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Comércio Varejista Brasileiro em Abril de 2016

Volume de Vendas no Varejo

De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o comércio varejista nacional apresentou variação mensal positiva de 0,5% em volume de vendas, na comparação entre abril e março de 2016 (série com ajuste sazonal). Com isso, a variação da média móvel trimestral registrou acréscimo de 0,3% para o volume de vendas, após sequência de quatro meses em quedaJá na série sem ajuste sazonal, que comparou o volume de vendas no varejo brasileiro em abril de 2016 com o mesmo mês do ano anterior, houve retração de 6,7%, décima terceira taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. Com isso, as vendas no varejo do país acumularam queda de 6,9% nos quatro primeiros meses do ano. Já o acumulado nos últimos doze meses, com recuo de 6,1%, mantém a trajetória descendente iniciada em julho de 2014.

PMC Variação Mensal Variação Anual Acumulado no Ano Acumulado 12 Meses
Volume de Vendas no Mercado Varejista 0,5% -6,7% -6,9% -6,1%
Volume de Vendas no Mercado Varejista Ampliado -1,4% -9,1% -9,3% -9,7%

A pesquisa ampliada do comércio varejista, que inclui as vendas dos setores de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, registrou resultado negativo entre os volumes de venda aferidos em abril de 2016 e no mês anterior, já contabilizando os ajustes sazonais: -1,4%. Em relação a abril de 2015, houve queda de -9,1% no volume de vendas. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano houve queda de -9,3%, enquanto que nos últimos 12 meses a taxa de variação acumulada no volume de vendas foi de -9,7%.

 

Receita Nominal no Varejo

Em abril de 2016, na série com ajuste sazonal, o comércio varejista nacional apresentou variação positiva de 1,2% em receita nominal. O resultado de abril veio após recuo na receita nominal de 0,2% em março. Com isso, a variação da média móvel trimestral registrou acréscimo de 0,9% para o indicador. Na série sem ajuste sazonal, em relação a abril de 2015, a receita nominal de vendas no varejo expandiu 5,2%. Com isso, o indicador acumula uma alta de 4,8% nos quatro primeiros meses do ano. Já o acumulado nos últimos 12 meses, com crescimento de 3,2%, prossegue com variação positiva.

PMC Variação Mensal Variação Anual Acumulado no Ano Acumulado 12 Meses
Receita Nominal no Mercado Varejista 1,2% 5,2% 4,8% 3,2%
Receita Nominal no Mercado Varejista Ampliado -0,4% -0,4% -0,6% -2,0% 

Para o comércio varejista ampliado, a variação mensal de abril em relação a março de 2016 foi de -0,4% para a receita nominal, na série com ajuste sazonal. Em relação a abril de 2015, a receita nominal recuou 0,4%. No que tange às taxas acumuladas, as variações foram de -0,6% no ano e de -2,0% nos últimos 12 meses para a receita nominal.

 

Resultados Setoriais das Vendas no Varejo Brasileiro em Abril de 2016

A reversão de sinal do comércio varejista na passagem de março para abril, de -0,9% para 0,5%, descontada a sazonalidade, foi acompanhada por três das oito atividades pesquisadas.

O resultado positivo foi influenciado, principalmente, pelos setores que registraram o mesmo movimento de reversão de sinal: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,4% em março para 1,0% em abril); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (de -1,9% para 2,8%); Tecidos, vestuário e calçados (de -4,7% para 3,7%). As vendas no setor de Combustíveis e lubrificantes (de -1,2% para 0,0%) ficaram estáveis frente ao patamar de março de 2016. 

Influenciando negativamente, observou-se o desempenho de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,9%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,4%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,9%); e Móveis e eletrodomésticos (-1,8%). 

O comércio varejista ampliado manteve variação negativa para o volume de vendas entre março e abril de 2016 (-1,4%), influenciado negativamente pelo desempenho de Veículos e motos, partes e peças, com recuo de 6,6%, e Material de construção, com decréscimo de 4,0%.

Classificação Setorial Variação Mensal Variação Anual Acumulado no Ano Acumulado 12 Meses
Comércio Varejista 0,5 -6,7 -6,9 -6,1
1 - Combustíveis e lubrificantes 0,0 -10,8 -9,8 -8,2
2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo 1,0 -4,4 -3,2 -3,1
2.1 - Super e hipermercados 1,0 -4,3 -3,1 -3,1
3 - Tecidos, vest. e calçados 3,7 -8,8 -12,2 -10,8
4 - Móveis e eletrodomésticos -1,8 -10,1 -15,4 -16,2
4.1 - Móveis - -14,6 -12,7 -17,0
4.2 - Eletrodomésticos - -7,9 -16,7 -
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria -2,9 -1,3 1,5 1,7
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria -3,4 -18,7 -15,5 -13,8
7 - Equip. e mat. para escritório informatica e comunicação -4,9 -14,6 -16,2 -11,1
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico 2,8 -10,4 -12,2 -6,7
Comércio Varejista Ampliado -1,4 -9,1 -9,3 -9,7
9 - Veículos e motos, partes e peças -6,6 -13,8 -13,6 -17,2
10- Material de Construção -4,0 -13,0 -14,3 -11,6

Na comparação com abril de 2015, o volume de vendas no comércio varejista assinalou queda de 6,7%, com perfil disseminado de resultados negativos, alcançando as oito atividades pesquisadas. 

O resultado de abril foi impulsionado, principalmente, pelo desempenho negativo de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com taxa de -4,4%. A segunda maior influência foi exercida pelos setores de Combustíveis e lubrificantes (-10,8%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico(-10,4%); e Móveis e eletrodomésticos (-10,1%), três segmentos com recuos a dois dígitos. As quatro atividades acima citadas respondem por mais de 80% do resultado global do varejo em abril.

Os demais setores com taxas negativas foram: Tecidos, vestuário e calçados (-8,8%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,3%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-14,6%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-18,7%).

Em abril de 2016, considerando o comércio varejista ampliado, a variação em relação ao igual mês do ano anterior foi de -9,1% para o volume de vendas. Esse desempenho reflete, sobretudo, o comportamento das vendas de Veículos, motos, partes e peças, que apresentou queda de 13,8% em relação a abril de 2015, e do recuo de 13,0% em Material de construção para o mesmo período. Os resultados acumulados destas atividades foram, respectivamente, de -13,6% e -14,3 em quatro meses, e de -17,2% e -11,6% nos últimos 12 meses. Estas variações foram influenciadas pelo menor ritmo da atividade econômica e pelo comprometimento da renda familiar.

 

Resultados Regionais das Vendas no Varejo Brasileiro em Abril de 2016

Regionalmente, no comércio varejista, das 27 unidades da federação, 17 apresentaram variações positivas no volume de vendas, em relação ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Os destaques, em termos de magnitude do avanço, foram para: Sergipe (6,3%); Amapá (3,5%) e Paraná (2,9%). Minas Gerais ficou estável neste tipo de comparação, enquanto Rondônia (-3,7%), Bahia (-1,8%) e Amazonas (-1,6%) registraram as maiores taxas no campo negativo.

Na comparação com abril de 2015, a redução do volume de vendas no varejo alcançou 26 das 27 unidades da federação. Roraima, com taxa de 0,1%, praticamente ficou estável. Os destaques, em termos de magnitude de taxa, foram: Amapá (-15,1%); Rondônia (-14,7%); Amazonas (-14,3%), Distrito Federal (-13,8%) e Bahia (13,1%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, destacaram-se, pela ordem: São Paulo (-6,8%), Rio de Janeiro (-5,7%); Rio Grande do Sul (-9,4%) e Bahia (-12,2%).

Quanto ao comércio varejista ampliado, todas as 27 unidades da federação apresentaram variações negativas para o volume de vendas, na comparação com o mesmo período do ano anterior, destacando-se em termos de influência no resultado global: São Paulo (-4,8%) e Minas Gerais (-13%), seguidos por Rio de Janeiro (-8,7%) e Rio Grande do Sul (-15,1%).

 

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