto no estatuto social de uma sociedade anônima.

Conversão de passivo

Substituição de um passivo existente pela emissão de uma nova dívida.

Conversibilidade

Possibilidade de converter a moeda de um país por outra, estrangeira. No Brasil, o real é uma moeda de curso forçado, ou seja, por lei, é a única moeda aceita no país, e não é conversível.

COPOM (Comitê de Política Monetária)

Órgão do BACEN (Banco Central) que decide a política da taxa de juros.

Core business

Negócio central de uma determinada empresa, que constitui a sua atividade principal e no qual deve concentrar todos os seus esforços.

Correção

Reação do mercado a um determinado preço/cotação, resultando esta situação normalmente em uma correção ou ajuste.

Correção monetária

Reajuste periódico de certos preços na economia pelo valor da inflação passada, com o objetivo de compensar a perda do poder aquisitivo da moeda. Desde a implantação do Plano Real, em 1994, a correção monetária está oficialmente extinta no país, mas existem algumas exceções garantidas por lei.

Corretagem

Taxa de remuneração de um intermediário financeiro (corretor), aos seus clientes, pelas transações (compras e vendas) que estes efetuam no mercado da bolsa, por seu intermédio. Normalmente, essa comissão é função do montante da transação, sendo uma percentagem do volume do negócio realizado.

Corretor

Indivíduo ou entidade intermediário na compra e na venda de títulos. O corretor é ligado a uma corretora de valores responsável por realizar as ordens dos seus clientes. Também conhecido pelo termo em língua inglesa broker.

Corretora de valores

Instituição auxiliar do sistema financeiro, que opera no mercado de capitais com títulos e valores mobiliários, em especial no mercado de ações. As instituições financeiras são membros das bolsas de valores, credenciadas pelo BACEN (Banco Central), pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e pelas próprias bolsas de valores e estão habilitadas, entre outras atividades, a negociar valores mobiliários com exclusividade no pregão das bolsas. A corretora é a intermediária entre os investidores nas transações em bolsas de valores. A corretora administra carteiras de ações, fundos mútuos e clubes de investimentos, entre outras atribuições.

Corretora de mercadorias

Sociedade comercial membro da bolsa de mercadorias. No Brasil, os operadores da corretora de mercadorias fazem as operações no pregão da BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros).

Corretor de seguro

Profissional legalmente autorizado a intermediar o contrato de seguro entre a seguradora e o segurado. O corretor de seguro orienta e esclarece o segurado sobre as coberturas que se encaixam ao seu perfil.

Cosseguro

Operação em que mais de um segurador participa diretamente, em uma mesma apólice, de um mesmo risco. Cada segurador é responsável por uma quota do seguro. O prêmio pago é dividido na proporção da quota de cada segurador.

Cota

Fração de algum tipo de fundo, cujo valor evoluí dependendo da performance da carteira de investimentos adotada pelo fundo em questão. Todo valor financeiro aplicado em um fundo é transformado em uma quantidade de cotas. O investidor proprietário de cotas de determinado fundo chama-se cotista. Multiplicando a quantidade de cotas pelo valor atualizado da cota, o investidor obtém o valor atualizado do seu investimento inicial.

Cotação

Preço registrado no ato da negociação de títulos em bolsa de valores. O preço de um valor mobiliário é formado no mercado financeiro pela interação entre a oferta (oferta de venda) e a procura (oferta de compra) por determinado ativo. A cotação de um título corresponde ao valor em que a oferta de venda e a oferta de compra se equalizam, originando a transação.

Cotação ajustada

Preço de um valor mobiliário formado no mercado bolsista, expurgado das variações resultantes de aumento de capital, distribuição de dividendos, alteração do valor nominal e agregação: apenas as séries de cotações ajustadas permitem analisar a evolução das cotações das ações de uma empresa ao longo do tempo

Cotação de abertura

Cotação de um título na primeira operação realizada em um dia de negociação. Também conhecida por preço de abertura ou pelo código ABE.

Cotação de fechamento

Cotação de um título na última operação realizada em um dia de negociação. Também conhecida por preço de fechamento ou pelo código FEC.

Cotação máxima

A maior cotação registrada por um título no decorrer de um dia de negociação. Também conhecida por preço máximo ou pelo código MAX.

Cotação média

Cotação média de um título no decorrer de um dia de negociação. Também conhecida por preço médio ou pelo código MED.

Cotação mínima

A menor cotação registrada por um título no decorrer de um dia de negociação. Também conhecida por preço mínimo ou pelo código MIN.

CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira)

Contribuição federal que é cobrada sobre todo dinheiro que é movimentado de uma conta corrente, não importando o motivo da retirada, seja para pagar uma conta, seja para aplicar em um fundo de investimento. O valor da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira) é de 0,30% sobre a movimentação.

Crack

Termo em língua inglesa utilizado para designar uma desvalorização abrupta das cotações das ações para níveis extremamente baixos, após período de elevada valorização das cotações. O crack resulta de colapso da atividade econômica e/ou de colapso da confiança dos investidores. Também conhecido por crash.

Crash

Termo em língua inglesa utilizado para designar uma desvalorização abrupta das cotações das ações para níveis extremamente baixos, após período de elevada valorização das cotações. O crash resulta de colapso da atividade econômica e/ou de colapso da confiança dos investidores. Também conhecido por crack.

Creditmetrics

Metodologia de cálculo do risco de crédito de uma carteira desenvolvida pelo banco norte-americano JP Morgan. O creditmetrics busca estimar a distribuição das perdas de uma carteira, levando em conta não apenas a possibilidade de inadimplência, mas também a variação na qualidade do crédito.

Credit Score

Modelo estatístico utilizado para pontuar e classificar os proponentes do cartão.

Credores preferenciais

O Estado, em primeiro lugar, seguido dos detentores de ações e obrigações preferenciais, em segundo lugar, apresenta prioridade sobre os restantes detentores de ações ordinárias, no caso de uma liquidação de empresa e havendo insuficiência de ativos para pagamento das dívidas existentes (passivo).

Crédito rotativo

Refinanciamento de extrato pagando um valor mínimo. As instituições cobram uma taxa de juros para este refinanciamento. Também conhecido pelo termo em inglês revolving.

CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários)

Títulos de renda fixa lastreados em créditos imobiliários emitidos por sociedades securitizadoras.

O CRI pode ser emitido na forma simples ou com regime fiduciário, sendo que esta implica em constituição de patrimônio separado, administrado pela companhia securitizadora e composto pela totalidade dos créditos submetidos ao regime fiduciário que lastreiem a emissão, além da nomeação de agente fiduciário, o qual tem como função zelar pela proteção dos direitos e interesses dos beneficiários, acompanhando a atuação da companhia securitizadora na administração do patrimônio serparado, entre outras.

A Lei 9.514/97 que criou o CRI, posteriormente alterada pela MP 2.223/01 e Lei 10.931/04, também instituiu a alienação fiduciária para bens imóveis e as companhias securitizadoras.

Outra importante característica dos CRI é a isenção de imposto de renda sobre sua remuneração, para investidores pessoas físicas a partir de 01/01/2005, de acordo com a lei 11.033/94.

Cupom

(1) Título representativo do direito que um determinado investidor tem a receber de juros de obrigações. Existe um cupom para cada vencimento de juros que será entregue na data de vencimento, em troca do respectivo juro. (2) Quantidade total periódica de juros paga pelo emitente de uma obrigação durante a vida útil de um empréstimo obrigacionista.

Cupom cambial

Diferença entre a taxa de juros interna e a desvalorização da taxa de câmbio do país.

Currency board

Método de administração monetária em que um país só pode emitir moeda quando possui reservas em igual valor de moeda estrangeira. É um sistema que parte da idéia da conversibilidade - ou seja, da possibilidade de trocar moeda nacional por dólar ou outra moeda forte. Também conhecido pelo termo em língua inglesa comitê da moeda.

Curto

Operação de bolsa de valores que permite ao investidor lucrar durante a desvalorização das cotações de um mercado. O termo curto se utiliza para designar o investidor que está vendido, isto é, quando o vendedor vende um título a descoberto, ou seja, que não possuía na sua carteira, ficando com uma posição curta. Este tipo de transação tem regulamento próprio nas bolsas de valores, permitindo a especulação quando as expectativas são de descida das cotações dos títulos. Posteriormente, o vendedor terá obrigatoriamente que comprar o título vendido, procurando fazê-lo a um preço mais baixo para devolvê-lo a quem lhe o emprestou e que lhe permitiu efetuar a venda inicial (a “descoberto”). Também conhecido pelo termo em língua inglesa short selling.

Curto prazo

Prazo de duração de até 1 (um) ano.

Curva de rendimento

Representação gráfica de uma curva de rentabilidade, originada pelas taxas de juros, de um determinado investimento, ao longo do tempo, desde o início da aplicação até à sua maturidade. Também conhecido pelo termo de língua inglesa yield curve.

Curva de rendimento invertida

Representação gráfica de uma curva de rentabilidade, originada pelas taxas de juros, de um determinado investimento, quando as taxas de juros de curto prazo são maiores do que as taxas de juros de longo prazo. Uma curva de rendimento invertida é geralmente um sinal de aumento da inflação acompanhada por níveis baixos de confiança na economia.

Custo

Despesa que a empresa tem que suportar para o exercício da sua atividade. Esta despesa pode ser fixa ou variável.

Custo Brasil

Série de custos ou despesas que incidem sobre a produção, tornando difícil ou desvantajoso para o exportador colocar seus produtos no mercado internacional ou competir com importados no Brasil. Entram nesta lista custos que vão desde os encargos sociais e o excesso de impostos cobrados sobre os produtos até a falta de estradas para transportar as mercadorias.

Custo de capital

Taxa de rentabilidade que se obteria em um investimento alternativo de risco equivalente. O custo de capital pode ser calculado através da média ponderada dos custos da dívida (passivo) e dos capitais próprios.

Custo de oportunidade

Taxa de rendimento da melhor alternativa de investimento disponível, ou o mais alto rendimento que não será ganho se os fundos forem investidos em um projeto ou título específico.

Custódia

Serviço de depósito de títulos nas instituições autorizadas para seus detentores.

Custódia de títulos

Serviço de depósito de títulos e de exercício de direitos, prestado aos investidores.

Custódia fungível

Serviço de custódia no qual os valores mobiliários retirados podem não ser os mesmos valores mobiliários depositados, embora sejam da mesma espécie, da mesma qualidade e da mesma quantidade.

Custódia infungível

Serviço de custódia no qual os valores mobiliários depositados são mantidos discriminadamente pelo depositante: os valores mobiliários retirados são os mesmos valores mobiliários depositados.

Custo fixo

Custo de uma empresa que não varia proporcionalmente com o volume de produção. Exemplo: as rendas, uma avença, os ordenados do pessoal efetivo etc.

Custo variável

Custo de uma empresa que varia em função do seu volume de atividade. Exemplo: os custos das matérias primas adquiridas, o custo de energia elétrica etc.

CVM (Comissão de Valores Mobiliários)

Órgão federal normativo, criado em 1976, juntamente com o CMN (Conselho Monetário Nacional), para desenvolver, disciplinar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários não emitidos pelo sistema financeiro ou pelo Tesouro - basicamente o mercado de ações e debêntures.