Governo oferece participação no IRB a bancos privados
O governo ofereceu sua participação no IRB ao Itaú e ao Bradesco. O atual acordo contempla o direito de preferência para os acionistas controladores (União, Itaú, Bradesco, BB Seguridade e fundo FIP Barcelona, administrado pela Caixa). O governo federal detém uma participação de 11,69% (R$ 3,6 bilhões), a BB Seguridade 15,23% (R$ 4,7 bilhões) e o FIP Barcelona 3% (R$ 0,9 bilhão). Supostamente, a oferta aconteceu durante uma reunião entre Paulo Guedes, o presidente do Itaú, Cândido Bracher, e o presidente do Bradesco, Oct...
Governo oferece participação no IRB a bancos privados
O governo ofereceu sua participação no IRB ao Itaú e ao Bradesco. O atual acordo contempla o direito de preferência para os acionistas controladores (União, Itaú, Bradesco, BB Seguridade e fundo FIP Barcelona, administrado pela Caixa). O governo federal detém uma participação de 11,69% (R$ 3,6 bilhões), a BB Seguridade 15,23% (R$ 4,7 bilhões) e o FIP Barcelona 3% (R$ 0,9 bilhão). Supostamente, a oferta aconteceu durante uma reunião entre Paulo Guedes, o presidente do Itaú, Cândido Bracher, e o presidente do Bradesco, Octávio de Lazari. Segundo os analistas da Brasil Plural, talvez o encontro indique que todas as entidades governamentais estão interessadas em deixar o investimento. De fato, a notícia vem após o CEO do Banco do Brasil, Rubens Novaes, confirmar que o IRB é um ativo a ser vendido. Do lado positivo, o contrato do ProAgro está prestes a ser anunciado, potencialmente adicionando, de acordo com as estimativas dos nossos analistas, cerca de R$ 400 milhões nos lucros anuais – o que representa 25% da estimativa de lucros para 2019 dos nossos analistas. O desinvestimento do governo também deve criar uma oportunidade para um comprador estratégico entrar no controle. A recomendação para o papel é de compra.
Fonte: Brasil Plural/Genial; Valor Econômico; Coluna do Broadcast – O Estado de S. Paulo
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