CORONAVÍRUSBancos privados não ficam imunes à covid e ganhos recuam 24,6% em 2020Instituições elevaram as reservas para calotes no ano, que atingiram R$ 78,4 bilhões, ante lucro somado de R$ 51,8 bilhões; embora haja otimismo com 2021, fim do auxílio emergencial gera incertezasAline Bronzati e André Ítalo Rocha 4 FEV202105h10Os três maiores bancos privados do País - Itaú Unibanco, Bradesco e Santander - não ficaram imunes à crise da covid-19 e terminaram 2020 com queda de 24,6% no lucro líquido, que somou R$ 51,8 bilhões nas três instituições. O recuo foi influenciado princ...
CORONAVÍRUSBancos privados não ficam imunes à covid e ganhos recuam 24,6% em 2020Instituições elevaram as reservas para calotes no ano, que atingiram R$ 78,4 bilhões, ante lucro somado de R$ 51,8 bilhões; embora haja otimismo com 2021, fim do auxílio emergencial gera incertezasAline Bronzati e André Ítalo Rocha 4 FEV202105h10Os três maiores bancos privados do País - Itaú Unibanco, Bradesco e Santander - não ficaram imunes à crise da covid-19 e terminaram 2020 com queda de 24,6% no lucro líquido, que somou R$ 51,8 bilhões nas três instituições. O recuo foi influenciado principalmente pelo aumento das despesas para cobrir possíveis calotes, as chamadas provisões para devedores duvidosos, ou PDDs, que saltaram 44%, para R$ 78,4 bilhões, superando os ganhos do período.Os bancos dizem, porém, que o pior parece ter ficado para trás. Os últimos três meses de 2020 mostraram alguma melhora, o que serviu para alimentar o otimismo dos executivos que comandam as instituições. O Bradesco, por exemplo, registrou no último trimestre de 2020 seu maior lucro líquido para um período de três meses, ao atingir R$ 6,8 bilhões. Bateu até o rival Itaú, superando seu lucro trimestral pela primeira vez desde a fusão com o Unibanco.
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