Essa é uma encruzilhada difícil de sair. Loja física virou uma espécie de showroom.Mas ai a loja tem que cobrir o preço do Mercado Livre, da Amazon, que não tem esse custo de loja, que é absurdo de alto. Ai vc pega Casas Bahia, quantos desses contratos de aluguel são com imóveis do próprio fundador, da família Klein...Como fecha essa conta? Amazon e Meli tem apenas Centro de Distribuição, galpões gigantes que ficam nas rodovias. Muito mais baratos de operar que o modelo Magalu e Bahia, com CDs+Lojas, muitas das quais em shoppings centers, espaços caríssimos. No passado C.Bahia ...
Essa é uma encruzilhada difícil de sair. Loja física virou uma espécie de showroom.Mas ai a loja tem que cobrir o preço do Mercado Livre, da Amazon, que não tem esse custo de loja, que é absurdo de alto. Ai vc pega Casas Bahia, quantos desses contratos de aluguel são com imóveis do próprio fundador, da família Klein...Como fecha essa conta? Amazon e Meli tem apenas Centro de Distribuição, galpões gigantes que ficam nas rodovias. Muito mais baratos de operar que o modelo Magalu e Bahia, com CDs+Lojas, muitas das quais em shoppings centers, espaços caríssimos. No passado C.Bahia ganhava dinheiro com margem financeira, vendendo em 12 ou 24 vezes, em operaçoes que para o consumidor o que valia era o tamanho da prestação. Com os cartões de crédito e todo varejo online já fazendo em 12 vezes "sem juros" lá se foi o diferencial do varejo físico. Outra coisa: há 10 anos a indústria tinha que se render ao varejo como C.Bahia, Magalu, numa guerra de preços e descontos. Hoje não é mais assim. Um produto como TV ou Geladeira, ela nem precisa desse intermédio do varejo. Pode vender direto. Sem deixar margem para C.Bahia, sem ter que pagar milhões em verba de marketing para C.Bahia. Hoje ela usa essa verba diretamente, atraindo consumidores para seu próprio e-commerce. O Meli contribui levando tráfego. E fica com uma parte da margem de captura do cliente, o lead. E também acaba fazendo a operação logística. Na medida que ela vende de tudo, tem malha, tem rapidez. Fora a parte de pagamentos.Por isso tudo acho bem difícil a situação de Casas Bahia. Não que eu torça por isso. Pelo contrário. Mas é o que estou vendo acontecer.[quote=tuxpango - Post #1151 - 18/Fev/2024 22:11]Meu caro, concordo com muita coisa que você disse mas no final acho que lojas físicas como Magalu , Bahia e Fastshop tem que encontrar o melhor caminho para aproveitar esse fato de que as pessoas normalmente, vão a loja física para ver o produto e acabam comprando pela internet.Com 60 bilhões em vendas, Bahia + Magalu , acredito que tem condições de fazer algum tipo de pressão sobre os fabricantes, porque na situação atual acabam " trabalhando " de graça para os fabricantes ou sites ML e Amazon. Esse caso que você citou por exemplo, a compra do ML era na verdade uma venda da loja Samsung.É diferente a decisão de compra, olhando a internet e olhando o produto no físico principalmente se envolver um bom vendedor.A decisão da compra de uma TV nova, trocar a geladeira ou o fogão , celular , etc é tomada na maioria das vezes por impulso e resultado do trabalho de um bom vendedor.No final é que , para mim, a Bahia e Magalu fizeram uma merda sem tamanho em querer entrar no mercado de vender porcarias com tickets de valores irrelevantes, principalmente com esse mercado consolidado com o ML.Pense são quase 1 milhão de TV's por mês , coloque nesse pacote Geladeiras , Fogões , etc minha esperança nesse " case " é que parece que o novo CEO tem pelo menos 2 neurônios e entendeu isso.[/quote]
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