Saiu no Relatório Reservado 08/12/14
Fundo Carlyle pode comprar Estrela por R$130 milhões ou 20X o que está na bolsa.
Após fisgar o controle
das duas maiores varejistas
do setor – PBKids e
RiHappy –, para onde mais
o Carlyle pode caminhar
no mercado brasileiro de
brinquedos? Neste jogo de
tabuleiro, a carta que os
norte-americanos levam à
mão parece dizer: “Avance
duas casas e verticalize sua
operação”. O fundo também
pretende fincar sua bandeira
em um grande fabricante
nacional de brinquedos. Os
dados estão rolando sobre
a mesa, mas, desde já, dois
nomes...
Saiu no Relatório Reservado 08/12/14
Fundo Carlyle pode comprar Estrela por R$130 milhões ou 20X o que está na bolsa.
Após fisgar o controle
das duas maiores varejistas
do setor – PBKids e
RiHappy –, para onde mais
o Carlyle pode caminhar
no mercado brasileiro de
brinquedos? Neste jogo de
tabuleiro, a carta que os
norte-americanos levam à
mão parece dizer: “Avance
duas casas e verticalize sua
operação”. O fundo também
pretende fincar sua bandeira
em um grande fabricante
nacional de brinquedos. Os
dados estão rolando sobre
a mesa, mas, desde já, dois
nomes surgem no radar do
Carlyle: Estrela e Grow
.
Além da possibilidade de
adicionar ao seu portfólio
uma marca forte, com expressivo
índice de recall
entre os consumidores, o
que impulsiona os norteamericanos
é o desejo de
dominar o setor de ponta a
ponta, garantindo condi-
ções mais vantajosas para
suas duas redes varejistas.
Ao todo, PBKids e
RiHappy somam mais de
200 lojas no Brasil.
O Carlyle, que administra
cerca de US$ 200 bilhões
em recursos, já investiu
mais de US$ 500 milhões
no mercado brasileiro
de brinquedos – 80% desta
cifra foram desembolsados
na aquisição da RiHappy e
da PBKids. Comparativamente,
a compra de uma
participação em um dos
dois grandes fabricantes
nacionais seria um investimento
bem menos dispendioso.
Noves fora um eventual
prêmio de controle, atualmente
o valor de mercado
da Estrela, por exemplo,
não passa dos R$ 130
milhões. A empresa, aliás,
é vista pelos norte-americanos
como uma presa até
mais frágil do que a Grow,
que sempre conseguiu
manter um nicho de mercado
– no segmento de
jogos de tabuleiro – e, nos
últimos anos, soube se
reinventar com a digitaliza-
ção de seus produtos mais
famosos, como War, Perfil
e Imagem & Ação.
A entrada no capital de
um fabricante de brinquedos
poderia gerar um efeito
colateral para o Carlyle e
suas redes varejistas, com
um eventual estremecimento
das relações entre a
PBKids e a RiHappy e outros
grandes fornecedores.
No entanto, os norte-americanos,
ao que parece, não
temem esse risco, assim
como Abílio Diniz não temeu
comprar uma participação na
BRF quando ainda tinha um
pé no Pão de Açúcar.
Carlyle monta seus
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