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China tenta frear oferta da Vale pela Xstrata
03/02/08
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O Banco de Desenvolvimento da China, o maior banco estatal chinês, estuda uma oferta de US$ 27,5 bilhões pela participação de 34,6% da Glencore na mineradora anglo-suíça Xstrata. A informação é do diário inglês Daily Telegraph.
Segundo a reportagem, o banco chinês vem negociando em sigilo com a Glencore, uma das maiores tradings de commodities do mundo, ...
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China tenta frear oferta da Vale pela Xstrata
03/02/08
23h19
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O Banco de Desenvolvimento da China, o maior banco estatal chinês, estuda uma oferta de US$ 27,5 bilhões pela participação de 34,6% da Glencore na mineradora anglo-suíça Xstrata. A informação é do diário inglês Daily Telegraph.
Segundo a reportagem, o banco chinês vem negociando em sigilo com a Glencore, uma das maiores tradings de commodities do mundo, com a qual a Vale negocia a oferta pelo controle da mineradora.
O diário inglês lembra que outros interessados também conversam nesse momento com a Glencore, e que o sucesso dessa ofensiva pode significar uma derrota da Vale na tentativa de incorporar a quinta maior mineradora do mundo.
Esse poderá ser o segundo movimento do Banco de Desenvolvimento da China no setor mineral neste momento. Na última sexta-feira, a instituição garantiu o suporte financeiro para que a Aluminum Corporation of China (Chinalco) - em parceria com a americana Alcoa - comprasse 12% das ações da Rio Tinto na Bolsa de Londres (o equivalente a 9% do capital total da mineradora).
A aquisição foi interpretada pelo mercado como parte de um plano dos chineses para impedir a formação da maior mineradora do mundo.
Como maiores consumidoras de minério de ferro do mundo, as siderúrgicas chinesas mostram extrema preocupação com a possibilidade de cerca de 80% do minério mundial ficar concentrado nas mãos de apenas duas empresas - Vale e BHP/Rio Tinto. A BHP Billiton tem até a quarta-feira, segundo as autoridades de defesa da concorrência da Inglaterra, para fazer uma oferta formal pelo controle da Rio Tinto.
Recursos
A entrada dos chineses e da Alcoa no capital da Rio Tinto pode criar obstáculos ao negócio, elevando o valor da operação. A oferta da BHP é de cerca de US$ 130 bilhões, toda em troca de ações. O sucesso da negociação entre o banco chinês e a Glencore pode igualmente complicar ainda mais a tentativa da Vale de negociar a aquisição da Xstrata. No caso da companhia brasileira, a falta de acordo entre a Vale e o governo brasileiro - acionista da mineradora - pode ter atrasado o anúncio oficial de uma oferta.
A Vale já possui um acordo com os bancos financiadores, que asseguraram um empréstimo-ponte de US$ 50 bilhões. A estimativa é que a aquisição da Xstrata não fique por menos de US$ 80 bilhões. A Vale estaria com a oferta preparada, mas ainda aguardando o sinal verde do Planalto.
Além dos recursos negociados com o pool de bancos estrangeiros, liderados pelo HSBC e o Santander, a Vale estaria disposta a fazer uma emissão de ações preferenciais (sem direito a voto) para completar o valor do negócio. O problema é que a alternativa implicaria na diluição do capital da Vale, algo que o governo brasileiro não quer. O Tesouro Nacional e o BNDESPar (braço de participações do BNDES) são sócios da empresa e possuem ações preferenciais.
Fonte: G1
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