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Rio de Janeiro, 29 de Fevereiro de 2015 – O Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M), aferido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 1,14% no segundo mês do ano. No mês anterior, o indicador fechara com alta de 1,35%. A diminuição do ritmo de valorização foi influenciada, principalmente, pela forte baixa dos preços das passagens aéreas e pela queda nos preços do leite tipo longa vida.
O preço da passagem aérea foi o item que apresentou a maior diferença entre as variações de preço registradas em fevereiro (-22,59%) e janeiro (-8,09%) de 2015: -14,00%. Já o preço da leite tipo longa vida também registrou queda no segundo mês do ano: desvalorização de -3,94% em fevereiro ante queda de -1,51% em janeiro – diferença de -2,43%.
Outros itens que registraram variação negativa considerável de preço em fevereiro, na comparação com o mês anterior, foram: perfume, que caiu -1,20% em fevereiro e -0,66% em janeiro (diferença de variação de -0,54%); show musical, que caiu -1,98% em fevereiro e -1,95% em janeiro (diferença de variação de -0,03%); e protetores para a pele, que caiu -1,91% em fevereiro e -0,67% em janeiro (diferença de variação de -1,24%).
Alguns itens contribuíram para que a valorização do IPC-M em fevereiro de 2015 não fosse menor. As cinco principais influências positivas do Índice de Preços ao Consumidor – Mercado no segundo mês do ano foram: preço de tarifa de ônibus urbano, que subiu 4,77% em fevereiro e 5,38% em janeiro (diferença de variação de -34,85%); preço de gasolina, que subiu 4,25% em fevereiro e caiu -0,39% em janeiro (diferença de variação de -5,07%); preço do tarifa de eletricidade residencial, que subiu 3,68% em fevereiro e 7,29% em janeiro (diferença de variação de 4,04%); preço da refeições em bares e restaurantes, que subiu 1,31% em fevereiro e 0,67% em janeiro (diferença de variação de -1,69%); e preço do automóvel novo, que subiu 1,77% em fevereiro e 0,95% em janeiro (diferença de variação de -1,13%).
o IPC mede a variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes de despesas habituais de famílias com nível de renda situado entre 1 e 33 salários mínimos mensais. Sua pesquisa de preços se desenvolve diariamente, cobrindo as sete principais capitais do país. Os preços são coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
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