IPIRANGA: Compra irá ajudar Braskem e ser uma das dez maiores do mundo em 2010
São Paulo, 19 de março de 2007 - A Braskem, maior petroquímica da América
Latina, prevê estar entre as dez maiores petroquímicas do mundo em valor de
mercado em 2010. Atualmente, a empresa já está entre as dez no que se refere ao
valor do Ebtida. Segundo o presidente da empresa, José Carlos Grubisch, a
companhia já está entre as petroquímicas mais rentáveis do mundo.
Segundo Grubisch, a parceria entre Petrobras e Braskem tem um valor muito
grande, visto que a estatal é fornecedora de matéria...
IPIRANGA: Compra irá ajudar Braskem e ser uma das dez maiores do mundo em 2010
São Paulo, 19 de março de 2007 - A Braskem, maior petroquímica da América
Latina, prevê estar entre as dez maiores petroquímicas do mundo em valor de
mercado em 2010. Atualmente, a empresa já está entre as dez no que se refere ao
valor do Ebtida. Segundo o presidente da empresa, José Carlos Grubisch, a
companhia já está entre as petroquímicas mais rentáveis do mundo.
Segundo Grubisch, a parceria entre Petrobras e Braskem tem um valor muito
grande, visto que a estatal é fornecedora de matéria-prima e acionista da
Braskem "Essa aliança estratégica de longo prazo vai abrir oportunidades de
sinergias adicionais com a refinaria no Rio Grande do Sul", diz Grubish. De
acordo com ele, no que se refere à Copesul, antes da Braskem e a Ipiranga
detinham, cada uma, 29,5% do capital, 15% eram da Petrobras e o restante estava
no mercado de capitais. "Com essa operação, a Braskem passa a ter o controle da
Ipiranga Petroquímica, com 60%, e a Petrobras terá 40% da Copesul", completa o
executivo, que confirma a intenção de fazer uma oferta para o fechamento de
capital. "E ao término dessa operação, a Braskem terá praticamente 64% e a
Petrobras terá 36%".
Grubisch afirma também que a Braskem já havia anunciado ao mercado um valor de
investimento para 2007 de R$ 700 milhões, a ser utilizado nas unidades da
companhia. "Além disso nós temos um investimento importante realizado em
Paulínia, que irá produzir 350 mil toneladas de polipropileno, também em
joint-venture com a Petrobras", diz o presidente, salientando que a Braskem tem
a presença majoritária nesse empreendimento. "E além desses R$ 700 milhões que
já havíamos anunciado, estamos anunciando mais R$ 700 milhões na Ipiranga
Petroquímica e na Copesul, para o aumento das capacidades de resinas plásticas e
aumento de capacidade de produção de petroquímicos básicos na Copesul",
completa.
Após a incorporação, não existe nenhum programa de demissão programado para os
funcionários da Ipiranga. No que se refere ao Cade, a Braskem está tranqüila.
"Todas as decisões recentes do Cade em relação ao setor petroquímico tomaram
como referência o mercado internacional", analisa Grubisch. Para ele, a
operação será aprovada sem nenhuma restrição.
Por fim, no que se refere à suspeita de vazamento de informações sobre a venda
da Ipiranga, o presidente da petroquímica afirma que compete à CVM investigar o
que houve com as ações da Ipiranga, se houve vazamento ou não.
Carolina Marcondes / Agência Leia
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