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27/02/14: Palavras do ministro da Fazenda sobre a economia brasileira no dia da divulgação do PIB de 2013

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Quem deve estar dando pulinhos de alegria é o ministro Guido Mantega. Depois de tanto apanhar, muito por conta de suas previsões pra lá de otimistas que nunca se confirmam, ele finalmente pode encarar a imprensa e seus colegas economistas com uma boa nova.

O ministro da Fazenda afirmou que “o resultado do último trimestre do ano passado, com alta de 0,7%, surpreendeu e veio acima das expectativas do mercado financeiro e também do Ministério da Fazenda”, acrescentando que “em um ano de economia internacional fraca, o comércio ajudou pouco países como o Brasil, que não conseguiu aumentar suas exportações”. Segundo ele, “se não houvesse dificuldade da economia internacional, o Brasil teria crescido mais”.

Rio de Janeiro, 27 de Fevereiro de 2014 – “O ano de 2013 foi difícil para a economia mundial, incluindo o Brasil, por conta do baixo nível de atividade e da retirada dos estímulos nos Estados Unidos, mas o crescimento tende a ser um pouco maior no país este ano”, segundo análise feita pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quinta-feira.

“Em um ano de economia internacional fraco, significa que o comércio ajudou pouco países como o Brasil, que não conseguiu aumentar exportações. Se não houvesse dificuldade da economia internacional, teríamos crescido mais”, declarou o ministro da Fazenda. Ele acrescentou que o resultado do último trimestre do ano passado, com alta de 0,7%, surpreendeu e veio acima das expectativas do mercado financeiro e também do Ministério da Fazenda.

Apesar de ter avaliado o ano de 2013 como “difícil” para a economia mundial, Mantega classificou como “satistatória” a taxa de expansão de 2,3% apurada pelo IBGE na economia brasileira em 2013. “A economia teve desempenho satisfatório. Mantivemos sólidos os nossos fundamentos. Estão dadas as condições para que a trajteória de crescimento moderado continue em 2014”, avaliou ele.

O ministro da Fazenda destacou que, apesar das dificuldades, foram gerados mais de um milhão de empregos formais no ano passado na economia brasileira e recordou que a taxa de desemprego terminou 2013 em 4,3% – o menor patamar da série histórica. “Conseguimos ter investimentos estrangeiros diretos de US$ 64 bilhões. Isso vem ajudar o investimento. Vai ajudar também o crescimento da economia nos próximos anos”, declarou ele.

 

Perspectivas para 2014


Guido Mantega disse ainda que o ano de 2014 deverá apresentar “condições mais favoráveis” para a economia brasileira, com um crescimento “um pouco maior” no país. Ele lembrou que o governo está projetando uma taxa de expansão do PIB de 2,5% neste ano – contida na revisão do orçamento deste ano. “A projeção[de alta de 2,5% para 2014 está adequada para o momento”, afirmou, acrescentando que a economia internacional está “cada vez melhor”, o que significa recuperação dos mercados.

 

Paradoxo de juros

 

Na avaliação do ministro da Fazenda, “o aperto monetário promovido pelo Banco Central, com a nova alta da taxa básica de juros, que subiu para 10,75% ao ano nesta quarta-feira, cria aspectos favoráveis para o crescimento do país ao controlar a inflação e aumentar a confiança dos investidores”.

“Ao tomar medidas que garantem que a inflação será reduzida, causa uma perspetica positiva. É o paradoxo de juros. Quando aumenta a taxa Selic no curto prazo, o juro de longo prazo pode cair. Com a política fiscal de corte de gastos que anunciamos e com a política monetária (aumento da taxa Selic), o juro de longo prazo, que é a referência para o investidor, pode cair. Ele vai estar estimulado a aumentar negócios e investimentos. O investimento tem sido um dos motores da economia brasileira”, declarou ele.

Sobre o crédito bancário, a expectativa do ministro é de que ocorra uma “liberação gradual neste ano”. No fim de 2013, ele avaliou que a economia brasileira crescia com “duas pernas mancas” por conta do cenário global fraco e da escassez do crédito para o consumo. “Com liberação a maior do crédito, poderemos ter um crescimento maio do mecado consumidor”, afirmou.

 

Novas reduções de impostos


O ministro Mantega repetiu que o governo não promoverá novas reduções de tributos neste ano. “Já paramos de fazer em 2013. Os estimulos concedidos em 2011 e 2012 estão fazendo efeito. Não fazem efeito imediato. A redução tributária para a folha de pagamento se mantém. É um bom estimulo para a indústria. Não é necessário fazermos novos estimulos para a economia”, acrescentou. Na semana passada, ele disse que pode haver aumento de tributos neste ano.

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