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D

D+

Jargão utilizado no mercado financeiro que expressa o dia da operação e o dia da sua liquidação. O "D" significa o dia em que a operação foi comandada ou combinada verbalmente. O "+ seguido de um número" significa o número de dias necessário para que a instituição financeira efetive realmente a operação. D+0= hoje; D+1= amanhã; D+2= depois de amanhã; e assim por diante. Exemplo: as ordens de resgate em fundos de ações ocorrem geralmente em D+3. O investidor ordena o resgate hoje ("D") e o crédito em sua conta corrente ocorrerá três dias depois, com o valor da cota de "D".

Data de concessão de benefício

Data prevista para a concessão do benefício do plano de previdência.

Data de exercício

Dia em que uma opção é exercida: data de registro em pregão da operação de compra ou de venda a vista das ações-objeto da opção. O comprador da opção tem o direito de exercê-la, caso lhe seja vantajoso. O dia estabelecido para esse efeito é chamado de data de exercício.

Data de expiração

Último dia em que uma opção pode ser exercida (opções americanas) ou o dia em que a opção pode ser exercida (opções européias). A data de expiração é estabelecida nas condições gerais de cada contrato. Também conhecido por data de vencimento.

Data de inscrição

Data do registro, pela EAPP (Entidade Aberta de Previdência Privada), da proposta de inscrição do interessado em participar do plano de previdência, concomitantemente à comprovação do pagamento da primeira contribuição.

Data de registro

Última data em que o acionista deve deter oficialmente um conjunto de ações, por forma a que possa ter direito a receber dividendos. Depois desta data, diz-se que uma ação passa a estar ex-dividendo.

Data de vencimento

Último dia em que uma opção pode ser exercida (opções americanas) ou o dia em que a opção pode ser exercida (opções européias). A data de vencimento é estabelecida nas condições gerais de cada contrato. Também conhecido por data de expiração.

Data ex-direito

Data em que uma ação começará a ser negociada ex-direito (dividendo, bonificação e subscrição), na bolsa de valores. A ação passa a estar ex-direito, ou seja, depois desta data, o acionista deixa de ter direito a participar no aumento de capital anunciado. Neste dia, a ação ajusta-se para um valor teórico, cujo cálculo resultará da leitura e da interpretação das condições expressas para esse aumento de capital.

Data ex-dividendo

Data em que uma ação passa a estar ex-dividendo, ou seja, depois desta data, o acionista deixa de ter direito a receber o respectivo dividendo. Neste dia, em teoria, a ação deve corrigir logo na abertura, o valor do dividendo bruto a distribuir.

Day Trade

Conjugação de operações de compra e de venda de um determinado ativo realizadas em um mesmo dia, para um mesmo comitente, e por uma mesma sociedade corretora. As operações de compra e de venda são liquidadas por meio de um único agente de compensação, cuja liquidação é exclusivamente financeira. O objetivo do Day Trade é obter resultado financeiro em um mesmo dia.

Day trader

Tipo de corretor de valores mobiliários caracterizado pelo seu estilo de intervenção, que consiste em manter posições abertas apenas durante o dia, encerrando no final de cada dia qualquer posição que detenha.

DAX

Índice de referência da Bolsa de Valores de Frankfurt, a FWB (Frankfurter Wertpapierbörse), ponderado com base no volume negociado nos últimos 12 (doze) meses e no valor de mercado de 30 (trinta) ações de primeira linha de empresas alemãs negociadas nesta bolsa de valores.

Dead Cat Bounce

Forte valorização do preço das cotações após uma desvalorização abrupta. Normalmente, esta recuperação resulta do fato de existirem vendedores a descoberto (short sellers) que estão a fechar posições no mercado, comprando as ações e encaixando as respectivas mais-valias.

Dealer

(1) Intermediário da transação de títulos em bolsa de valores, que também pode comprar e vender títulos para a sua própria carteira. (2) Instituições financeiras autorizadas pelo BACEN (Banco Central) a participar de leilões informais de câmbio e de títulos públicos. São escolhidos entre os bancos mais ativos no mercado e têm a responsabilidade de informar os demais bancos sobre o leilão, sob pena de descredenciamento.

Debênture

Título emitido por uma sociedade anônima para captar recursos, visando investimento ou financiamento de capital de giro. Este tipo de título garante ao comprador uma renda, ao contrário das ações, cuja renda é variável. O portador de uma debênture (debenturista) é um credor da empresa que a emitiu, ao contrário do acionista, que é um dos proprietários dela. Os investidores que compram as debêntures recebem uma taxa de juros fixa ou variável sobre o valor emprestado, além do pagamento do principal correspondente ao valor unitário da debênture. Normalmente os prazos para pagamento são superiores a um ano.

Debênture conversível em ação

Tipo de debênture que, por opção de seu portador, podem ser convertida em ação, em época e condição pré-determinadas.

Dedução estatutária

Parte dos lucros de uma empresa que, conforme determinação de seu estatuto social, não é distribuída aos acionistas.

Deep in the money

Designação de uma opção que, nas atuais condições de mercado, se fosse imediatamente exercida, geraria um lucro muito significativo.

Deep out of the money

Designação de uma opção que, nas atuais condições de mercado, não geraria lucro.

Default

Sinônimo em língua francesa para calote de uma dívida.

Déficit

Relação na qual o valor total das despesas é maior que o valor total das receitas.

Déficit comercial

Relação na qual o valor total das importações de um País é maior que o valor total das exportações.

Déficit nominal

Relação na qual o valor total das despesas públicas é maior que o valor total das receitas públicas, incluindo as despesas com juros das dívidas interna e externa.

Déficit previdenciário

Relação na qual o valor total das despesas com benefícios aos aposentados e pensionistas é maior que o valor total da arrecadação com contribuição do funcionalismo público.

Déficit primário

Relação na qual o valor total das despesas públicas é maior que o valor total das receitas públicas, não incluindo as despesas com juros das dívidas interna e externa.

Déficit público

Relação na qual o valor total das despesas públicas é maior que o valor total das receitas públicas, considerando para esta relação, os valores nominais, ou seja, a inflação e a correção monetária do período. O déficit público pode ser: (1) primário - relação que não inclui gastos com juros das dívidas interna e externa; ou nominal – relação que inclui as despesas com juros das dívidas interna e externa

Deflação

Redução do nível geral de preços de um país. A deflação é o antônimo de inflação. O resultado de taxas de deflação sucessivas em um país é a recessão, pois há queda geral no consumo. Conseqüentemente, as empresas reduzem ainda mais os preços de seus produtos para tentar reverter à situação. Caso isso não ocorra, pode haver demissões e redução nos investimentos.

Delta

Coeficiente que mede a sensibilidade do preço de uma opção em relação a uma variação de preço do seu ativo subjacente.

Demanda

(1) Quantidade de um bem ou de um serviço que pode ser adquirida por um preço definido, em um dado mercado, durante uma unidade de tempo determinada. (2) Procura por bens e serviços. A expressão "aquecimento da demanda" significa que a procura por determinado bem ou serviço aumentou consideravelmente.

Democratização do capital

Processo pelo qual a propriedade de uma empresa fechada se transfere, total ou parcialmente, para um grande número de pessoas que desejam dela participar e que não mantêm, necessariamente, relações entre si, com o grupo controlador ou com a própria companhia.

Demonstração de resultado líquido

Documento contábil periódico de uma empresa que ilustra a proveniência dos proventos e dos custos que concorrem para os resultados líquidos apurados em um determinado período.

Demonstração financeira

Balanço da empresa no exercício: conjunto de demonstrativos contábeis e financeiros (balanço patrimonial, demonstração de resultados do exercício, demonstrativo das origens e das aplicações de recursos, fluxo de caixa, demonstrativo das mutações do patrimônio líquido, balanço social, relatório da administração, parecer dos auditores independentes etc.). A demonstração financeira de sociedades abertas deve ser publicada no Diário Oficial e no jornal de maior circulação da praça onde a maior parte das ações da empresa é negociada.

Depósito

Operação bancária em que os bancos atuam como captadores de fundos, assumindo a qualidade de devedores perante os depositantes, a quem pagam certa taxa de juros (operação passiva). Esses fundos são, por sua vez, geradores de crédito (operação ativa). Consoante o grau de exigibilidade e o tempo de utilização, podemos distinguir as seguintes modalidades: depósito à ordem, depósito a prazo e depósito com aviso prévio.

Depósito compulsório

Proporção dos depósitos à vista e a prazo que os bancos são obrigados a recolher no BACEN (Banco Central): os bancos mantêm parte de seus depósitos no BACEN (Banco Central), sendo que, parte destes depósitos é voluntário - para cobrir eventuais déficits na compensação bancária -, e parte é compulsório. O CMN (Conselho Monetário Nacional) determina a proporção dos depósitos que os bancos são obrigados a recolher, com o propósito de limitar a expansão das operações de crédito na economia.

Depreciação

(1) Ato de depreciar. (2) Redução no valor de uma moeda (ou de outro ativo financeiro), no caso em que a taxa de câmbio é livremente determinada pelas forças do mercado. (3) Redução do valor de algum ativo em decorrência do uso, da ação do tempo, da obsolescência tecnológica ou redução no preço de mercado.

Depreciar

Desvalorizar: diminuir o preço.

Depressão

Condição econômica caracterizada por preços em desvalorização, poder de compra reduzido, excesso de oferta em relação à procura, desemprego crescente, acumulação de stocks, deflação, falta de confiança e medo por parte da população em geral, e um decréscimo geral da atividade empresarial. Exemplo: a Grande Depressão de 1930, centrada nos EUA (Estados Unidos da América) e na Europa, que gerou repercussões mundialmente.

Derivado

(1) Valor mobiliário cujo valor e característica de negociação estão relacionados ao ativo que lhe serve de referência. Também conhecido por derivativo. (2) Instrumento financeiro originado de outro ativo para liquidação em uma data futura. Seu valor e característica de negociação estão relacionados a um ativo predeterminado. Esta operação não exige liquidação financeira no momento do fechamento. A liquidação é feita por diferença de preços em uma data futura. Há 3 (três) tipos de derivados: (1) futuros - que servem para proteger o investidor das flutuações nos preços normais - mercadorias negociadas pelo seu preço de entrega no futuro (dias, meses, anos); (2) opções - muito utilizada no mercado de commodities e mercado futuro de ações - contratos que reservam ao seu possuidor o direito de comprar ou vender mercadorias ou título em uma data futura e a um preço pré-determinado; e (3) swaps – sinônimo em língua inglesa para troca ou permuta - contrato que permite trocar em uma data futura pré-determinada, um tipo de investimento por outro.

Derivativo

(1) Valor mobiliário cujo valor e característica de negociação estão relacionados ao ativo que lhe serve de referência. Também conhecido por derivado. (2) Instrumento financeiro originado de outro ativo para liquidação em uma data futura. Seu valor e característica de negociação estão relacionados a um ativo predeterminado. Esta operação não exige liquidação financeira no momento do fechamento. A liquidação é feita por diferença de preços em uma data futura. Há 3 (três) tipos de derivativos: (1) futuros - que servem para proteger o investidor das flutuações nos preços normais - mercadorias negociadas pelo seu preço de entrega no futuro (dias, meses, anos); (2) opções - muito utilizada no mercado de commodities e mercado futuro de ações - contratos que reservam ao seu possuidor o direito de comprar ou vender mercadorias ou título em uma data futura e a um preço pré-determinado; e (3) swaps – sinônimo em língua inglesa para troca ou permuta - contrato que permite trocar em uma data futura pré-determinada, um tipo de investimento por outro.

Derivativo cambial

Ativo financeiro cujo valor e característica de negociação estão relacionados ao ativo de referência. Os derivativos cambiais, normalmente são negociados na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), e estão relacionados ao dólar.

Deságio

Diferença, para menos, entre o valor nominal e o preço de compra de um título de crédito.

Desdobramento de cautela

Sistema de desdobramento de ações, efetuado pelas bolsas de valores, de modo a adequar a quantidade de ações ao lote-padrão.

Desintermediação

Processo de realização de operações financeiras diretamente entre as partes interessadas sem a intervenção de intermediários financeiros.

Despesa financeira

Valor acumulado dos encargos financeiros dos empréstimos e dos financiamentos. Exemplo: juros, mora, multas contratuais etc.

Desvalorização

Ato de desvalorizar. Redução no valor de uma moeda, no caso em que a taxa de câmbio não é livremente determinada pelas forças do mercado.

Desvio padrão

Medida estatística da variabilidade de um conjunto de observações. É uma medida de dispersão muito utilizada, que se baseia nos desvios das observações em relação à média.

DI (Depósito Interbancário)

Taxa de juros, aplicada diariamente, sobre o empréstimo de dinheiro entre instituições financeiras. A média entre as taxas de juros utilizadas pelas instituições financeiras forma uma taxa média de referência. As instituições utilizam esta taxa média de referência como um parâmetro para calcular as taxas para operações de empréstimo (crédito) aos clientes. Também conhecido por CDI (Certificado de Depósito Interbancário) de um dia.

Dia de double witching

Dia em que duas classes relacionadas de futuros e de opções expiram. A expiração no mesmo dia das opções e dos futuros relacionados a um mesmo índice subjacente origina diversas estratégias por parte dos arbitragistas, visando o fechamento de suas posições.

DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos)

Instituto de pesquisas, criado em 1955, com o objetivo de assessorar os sindicatos de trabalhadores. Fornece periodicamente dados relacionados ao custo de vida, ao desemprego, à produtividade e ao nível de salário real.

Diferencial

Combinação de possíveis compras e vendas de opções sobre a mesma ação-objeto, porém de séries diferentes.

Diferenciação

Processo de distinção de um determinado produto para torná-lo mais facilmente identificável por parte do consumidor. A diferenciação utiliza as quatro variáveis clássicas: preço, produto, promoção e ponto de venda.

Direito de incorporação

Direito atribuído aos acionistas de uma empresa, que, no âmbito de uma operação de aumento de capital por incorporação de reservas, lhes permite receber novas ações na proporção das anteriormente detidas. O direito de incorporação é equivalente ao direito de subscrição a preço zero, uma vez que um aumento de capital por incorporação de reservas consiste apenas na transformação desta rubrica contábil em capital social, sem qualquer entrada em numerário.

Direito de retirada

Direito atribuído aos acionistas de uma empresa de se retirar da mesma quando for dissidente de deliberação de assembléia que aprovar determinadas matérias definidas na legislação pertinente. O direito de retirada é exercido mediante o reembolso do valor de suas ações.

Direito de subscrição

Direito de preferência do acionista de subscrever (adquirir) novas ações de uma companhia aberta durante uma eventual operação de aumento de capital desta empresa. A instituição oferece este benefício antecipadamente para os seus acionistas, na proporção das ações que estes possuirem. Isso significa que é permitido ao acionista comprar novo lote de ações lançado pela empresa por um valor pré-estabelecido e em período determinado.

Este benefício pode ser alienado ou atribuído como vantagem adicional aos subscritores das ações ou debêntures, ou o investidor terá que pagar um preço por esse direito que, logicamente, será inferior ao preço da ação no mercado. Neste caso, o acionista deverá avaliar se vale a pena ou não exercer o direito, ou tentar negociá-lo em mercado.

Este direito pode ser negociado no mercado secundário da BOVESPA, o que permite ao acionista transferí-lo a terceiros.

O acionista que não efetuar a subscrição no período estipulado perde seu direito e não tem restituição do valor pago antecipadamente por este benefício, já que esse papel deixa de existir, perdendo seu valor, após o período de subscrição.

Também conhecido como Bônus de Subscrição.

Exemplo

Caso o preço pago pelo bônus foi de R$ 2,00, fornecendo ao acionista o direito de subscrever a ação por R$ 3,00, o preço total de compra da ação seria de R$ 5,00. Se a cotação do ativo no mercado estiver a R$ 6,00, valerá a pena o investidor exercer o direito. É importante mencionar que se o investidor não subscrever a ação ou subscrever sem a utilização do bônus, perderá os R$ 2,00 pagos quando da compra do direito.

Direitos

Dividendos, bonificações e/ou direitos de subscrição distribuídos, por uma empresa, aos seus acionistas. Também conhecido por benefícios.

Disclosure

Divulgação de informação por parte de uma empresa, possibilitando uma tomada de decisão consciente pelo investidor, aumentando a sua proteção.

Dispersão

Percentagem de ações representativas do capital social de uma empresa que se encontram na posse do público, ou seja, cuja propriedade não está concentrada num número restrito de investidores.

Disponibilidade

Soma do dinheiro de uma empresa, que se encontra disponível em caixa, em contas corrente bancárias e em aplicações de liquidez imediata.

Distribuição normal

Distribuição de probabilidade mais utilizada no mercado financeiro para modelar retorno de ativos financeiros. O termo distribuição financeira também é conhecido por distribuição gaussiana (em referência ao matemático alemão Carl F. Gauss) ou pelo termo em língua inglesa bell curve, cujo sinônimo em língua portuguesa é curva do sino (em referência ao seu formato semelhante ao de um sino). A distribuição normal caracteriza-se por atribuir probabilidades elevadas aos intervalos numéricos em torno de sua média, evidenciando que experimentos aleatórios regidos por sua lei geram observações extremas com pouca freqüência. A distribuição normal é perfeitamente descrita por apenas dois parâmetros, respectivamente, sua média e sua variação, que se relacionam com uma variedade de fenômenos naturais que se comportam segundo sua lei.

Distribuidora

Instituição financeira relacionada à negociação de valores mobiliários, que apresenta, entretanto, um grau de atividade em uma faixa operacional mais restrita do que as sociedades corretoras. As sociedades distribuidoras de valores mobiliários não possuem acesso as bolsas de valores e as bolsas de mercadorias. As atividades básicas das distribuidoras consistem em: (1) subscrição isolada ou em consórcio de emissão de títulos e valores imobiliários para revenda; (2) intermediação da colocação de emissões de capital no mercado; (3) operações no mercado aberto (desde que satisfaçam as condições exigidas pelo BACEN (Banco Central).

Diversificação

Estratégia de distribuição dos recursos disponíveis para investimento por um número considerável de ativos diferentes entre si, de modo a reduzir o risco de exposição da carteira de ativos. O risco associado a cada um desses componentes individuais da carteira é atenuado pelo conjunto.

Diversificação internacional

Estratégia de distribuição dos recursos disponíveis para investimento por mais do que um país de modo a reduzir o risco envolvido.

Dívida de curto prazo

Tipo de dívida que deve ser liquidada em um prazo menor do que um ano.

Dívida de longo prazo

Tipo de dívida que deve ser liquidada em um prazo maior do que um ano.

Dívida externa

Dívidas do governo, de empresas estatais ou de empresas privadas, sob a forma de financiamentos ou de empréstimos, adquiridas com credores no exterior do País. A dívida externa é representada e garantida pela emissão de títulos por parte do Governo ou das empresas do País. A obtenção de dívidas com credores internacionais por empresas privadas ocorre com aval do Governo do País, para fornecimento das divisas que servirão às amortizações e ao pagamento de juros.

Dívida externa privada

Dívida das empresas sediadas no País com credores estrangeiros de todos os tipos: governos, empresas ou pessoas físicas no exterior do País.

Dívida externa pública

Dívida do governo do País com credores estrangeiros de todos os tipos: governos, empresas ou pessoas físicas no exterior do País.

Dívida garantida

Tipo de dívida que, no caso de não cumprimento, tem direitos prioritários sobre determinados ativos.

Dívida interna

Dívidas do governo (pública) ou de empresas (privada) brasileiras adquiridas com credores (pessoas física ou jurídica) no interior do próprio País. A dívida interna é representada e garantida pela emissão de títulos por parte do Governo ou das empresas. Sempre que as despesas superam as receitas, há necessidade de dinheiro para cobrir o déficit público. Para isso, as autoridades econômicas podem optar por 3 (três) soluções: (1) emissão de papel- moeda, (2) aumento da carga tributária (impostos) e (3) lançamento de títulos

Dívida interna privada

Dívida das empresas sediadas no País com governos, empresas e pessoas físicas no interior do País.

Dívida interna pública

Dívida do governo do País com empresas, bancos e pessoas físicas no interior do País.

Dívida mobiliária federal

Dívida do governo federal com empresas, bancos e pessoas físicas no interior do país. Esta modalidade de dívida não é exatamente igual à dívida pública interna, pois esta contém as dívidas dos estados e dos municípios.

Dívida prioritária

Tipo de dívida que, em caso de falência, deve ser liquidada antes da dívida subordinada.

Dívida subordinada

Tipo de dívida que, em caso de falência, apenas atribui os direitos de seus titulares após a integral satisfação dos direitos dos credores principais.

Dividend Yield

Relação entre o valor da razão da quantidade total de dividendos pelo número de ações, e o valor da cotação de uma ação. Esta relação corresponde à rentabilidade da ação, ignorando as flutuações do preço da respectiva ação.

Dividendo

Parcela do lucro líquido de uma empresa, após os descontos do imposto de renda e contribuição social, dividido entre os acionistas. O artigo 202 da lei 6.404/76 da constituição brasileira obriga as sociedades a distribuírem pelo menos 25% dos lucros aos acionistas da empresa, quando reparte parte dos seus lucros. A distribuição de dividendos acontece, em geral, uma vez por ano, no ano seguinte ao determinado exercício social da empresa. O valor total distribuído é proposto pelo conselho de administração e aprovado pela assembléia geral, sendo pago habitualmente em uma base anual. Para os acionistas, o dividendo constitui uma importante fonte de rentabilidade, além da valorização do preço do título.

Dividendo cumulativo

Dividendo que, caso não seja pago em um exercício, se transfere para o exercício seguinte.

Dividendo especial

Dividendo com pouca probabilidade de repetição no futuro.

Dividendo pró rata

Dividendo distribuído às ações emitidas durante o período de exercício social. Este tipo de dividendo é distribuído proporcionalmente ao tempo transcorrido da data de emissão da ação até a data de encerramento de exercício social.

Dividendo regular

Dividendo que uma determinada empresa espera poder distribuir no futuro aos seus acionistas, em uma base estável.

Divergência

Tipo de sinal em análise gráfica que indica um fortalecimento ou enfraquecimento de determinada tendência, ou uma reversão desta mesma tendência. O sinal de divergência é determinado em um gráfico, sempre que uma linha de tendência de determinada cotação se distancia progressivamente da linha de determinado indicador ou estudo gráfico.

Doji

Tipo de vela (candle) de análise gráfica que indica que o preço de fechamento e o preço de abertura de determinada cotação apresentaram o mesmo valor em um determinado período.

Dólar cabo

Parâmetro para operações de compra e de venda de moeda para transferência direta do exterior e para o exterior via ordem de pagamento, portanto, sem o manuseio do dólar papel: o valor é transferido eletronicamente para uma conta corrente no exterior, portanto não ocorrendo nessa transação o manuseio físico das cédulas de dólar. A cotação é expressa em real (moeda brasileira) por dólar americano (moeda americana).

Dólar comercial

Parâmetro para operações oficiais de compra e de venda de moeda no comércio exterior, geradas pelos seguintes tipos de negócio: exportação, importação, emissão de passagens aéreas e marítimas, bônus, comercial paper, pagamento do serviço da dívida externa e remessa de dividendos das empresas com sede no exterior do País. A cotação é expressa em real (moeda brasileira) por dólar americano (moeda americana).

Dólar flutuante

Taxa de câmbio utilizada nas principais operações financeiras e na conversão de dólares de residentes.

Dólar futuro

Cotação esperada pelo mercado financeiro do valor do dólar, no futuro. A idéia básica do dólar futuro é que ao comprá-lo, o investidor esteja garantindo o valor que pagará pelo dólar no futuro. Desta forma, o investidor minimiza o seu risco e se resguarda das variações do mercado, já que conhece hoje o valor que pagará pelo dólar, no futuro.

Dólar papel

Parâmetro para operações de compra e de venda de moeda adquirida fora dos meios oficiais, ou seja, via doleiros. É importante salientar que a cotação do dólar paralelo é influenciada pela cotação do ouro no mercado externo. A cotação é expressa em real (moeda brasileira) por dólar americano (moeda americana). Também conhecido por dólar paralelo.

Dólar turismo

Parâmetro para operações de compra e de venda de moeda para pessoas que viajarão para o exterior. A cotação é expressa em real (moeda brasileira) por dólar americano (moeda americana).

Dow Jones

Índice de referência da Bolsa de Valores de Nova York, a NYSE (New York Stock Exchange), criado em 1986. O índice é ponderado com base na média das cotações das 30 (trinta) empresas de maior importância da bolsa de valores, das 20 (vinte) companhias ferroviárias mais destacadas e das 15 (quinze) maiores empresas concessionárias de serviços públicos; representando assim, a rentabilidade do grupo de ações mais movimentadas diariamente no pregão da NYSE (New York Stock Exchange). O índice é calculado pela Dow Jones & Company Inc., sendo utilizado como referência por todas as bolsas de valores do mundo, já que reflete a valorização das ações mais negociadas na Bolsa de Valores de Nova York.

Dow Jones Industrial

Índice de referência da Bolsa de Valores de Nova York, a NYSE (New York Stock Exchange), ponderado com base no preço das cotações de 30 (trinta) empresas americanas de primeira linha, de atividade primordialmente industrial, e que representam entre 15% e 20% do valor de mercado das ações da NYSE (New York Stock Exchange).

Downsizing

Estratégia empresarial que se baseia na redução do tamanho e da complexidade da empresa, objetivando aumentar a relação entre eficiência e rentabilidade. Esta estratégia é implementada normalmente através de uma reestruturação, que significa, na prática, a redução do número de funcionários e a venda de ativos ou áreas de negócio não diretamente ligadas com o negócio principal da empresa (core business).

Dumping

(1) Venda de uma mercadoria abaixo do seu custo marginal: venda desleal de produtos a preços abaixo do custo no comércio internacional com o objetivo de reduzir a concorrência progressivamente. Precisamente por isso, é uma prática impedida por lei. (2) Venda de largas quantidades de ações sem qualquer preocupação pela evolução da cotação ou pelo seu impacto no mercado financeiro.

Duração

(1) Medida de sensibilidade do valor de um ativo ou de um fundo às variações da taxa de juros. Exemplo: duration de um ativo igual a 2 (dois) + variação da taxa de juros igual a -1 (um negativo) = variação do valor do ativo igual a +1%. (2) Prazo médio de vencimento da carteira de ativos. (3) Sinônimo em língua inglesa para duration.

Duration

(1) Medida de sensibilidade do valor de um ativo ou de um fundo às variações da taxa de juros. Exemplo: duration de um ativo igual a 2 (dois) + variação da taxa de juros igual a -1 (um negativo) = variação do valor do ativo igual a +1%. (2) Prazo médio de vencimento da carteira de ativos. (3) Sinônimo em língua inglesa para duração.

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