Rio de Janeiro, 04 de Abril de 2015 – Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 9,1% em fevereiro de 2015, com doze dos quinze locais pesquisados acompanhando o movimento de queda na produção. Vale citar que fevereiro de 2015 (18 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (20 dias).
Nesse mês, os recuos mais intensos foram registrados por Bahia (-23,2%) e Amazonas (-18,9%), pressionados, em grande parte, pelos recuos dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos combustíveis, naftas para petroquímica, gasolina automotiva e gás liquefeito de petróleo), no primeiro local; e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores), no segundo.
Paraná (-15,0%), Rio Grande do Sul (-13,7%), Rio de Janeiro (-11,8%), Região Nordeste (-11,1%) e Minas Gerais (-10,6%) também apontaram taxas negativas de dois dígitos, enquanto Santa Catarina e Ceará (ambos com – 9,5%) completaram o conjunto de locais com recuos mais acentuados do que a média nacional (-9,1%). Outros resultados negativos foram registrados em São Paulo (-8,5%), parque industrial mais diversificado do país, Goiás (-4,4%) e Mato Grosso (-1,5%).
Por outro lado, Espírito Santo (25,6%) assinalou o avanço mais intenso nesse mês, impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo dos setores extrativos (minérios de ferro pelotizados e óleos brutos de petróleo) e de metalurgia (bobinas a quente de aços ao carbono, lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono e tubos flexíveis e trefilados de ferro e aço). Os demais resultados positivos foram observados no Pará (9,4%) e Pernambuco (2,3%).
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