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De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume total de vendas do comércio varejista brasileiro fechou o terceiro mês do ano de 2015 com variação negativa de -0,4% na comparação com o mês anterior (dado com ajuste sazonal). Esse é o terceiro mês consecutivo com variação mensal negativa. Nas demais comparações, obtidas a partir das séries originais (sem ajuste sazonal), o volume de vendas no varejo obteve decréscimo de 3,5% sobre abril do ano anterior e de -1,5% no acumulado do primeiro quadrimestre de 2015. Já a taxa acumulada nos últimos doze meses cresceu 0,2%.
| PMC | ABR 2015 x MAR 2015 | ABR 2015 x ABR 2014 | ÚLTIMOS 12 MESES |
| Volume de Vendas no Mercado Varejista | -0,4% | -3,5% | 0,2% |
| Volume de Vendas no Mercado Varejista Ampliado | -0,3% | -8,5% | -4,1% |
A pesquisa ampliada do comércio varejista, que inclui as vendas dos setores de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, continuou a registrar resultado negativo entre abril de 2015 e o mês anterior, já contabilizando os ajustes sazonais: -0,3%. Esse foi o quinto mês consecutivo de queda da taxa de variação mensal do indicador. Em relação a abril de 2014, houve queda de -8,5% no volume de vendas. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano houve queda de -6,1%, enquanto que nos últimos 12 meses a taxa de variação acumulada no volume de vendas foi de -4,1%.
Na comparação com o mês anterior, o varejo brasileiro registrou em abril de 2015 uma oscilação positiva de 0,3% na receita nominal, revertendo o quadro de variação negativa aferida no mês anterior. Para esse tipo de comparação, o IBGE executa o ajuste sazonal dos dados coletados para a pesquisa. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, realizada sem o ajuste sazonal dos dados, a receita nominal de vendas no varejo obteve valorização de 2,5%. Já as receitas nominais acumuladas nos quatro primeiros meses do ano e nos últimos doze meses também fecharam em alta: 4,7% e 6,4%, respectivamente.
Brasil: Vendas no comércio varejista caíram 0,4% em Abril de 2015
| PMC | ABR 2015 x MAR 2015 | ABR 2015 x ABR 2014 | ÚLTIMOS 12 MESES |
| Receita Nominal das Vendas no Mercado Varejista | 0,3% | 2,5% | 6,4% |
| Receita Nominal das Vendas no Mercado Varejista Ampliado | 0,3% | -2,7% | 1,6% |
A receita nominal de vendas no comércio varejista ampliado registrou variação de 0,3% em relação à março de 2015, na série com ajuste sazonal, voltando a ser positiva após dois meses consecutivos de retração mensal. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, já sem o ajuste sazonal, a receita nominal diminuiu (-2,7%). No acumulado dos quatro primeiros meses do ano e dos últimos 12 meses, também sem ajustes sazonais, as variações da receita nominal de venda foram, respectivamente, de -0,3% e 1,6%.
No quarto mês de 2015, em termos do volume de vendas, sete das dez atividades pesquisadas obtiveram resultados negativos na relação entre o mês atual e o mês anterior com ajuste sazonal.
As taxas negativas registradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística foram: -0,1% em combustíveis e lubrificantes; -0,2% em livros, jornais, revistas e papelaria; -1,2% para material de construção; -3,1% para móveis e eletrodomésticos; -3,8% em tecidos, vestuário e calçados; -5,1% em outros artigos de uso pessoal e doméstico; e -12,2% em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação.
As atividades com resultados positivos foram veículos e motos, partes e peças, com 4,4%; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com 1,9%; e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com 0,3%.
IBGE: Vendas no varejo brasileiro diminuíram em sete das dez atividades avaliadas em Abril de 2015
| VOLUME DE VENDAS | ABR 2015 x MAR 2015 | ABR 2015 x ABR 2014 | ÚLTIMOS 12 MESES |
| Mercado Varejista | -0,4% | -3,5% | 0,2% |
| Combustíveis e Lubrificantes | -0,1% | -2,1% | -0,6% |
| Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo | 1,9% | -2,3% | -0,6% |
| Tecidos, Vestuário e Calçados | -3,8% | -7,5% | -1,9% |
| Móveis e Eletrodomésticos | -3,1% | -16,0% | -3,9% |
| Artigos Farmacêuticos e de Perfurmaria | 0,3% | 6,2% | 7,5% |
| Equipamentos e Materiais para Escritório e Informática | -12,2% | 2,7% | 2,9% |
| Livros, Jornais, Revistas e Papelaria | -0,2% | -9,1% | -8,9% |
| Outros Aritigos de Uso Pessoal e Doméstico | -5,1% |
-0,6% |
6,8% |
| Mercado Varejista Ampliado | -0,3% | -8,5% | -4,1% |
| Veículos, Motos, Partes e Peças | 4,4% | -19,5% | -12,6% |
| Materiais de Construção | -1,2% | -5,0% | -2,6% |
Na comparação entre abril de 2015 e abril de 2014, na série sem ajuste sazonal, considerando o volume de vendas, seis das oito atividades do comércio varejista registraram variações negativas.
Por ordem de contribuição negativa à taxa geral, os resultados foram os seguintes: -16,0% para móveis e eletrodomésticos; -2,3% para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; -7,5% para tecidos, vestuário e calçados; -2,1% em combustíveis e lubrificantes; -0,6% para outros artigos de uso pessoal e doméstico; e -9,1% para livros, jornais, revistas e papelaria.
As atividades que exerceram impactos positivos na composição do resultado do varejo foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,2%); e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,7%).
No Comércio Varejista, das vinte e sete unidades da federação vinte e duas apresentaram variações negativas no volume de vendas, na comparação de abril de 2015 com igual mês do ano anterior (série sem ajuste). Os principais destaques foram: Goiás, com -11,2%; Paraíba (-11,0%); Mato Grosso (-10,5%) e Amapá (-9,2%). Quanto às maiores participações negativas na composição da taxa do varejo, as variações foram: -3,4% em São Paulo; -3,9% no Rio de janeiro; e -2,8% em Minas Gerais.
Já os resultados de abril de 2015 sobre o mês anterior (com ajuste sazonal), os resultados no Varejo foram negativos para vinte estados, ressaltando-se: Roraima, com -2,6%; Amapá (-2,5%); Pará (-1,9%); e Bahia (-1,8%). As maiores taxas positivas ocorreram em Amazonas (3,0%); e Rio Grande do Sul (1,0%).
| VOLUME DE VENDAS | ABR 2015 x MAR 2015 | ABR 2015 x ABR 2014 |
| Brasil | -0,4% | -3,5% |
| Acre | -1,5% | 15,2% |
| Alagoas | -0,3% | -3,9% |
| Amapá | 2,5% | -9,2% |
| Amazônas | -3,0% | -2,1% |
| Bahia | 1,8% | 3,0% |
| Ceará | -1,0% | -4,0% |
| Distrito Federal | -4,9% | 0,1% |
| Espírito Santo | -1,2% | -8,3% |
| Goiás | -0,8% | -11,2% |
| Maranhão | 0,2% | -3,0% |
| Mato Grosso | -1,5% | 10,5% |
| Mato Grosso do Sul | 0,7% | 0,5% |
| Minas Gerais | -0,2% | -2,8% |
| Pará | -1,9% | -1,1% |
| Paraíba | -0,4% | -11,0% |
| Paraná | 1,3% | -2,3% |
| Pernambuco | -1,0% | -6,9% |
| Rio de Janeiro | 0,4% | -3,9% |
| Rio Grande do Norte | -1,3% | -1,9% |
| Rio Grande do Sul | 1,0% | -2,9% |
| Rondônia | -0,3% | 1,2% |
| Roraima | 2,6% | 4,6% |
| Santa Catarina | 0,2% | 1,4% |
| São Paulo | -0,4% | 3,4% |
| Sergipe | 0,3% | 4,3% |
| Tocantins | -0,1% | 0,7% |
Quanto ao comércio varejista ampliado, vinte e seis estados registraram resultados negativos, em termos de volume de vendas, na comparação com o mesmo período do ano anterior, destacando-se: Espírito Santo (-22,3%); Goiás (-15,8%); Mato Grosso (-15,7%); e Paraíba, com -15,4%. Quanto às maiores participações negativas na composição da taxa do comércio varejista ampliado, as variações foram: -6,3% em São Paulo; -7,8% no Rio de Janeiro; -11,2% no Rio Grande do Sul; e -12,7% em Santa Catarina.
Os dados sobre o comércio varejista brasileiro são constantemente revisados pelo Instituto de Pesquisa de Geografia e Estatística (IBGE). Normalmente, quando ocorre a divulgação de uma nova Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), o instituto de pesquisa apresenta os ajustes realizados em alguns dados das pesquisas divulgadas anteriormente.
Dados sobre a PMC de abril foram bastante alterados na PMC de maio. Também houve novas alterações após a divulgação da PMC de junho. Estas foram as alterações divulgadas até o momento:
- taxa de variação do volume de vendas no Comércio Varejista entre abril de 2015 e março de 2015 foi alterada, de -0,4% na PMC de abril para -0,5% na PMC de maio. E depois, para -0,6% na PMC de junho.
- taxa de variação do volume de vendas no Comércio Varejista entre abril de 2015 e abril de 2014 foi alterada, de -3,5% na PMC de abril para -3,3% na PMC de maio.
- taxa de variação do volume de vendas no Comércio Varejista Ampliado entre abril de 2015 e março de 2015 não foi alterada, mantendo-se em -0,3%. Depois, na PMC de junho, essa taxa de variação foi alterada para -0,4%.
- taxa de variação do volume de vendas no Comércio Varejista abril de 2015 e abril de 2014 foi alterada, de -8,5% na PMC de abril para -8,3% na PMC de maio.
- taxa de variação da receita nominal do Comércio Varejista entre entre abril de 2015 e março de 2015 foi alterada, de 0,3% na PMC de abril para 0,2% na PMC de maio. E depois, para 0,3% na PMC de junho.
- taxa de variação da receita nominal do Comércio Varejista entre abril de 2015 e abril de 2014 foi alterada, de 2,5% na PMC de abril para 2,8% na PMC de maio.
- taxa de variação da receita nominal do Comércio Varejista Ampliado entre abril de 2015 e março de 2015 não foi alterada, mantendo-se em 0,3%. Depois, na PMC de junho, essa taxa de variação foi alterada para 0,4%.
- taxa de variação da receita nominal do Comércio Varejista entre abril de 2015 e abril de 2014 foi alterada, de -2,7% na PMC de abril para -2,3% na PMC de maio.
Assim, após um processo de revisão, os principais dados sobre o mercado varejista brasileiro no quarto mês de 2015 são:
| Volume de Vendas | ABR 2015 x MAR 2015 | ABR 2015 x ABR 2014 |
| Mercado Varejista | -0,6% | -3,3% |
| Mercado Varejista Ampliado | -0,4% | -8,3% |
| Receita Nominal | ABR 2015 x MAR 2015 | ABR 2015 x ABR 2014 |
| Mercado Varejista | 0,3% | 2,8% |
| Mercado Varejista Ampliado | 0,4% | -2,3% |
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