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Fabricação de bens de capital puxa a queda mensal da indústria brasileira no segundo mês de 2015

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Rio de Janeiro, 04 de Abril de 2015 – De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM – PF) divulgada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da indústria brasileira em fevereiro de 2015 recuou -0,9% na comparação com o mês anterior, na série livre de influências sazonais, após avançar 0,3% em janeiro último quando interrompeu dois meses seguidos de taxas negativas: -1,2% em novembro e -1,6% em dezembro. Todos esses resultados foram revisados no relatório deste mês, uma vez que a PIM divulgada no primeiro mês do ano indicava um forte crescimento mensal da produção industrial brasileira em janeiro de 2015 (2,0%), revertendo perdas acentuadas registradas em dezembro (-3,2%) e novembro (-1,1%) de 2014.

A retração em relação a janeiro de 2015 foi sentida nas quatro grandes categorias econômicas: bens de consumo duráveis, bens de consumos não duráveis, bens de capital e bens intermediários. A produção de bens de capital assinalou a redução mais acentuada em fevereiro de 2015, ao retrair -4,1%, principalmente devido à menor produção de caminhões, ainda afetada pelas férias coletivas em várias unidades. Esse resultado eliminou parte do avanço de 8,2% assinalado em janeiro. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,5%), de bens de consumo duráveis (-0,4%) e de bens intermediários (-0,1%) também registraram resultados negativos em fevereiro, com os dois primeiros apontando o quinto mês consecutivo de queda na produção e acumulando nesse período perdas de 4,9% e de 8,9%, e o último voltando a recuar após interromper no mês anterior o comportamento predominantemente negativo presente desde setembro de 2014.

Entre os setores, as principais influências negativas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-1,7%), produtos do fumo (-24,0%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4,2%), com o primeiro assinalando o terceiro mês seguido de queda na produção e acumulando no período recuo de 8,9%; o segundo com redução de 48,0% em seis meses consecutivos de taxas negativas e o último eliminando a alta de 1,5% observado em janeiro.

Outras contribuições negativas importantes sobre o total da indústria vieram de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-3,4%), de metalurgia (-0,9%), de bebidas (-1,2%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-2,4%) e de produtos de minerais não-metálicos (-1,1%). Vale ressaltar que, com exceção do primeiro setor que mostrou taxa negativa pelo terceiro mês seguido e acumulou perda de 6,4% nesse período, as demais atividades apontaram resultados positivos em janeiro último: 6,3%, 0,4%, 2,5% e 0,9%, respectivamente. Por outro lado, entre os doze ramos que ampliaram a produção nesse mês, os desempenhos de maior importância para a média global foram assinalados por perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (2,0%), indústrias extrativas (0,9%), produtos de metal (2,9%), produtos têxteis (4,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,6%) e máquinas e equipamentos (1,2%).

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