Finanças
04/12/06 - 10:16
Petróleo está em queda; Opep sinaliza corte de produção
Londres, 04 - Os contratos futuros do petróleo estão em queda, com realização de lucros, mas a tendência continua de alta, diante da expectativa de outro corte na produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), queda nas temperaturas nos EUA e retração dos estoques norte-americanos. Os especialistas dizem que movimentos de correção em baixa dos preços no complexo devem ser breves, porque os investidores adotaram uma mentalidade de comprar nos preços míni...
Finanças
04/12/06 - 10:16
Petróleo está em queda; Opep sinaliza corte de produção
Londres, 04 - Os contratos futuros do petróleo estão em queda, com realização de lucros, mas a tendência continua de alta, diante da expectativa de outro corte na produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), queda nas temperaturas nos EUA e retração dos estoques norte-americanos. Os especialistas dizem que movimentos de correção em baixa dos preços no complexo devem ser breves, porque os investidores adotaram uma mentalidade de comprar nos preços mínimos.
Às 10h11 (de Brasília), o contrato de janeiro do petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex eletrônica) caía 0,95% para US$ 62,81 o barril. Na plataforma ICE, de Londres, o contrato de mesmo vencimento recuava 1,10% para US$ 63,91 o barril.
No final de semana, o ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Ali Naimi, reiterou comentários de que a Opep deve manter o controle sobre a oferta. "Precisamos retirar 100 mil barris do mercado" para equilibrá-lo. A Opep irá se reunir em 14 de dezembro, na Nigéria.
Esta manhã, o presidente da organização, Edmund Daukoru, disse que a oferta de petróleo continua a superar a demanda, apesar do corte promovido na produção do grupo, reforçando as previsões de outros membros da Opep sobre eventual necessidade de redução na produção em dezembro. Daukoru disse que os países da Opep têm um excesso de capacidade próximo de 2 milhões de barris ao dia. Na Europa, o excesso é provavelmente 3% do normal. Além do excesso de oferta, Daukoru afirmou que a retração do dólar foi responsável pela elevação dos preços, que superaram US$ 63,00 o barril nos últimos dias. Ele disse ainda haver potencial para os preços subirem mais. As informações são da Dow Jones.
Cynthia Decloedt
Mostrar mais