ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for discussion Cadastre-se para interagir em nossos fóruns de ativos e discutir com investidores ideias semelhantes.

Controle da Inflação

Entenda como os governos controlam a inflação

Os governos possuem diversos instrumentos monetários (juros e compulsórios) e instrumentos fiscais (gastos e tributação) para controlar a demanda agregada e, consequentemente, o nível de inflação.

Advertisement

Demanda Agregada

Em macroeconomia, demanda agregada é a demanda total de bens e serviços numa dada economia para um determinado momento enível dos preços. É o total de bens e serviços na economia que será adquirido a todos os níveis de preços possíveis. Esta é a demanda do produto interno bruto de um país quando os níveis de estoque são fixos.

A demanda agregada depende da quantidade de moeda em poder dos agentes econômicos (consumidores, empresas, governos), das despesas e impostos a que estão sujeitos e de outras variáveis.

O controle da demanda agregada é essencial para o controle do processo inflacionário.

 

Quais são os efeitos provocados pela inflação?

A inflação pode distorcer preços relativos, reduzir investimentos, atrapalhar o planejamento de longo prazo e redistribuir a renda, entre outros efeitos nocivos.

 

Instrumentos para controle da inflação no curto prazo

O principal instrumento de curto prazo para controle da inflação é a política monetária, ou seja, a política de juros do Banco Central. Esse é o instrumento mais rápido e mais utilizado. O governo é o dono do dinheiro, tendo, então, a prerrogativa de tabelar seu preço.

Quando o Banco Central desejar sinalizar rapidamente para o mercado que não está gostando da remarcação de preços basta que ele suba a taxa básica de juros da economia. Deste modo, a obtenção de crédito passa a ficar mais cara, arrefecendo a demanda. Consequentemente, a remarcação de preços tende a cessar, pois o consumidor não estará mais comprando.

Em geral o governo estabelece um Banco Central (BC) independente com um mandato de estabilidade de preços e determinando uma meta de inflação. Caberá ao BC manejar a política monetária (o oferta de moeda) com objetivo de manter a medida de inflação (o índice de preços) o mais próximo possível da meta.

A independência do BC é importante porque é comum que o governo pressione os diretores do BC para afrouxar a luta contra inflação de modo a buscar, mesmo temporariamente, crescimento mais alto (ou desemprego mais baixo). 

Este comportamento tende a gerar nos agentes econômicos a percepção de leniência com inflação, levando a comportamentos defensivos, como subir preços e salários antecipadamente, antes que a inflação mais alta os corroa.

 Bancos Centrais independentes, que têm condição de resistir a pressões políticas, minimizam o risco deste processo.

Um outro instrumento para controle da inflação no curto prazo é o próprio controle de gastos do governo. Quando a inflação está mais alta o governo deve gastar menos para não expandir a demanda.

 

Taxa Selic

Taxa SELIC é a taxa básica de juros da economia brasileira. Esta taxa básica é utilizada como referência para o cálculo das demais taxas de juros cobradas pelo mercado e para definição da política monetária praticada pelo Governo Federal do Brasil.

 

Instrumentos para controle da inflação no longo prazo

No longo prazo, o melhor remédio para inflação é a expansão da capacidade produtiva, que aumenta a oferta de produtos e reduz os preços dos mesmos.

 

O Brasil e a Hiperinflação

A hiperinflação ocorre quando a inflação fica elevadíssima e fora de controle. Além de corroer o poder de compra do consumidor, a alta generalizada e contínua dos preços costuma provocar recessão e desvalorização acentuada da moeda.

 No Brasil, a hiperinflação ocorreu entre as décadas de 1980 e 1990, quando a inflação galopante chegou a superar os 80% ao mês.

 

As principais notícias sobre a inflação no Brasil e no Mundo

No Articles Found

Principais indicadores de inflação do Brasil

No Brasil há diversos índices de inflação. Os diferentes índices utilizam em seus cálculos faixas de renda diferentes, regiões diferentes, itens diferentes e até períodos diferentes. Isso contribui para tornar mais segura a medição da inflação no país.

IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
IGP-M Índice Geral de Preços - Mercado
IGP-DI Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna
INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor
IPC-S Índice de Preços ao Consumidor Semanal
IPC-Fipe Índice de Preços ao Consumidor - Fipe
INCC Índice Nacional da Construção Civil