Cosan (CSAN3) reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$ 145,2 milhões no segundo trimestreApesar de recuo da receita, por conta de queda dos resultados da Raízen, companhia viu seu resultado melhorar na base anualPor Vitor Azevedo14 ago 2023 21h23A Cosan (CSAN3) registrou um lucro líquido de R$ 145,2 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de R$ 178,6 milhões do mesmo período do ano passado.A melhora se dá mesmo com a companhia tendo anotado uma queda de 19,4% da sua receita líquida, que foi de R$ 34,4 bilhões. Destaque, nesta frente, para o pior desempenho da ...
Cosan (CSAN3) reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$ 145,2 milhões no segundo trimestreApesar de recuo da receita, por conta de queda dos resultados da Raízen, companhia viu seu resultado melhorar na base anualPor Vitor Azevedo14 ago 2023 21h23A Cosan (CSAN3) registrou um lucro líquido de R$ 145,2 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de R$ 178,6 milhões do mesmo período do ano passado.A melhora se dá mesmo com a companhia tendo anotado uma queda de 19,4% da sua receita líquida, que foi de R$ 34,4 bilhões. Destaque, nesta frente, para o pior desempenho da Raízen (RAIZ4), onde a empresa participa com 50%, com o etanol perdendo competitividade frente à gasolina e ao diesel russo, o que levou a receita a recuar 26%, para R$ 48,8 bilhões, e o Ebitda em 44,8%, para R$ 1,6 bilhão.Rumo (RAIL3), Compass e Moove, outras subsidiárias da Cosan, no entanto, registraram melhor desempenho operacional.O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) na primeira empresa, de ferrovias, avançou 20,9% no ano, chegando a R$ 1,4 bilhão. Na Compass, de gás e energia, a alta foi de 10,3%, para R$ 968,2 milhões, e na Moove, de lubrificantes e óleos básico, o crescimento do Ebitda foi de 30,3%, chegando a R$ 302,4 milhões.“Na Rumo, o resultado foi impulsionado pela expansão dos volumes transportados e da tarifa média consolidada, refletindo a competitividade do modal ferroviário. Na Compass, o mix mais rico com o crescimento dos segmentos residencial e comercial compensou a queda de volume industrial no trimestre. O crescimento da Moove foi alavancado pelo maior volume e melhor mix de produtos vendidos em todos os mercados”, explica a companhia no documento publicado na noite desta segunda-feira (14).Na Cosan Investimentos, por fim, o Ebitda saltou 66,3%, chegando a R$ 174,2 milhões. “Tendo como o principal componente o segmento de Terras, a valorização do portfólio de propriedades agrícolas, somada ao aumento das receitas com arrendamentos, contribuiu positivamente para o resultado”, mencionam.Do outro lado, a Cosan registrou despesas gerais e administrativas de R$ 83,9 milhões, com alta de 20,6% na base anual, em função da outorga de um novo plano de remuneração de longo prazo no início do ano, além da inflação no período, em linha com o esperado para o ano. As outras despesas operacionais totalizaram R$ 21 milhões, compostas principalmente por despesas jurídicas econtingências tributárias.O Ebitda da Cosan, então, ficou em R$ 4,4 bilhões, crescendo 6,7% no ano.Por fim, subtrai-se do balanço o resultado financeiro, negativo em R$ 387,7 milhões – ante gastos de R$ 1,25 bilhão no segundo trimestre de 2022.“O custo da dívida bruta no trimestre reduziu para R$ 455 milhões, impactado principalmente pela melhora em R$ 336 milhões dos Perpetual Notes, em função da valorização do real frente ao dólar. O rendimento de aplicações financeiras seguiu em linha, reflexo da manutenção da taxa Selic e da posição de caixa médio. A marcação a mercado do Total Return Swap (TRS) foi positiva em R$ 84 milhões, aumento de R$ 579 milhões devido à valorização no preço das ações”, explicam.A Cosan fechou junho com uma dívida líquida de R$ 13,8 bilhões, ante R$ 12,6 bilhões no mesmo período de 2022.https://www.infomoney.com.br/mercados/cosan-csan3-...
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