A equipe de analistas da corretora Concórdia, formada por Karina Freitas, Daniela Martins e Danilo de Julio, fez uma análise do resultado do segundo trimestre de 2015 (2T15).
Além da desaceleração macro, a queda de 36,4% do lucro líquido, para R$ 36,6 milhões, foi impulsionada pelo impacto da alta dos juros sobre o resultado financeiro, menor variação de ativos biológicos e aumento da depreciação.
Na divisão Madeira, a receita líquida apresentou alta de 1,5% ante o 2T14, somando R$ 629,0 milhões, ajudada pelo desempenho da Tablemac, maiores exportações e reajuste de preços – que gerou antecipação da demanda no final do 1T15 e, juntamente com o menor ritmo da atividade, levou a uma queda de 13% dos volumes.
As margens, por sua vez, foram pressionadas por custos mais elevados, devido à menor capacidade utilizada e maiores gastos com fretes e, sobretudo, energia elétrica. Já em Deca, a companhia conseguiu apresentar ganhos de margem, oriundos de preços mais elevados e melhor mix de produtos, que mitigaram o menor volume – decorrente, majoritariamente, da redução dos lançamentos imobiliários – e a menor utilização de capacidade.
Por fim, a empresa anunciou a distribuição de JCP, no valor bruto de R$ 0,0515 por ação, com pagamento em 14/08/2015 e data-ex a partir de 29/07/2015. A Concórdia mantém sua recomendação de Manutenção para Duratex, visando, sobretudo, seu desempenho de longo prazo, já que no curto, ainda pode ser afetada pela retração da economia.
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