Meus caros.
Segue abaixo opinião de um investidor que têm um site chamado Ricardo Borges a respeito do mercado.
IBOVESPA - Os preços fecharam com leve desvalorização
Com o volume financeiro de R$ 6 Bi, as cotações fecharam com leve desvalorização de 0,27% aos 71.095 pontos. O índice possui forte resistência a 71.000, cuja quebra decisiva seria positiva para os preços, sugeriria a continuação do seu movimento de alta tendo 73.900, topo histórico formado em maio de 2008, como objetivo técnico inicial.
OPINIÃO = A tendência do mercado é inquestionável e é de alta. A lin...
Meus caros.
Segue abaixo opinião de um investidor que têm um site chamado Ricardo Borges a respeito do mercado.
IBOVESPA - Os preços fecharam com leve desvalorização
Com o volume financeiro de R$ 6 Bi, as cotações fecharam com leve desvalorização de 0,27% aos 71.095 pontos. O índice possui forte resistência a 71.000, cuja quebra decisiva seria positiva para os preços, sugeriria a continuação do seu movimento de alta tendo 73.900, topo histórico formado em maio de 2008, como objetivo técnico inicial.
OPINIÃO = A tendência do mercado é inquestionável e é de alta. A linha de tendência foi respeitada na última correção, os preços estão retornando ao topo e a nossa projeção de 71.000 pontos praticamente já foi atingida. Se me perguntarem o que vai acontecer com o mercado direi, vai subir, por quê? Porque a tendência é de alta e nada diz que esta se reverterá.
Entretanto, se olharmos um pouco os fundamentos, começaremos a sentir um certo frio na barriga. No meio para o fim do ano passado presenciamos uma onda de consumo jamais vista no país, inclusive acredito ter sido maior do que a do auge do otimismo do plano cruzado. Estas COMPRAS foram de bens relativamente caros para os bolsos dos brasileiros como casa própria, carro, geladeiras, máquinas de lavar, televisões de LCD, computadores, etc. As COMPRAS não foram feitas a vista e sim a prazo, em um número enorme de prestações a juros elevados. A pergunta é, será que a população terá condições de pagar esta conta?
Em um primeiro momento, o cidadão comum corta os gastos, deixa de COMPRADO, para pagar as prestações. No segundo momento ele começa a parar de pagar a conta e aí é que ficamos sabendo que algo está errado. É importante acompanhar nos jornais a taxa de inadimplência.
Estes fatores ainda não estão sendo sentidos porque as empresas, animadas com as VENDAS no passado recente, ainda estão investindo ou seja, montando fábricas, lojas, fazendo marketing, contratando pessoas e serviços, mas se nos próximos meses começarmos a verificar uma diminuição nas VENDAS com o aumento da inadimplência, provavelmente estes investimentos começarão a ser adiados e pessoas serão demitidas, a inadimplência aumentará, os juros subirão e prazos de financiamento reduzirão provocando uma queda ainda maior nas VENDAS... O quadro não é nada bonito e o tal do "W" tanto falado pode acontecer.
Alguns fatores podem piorar ainda mais a situação que parece estar sendo montada, como o enxugamento da liquidez interna e externa promovido pelos governos com aumento dos juros, dos depósitos compulsórios, das taxas de redesconto, VENDA de títulos, etc.
Devido ao risco de ocorrer o quadro que citei acima, sugiro que tomem muito cuidado com os gastos e investimentos nos próximos meses, não só no mercado de renda variável como ações, mas também investimentos da sua empresa ou da sua família. Está na ora de se preparar para os "... 7 anos de vacas magras." E acumular gordura, ou seja, colher os frutos dos investimentos feitos e a diar aqueles que podem ser implementados mais tarde.
Com relação ao investimento em ações, sugiro continuar COMPRADO, pois a tendência como falei é de alta, mas procure se desfazer das ações que tenham pouca liquidez e a se posicionar nas que tem bastante liquidez e estejam voltadas ao mercado externo.
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