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Exportações brasileiras obtém pior mês de março desde 2010

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Rio de Janeiro, 02 de Abril de 2015 – As exportações brasileiras somaram US$ 16,979 bilhões no terceiro mês do ano, alcançando o quinto melhor resultado para meses de março desde o início da série histórica apurada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Este, porém, também foi o menor valor de bens e serviços exportados para um mês de março desde 2010.

Na comparação com o segundo mês do ano (US$ 12,092 bilhões), as vendas brasileiras para o exterior cresceram 40,42%. Todos os tipos de produtos registraram forte crescimento, com destaque, mais uma vez, para os produtos básicos, que concentraram 44,32% das exportações nacionais no mês. Comparando as vendas externas de março de 2015 com as vendas realizadas no mesmo mês do ano anterior (US$ 17,628 bilhões), percebe-se um decréscimo 3,68%. Tal recuo foi puxado pelas vendas de produtos básicos, que decresceram 18,55% entre os períodos. Todos os demais produtos vendidos para o exterior no mês atual apresentaram crescimento quando comparados à março de 2014.

Considerando apenas os vinte e dois dias úteis do mês, o país exportou, em média, US$ 771,8 milhões por dia em março de 2015. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, que teve dezenove dias úteis, houve retração nas vendas de produtos básicos (-29,67%) e manufaturados (-6,07%). Já as vendas de produtos semimanufaturados cresceram 8,85% de um ano para o outro.

Na comparação com fevereiro de 2015, houve aumento nas vendas externas de todos os tipos de mercadorias: produtos básicos (23,33%), produtos semimanufaturados (6,17%) e produtos manufaturados (9,84%).

Confira todos os detalhes sobre as exportações brasileiras em março de 2015

No grupo dos básicos decresceram principalmente: minério de ferro (-42,0%, para US$ 1,4 bilhão), soja em grão (-29,7%, para US$ 2,2 bilhões), carne suína (-18,5%, para US$ 75,7 milhões), petróleo em bruto (-12,9%, para US$ 850 milhões), carne bovina (-11,7%, para US$ 339 milhões) e carne de frango (-4,7%, para US$ 504 milhões). Por outro lado, cresceram: fumo em folhas (+94,8%, para US$ 165 milhões), algodão em bruto (+75,5%, para US$ 80 milhões), farelo de soja (+50,3%, para US$ 545 milhões), minério de cobre (+39,5%, para US$ 143 milhões), café em grão (+27,0%, para US$ 520 milhões) e milho em grão (+8,4%, para US$ 133 milhões).

No grupo dos manufaturados, quando comparado com março de 2014, decresceram as vendas principalmente de: óleos combustíveis (-64,7%, para US$ 82 milhões), aviões (-15,5%, para US$ 264 milhões), açúcar refinado (-13,9%, para US$ 145 milhões), pneumáticos (-10,0%, para US$ 106 milhões), autopeças (-3,8%, para US$ 232 milhões) e medicamentos (-3,4%, para US$ 100 milhões). Por outro lado, cresceram as vendas de laminados planos (+175,9%, para US$ 198 milhões), suco de laranja congelado (+167,7%, para US$ 150 milhões), tubos de ferro fundido (+82,2%, para US$ 173 milhões), óxidos e hidróxidos de alumínio (+63,4%, para US$ 231 milhões), suco de laranja não congelado (+60,0%, para US$ 106 milhões), veículos de carga (+22,9%, para US$ 149 milhões), automóveis de passageiros (+22,6%, para US$ 307 milhões), motores e geradores (+8,7%, para US$ 134 milhões), polímeros plásticos (+3,8%, para US$ 125 milhões), motores para veículos (+3,4%, para US$ 202 milhões), máquinas para terraplanagem (+1,5%, para US$ 136 milhões) e bombas e compressores (+1,2%, para US$ 109 milhões).

Quanto aos semimanufaturados, cresceram, principalmente, catodos de cobre (+308,7%, para US$ 55 milhões), ferro fundido (+86,0%, para US$ 83 milhões), açúcar em bruto (+47,7%, para US$ 619 milhões), madeira serrada (+36,1%, para US$ 42 milhões), celulose (+30,1%, para US$ 462 milhões), ferro-ligas (+24,9%, para US$ 256 milhões), semimanufaturados de ferro/aço (+24,5%, para US$ 246 milhões), ouro em forma semimanufaturada (+20,6%, para US$ 130 milhões) e couros e peles (+1,2%, para US$ 255 milhões).

Exportações Acumuladas no Ano

No primeiro trimestre de 2015, houve retração nas exportações de produtos básicos (-21,2%) e manufaturados (-10,0%), enquanto cresceram as vendas de semimanufaturados (+3,1%).

Com relação à exportação de produtos básicos, houve diminuição de receita de: minério de ferro (-45,5%, para US$ 3,9 bilhões), soja em grão (-43,0%, para US$ 2,6 bilhões), carne bovina (-26,1%, para US$ 993 milhões), carne suína (-24,0%, para US$ 198 milhões), carne de frango (-7,9%, para US$ 1,4 bilhão) e petróleo em bruto (-5,8%, para US$ 2,7 bilhões). Por outro lado cresceram as vendas de trigo em grão (de US$ 8 milhões para US$ 246 milhões), algodão em bruto (+87,0%, para US$ 245 milhões), minério de cobre (+49,5%, para US$ 522 milhões), fumo em folhas (+43,1%, para US$ 444 milhões), café em grão (+40,4%, para US$ 1,6 bilhão), farelo de soja (+11,1%, para US$ 1,3 bilhão) e milho em grão (+2,8%, para US$ 933 milhões).

No grupo dos manufaturados, ocorreu retração principalmente: óleos combustíveis (-68,1%, para US$ 277 milhões), polímeros plásticos (-24,4%, para US$ 366 milhões), motores e geradores elétricos (-24,1%, para US$ 323 milhões), máquinas para terraplanagem (-19,6%, para US$ 364 milhões), pneumáticos (-19,1%, para US$ 263 milhões), automóveis de passageiros (-15,5%, para US$ 653 milhões), autopeças (-14,9%, para US$ 561 milhões), bombas e compressores (-14,1%, para US$ 274 milhões), veículos de carga (-11,9%, para US$ 318 milhões) e motores para veículos e partes (-11,5%, para US$ 500 milhões). Por outro lado, cresceram: laminados planos (+49,9%, para US$ 439 milhões), óxidos e hidróxidos de alumínio (+32,7%, para US$ 665 milhões), suco de laranja congelado (+21,8%, para US$ 309 milhões), aviões (+21,3%, para US$ 682 milhões), suco de laranja não congelado (+14,2%, para US$ 271 milhões), tubos de ferro fundido (+5,8%, para US$ 360 milhões) e açúcar refinado (+2,4%, para US$ 466 milhões).

Dentro dos semimanufaturados, os maiores aumentos ocorreram nas vendas de: catodos de cobre (+79,8%, para US$ 125 milhões), ferro fundido (+26,0%, para US$ 262 milhões), semimanufaturados de ferro/aço (+25,3%, para US$ 806 milhões), ouro em forma semimanufaturada (+20,9%, para US$ 470 milhões), madeira serrada (+14,5%, para US$ 105 milhões) e celulose (+4,8%, para US$ 1,3 bilhão).

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