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Azul contrata consultorias para renegociar contratos e minimizar efeitos do Covid-19; Ações caem

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A companhia aérea Azul confirmou nesta quinta-feira a contratação da consultoria Galeazzi & Associados para “apoiar suas iniciativas para minimizar o impacto da crise do Covid-19” e ajudar a empresa “a se fortalecer e se preparar para o novo ambiente econômico após o fim da pandemia”. A empresa também contratou Plane View Partners, Pinheiro Neto e TWK.

“Nos últimos 11 anos, criamos um sustentável modelo de negócio, que possui uma vantagem competitiva única e de longo prazo. Nosso foco agora é aproveitar ao máximo essa vantagem competitiva e otimizá-la para o mundo pós-covid-19, para que sejamos ainda mais eficientes, flexíveis e bem posicionados para aproveitar as oportunidades futuras”, afirmou Alex Malfitani, vice-presidente de finanças.

As ações da companhia aérea (BOV:AZUL4), negociadas na B3 fecharam em queda de 1,0% sendo negociada a R$ 16,34 e a ADR (NYSE:AZUL) fechou em leve alta de 0,43% sendo cotada a US$ 9,35

A Azul, terceira maior companhia aérea do Brasil ficando atrás da Gol e Latam, contratou os escritórios de advocacia Pinheiro Neto e TWK para ajudar a Azul nas negociações comerciais. O escritório Pinheiro Neto já atendia a Azul. O escritório TWK é o mesmo que defendeu a Avianca Brasil (Oceanair) em seu processo de recuperação judicial.

A Azul terminou 2019 com caixa e equivalentes de 4,3 bilhões de reais além de depósitos em garantia e reservas de manutenção de 1,7 bilhão de reais.

Apesar de não mencionar sua situação financeira, a consultoria foi Galeazzi & Associados contratada para ajudar a Azul a renegociar cerca de 15 bilhões de reais em dívida junto a credores e fornecedores. A contratação da Galeazzi ocorreu enquanto já vinha utilizando seus serviços para desenvolvimento de estratégia para sua operação de transporte de cargas.

Na véspera, o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson, disse que a empresa ainda não concluiu negociações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para garantir uma linha de crédito de um total de cerca de 10 bilhões reservados pelo governo federal para apoiar o setor aéreo, um dos mais afetados pelas medidas de restrição à circulação tomadas por autoridades como forma de frear o coronavírus.

O presidente-executivo da rival Gol, Paulo Kakinoff, havia mencionado dias antes que a empresa também não havia concluído as discussões com o banco de fomento diante de diferenças em fatores que incluíam gatilho que disparará uma eventual conversão do crédito em ações da empresa para o BNDES, taxa a ser aplicada na linha e eventual nível de diluição.

Além da Galeazzi, a Azul contratou a consultoria Plane View Partners para apoiar a “estratégia do plano de frota e no relacionamento com fabricantes e empresas de arrendamento de aeronaves”.

A empresa também informou que vai retomar, a partir do dia 22, voos para quatro cidades na região Norte do país — Macapá, Altamira (PA), Santarém (PA) e Boa Vista. A companhia também aumentou a oferta de voos para Recife, Salvador, Florianópolis, Vitória e Rio de Janeiro, partindo de Campinas (SP).

Operadoras de Turismo já somam prejuízo bilionário

Ainda no setor de aéreas e turismo, destaque para a notícia de que as perdas acumuladas pelas operadoras de turismo no Brasil já somam R$ 3,9 bilhões em 2020, o que equivale a 25% do faturamento inteiro deste setor da economia em 2019.

Os dados são da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), foram divulgados nesta semana e fazem parte de uma avaliação da Levante sobre o setor. A Braztoa informou que 90,4% dos embarques foram cancelados em março; para abril, os turistas cancelaram ou adiaram 96,2% dos embarques, enquanto para maio o porcentual de cancelamento, por enquanto, é de 94%. Para junho, segundo a Braztoa, o porcentual de cancelamentos é de 63,5%.

“Nem mesmo a previsão de uma normalização para o setor a partir de agosto melhora o cenário, porque a taxa de cancelamento das viagens para o segundo semestre está em 26%”, destaca o levantamento, que confirma “os piores temores” dos profissionais do turismo por causa da epidemia do coronavírus. “Como já estamos na metade de abril e a paralisação continua, o retrato atual deve ser ainda mais severo. Por isto, esperamos um impacto negativo para as ações da CVC, Gol e Azul”, avalia a Levante.

MPF pede a companhias aéreas que informem regras de remarcação e reembolso

O Ministério Público Federal pediu nesta terça-feira (14) a quatro companhias aéreas que informem as regras de remarcação e reembolso de clientes adotadas em razão da pandemia do novo coronavírus.

O ofício foi enviado às companhias Latam, Gol, Azul e Passaredo. Segundo o MPF, o órgão recebeu reclamações de passageiros sobre dificuldades na remarcação e rejeição de pedidos de reembolso.

Os procuradores questionaram às companhias:

  • se tem sido oferecida aos passageiros a alternativa de remarcação sem custo;
  • qual a antecedência necessária para que os pedidos de remarcação sejam atendidos;
  • qual prazo o passageiro tem para decidir as novas datas da viagem.

De acordo com o Ministério Público, as empresas têm cinco dias para enviar as respostas.

Conforme o Ministério Público, também foi questionado às companhias aéreas se tem sido disponibilizada aos passageiros a alternativa de reembolso integral e qual prazo o passageiro tem para decidir se deseja receber o reembolso ou manter o valor da passagem como crédito na companhia.

Segundo o Ministério Público, há relatos de que companhias aéreas estariam obrigando os passageiros a fazer remarcações somente até a data do voo, desconsiderando as dificuldades de acesso dos passageiros à central de atendimentos, além da falta de previsibilidade sobre o fim da pandemia.

Nos ofícios, o MPF afirma ainda que as flexibilizações previstas na medida provisória 925/20, que estabeleceu medidas emergenciais para a aviação civil durante a pandemia, e no Termo de Ajuste de Conduta (TAC) tiveram o objetivo de garantir aos consumidores alternativas de remarcação não onerosas e assegurar liquidez ao caixa das companhias.

 

 

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