Rio de Janeiro, 28 de Agosto de 2015 – O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresentou variação negativa de 1,9% na comparação entre o segundo trimestre de 2015 e o primeiro trimestre do ano, na série com ajuste sazonal. O Setor Agropecuário decresceu 2,7%, o Setor Industrial recuou 4,3% e o Setor de Serviços caiu 0,7%. Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre de 2015 alcançou R$ 1,428 trilhão, sendo R$ 1.218,9 bilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 209,4 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também revisou a taxa de variação do PIB brasileiro entre o primeiro trimestre de 2015 e o quarto trimestre de 2014, de -0,2% para -0,7%.
Neste trimestre, contribuíram para o desempenho negativo da economia a queda dos investimentos (-8,1%) e do consumo das familias (-2,1%). Em contrapartida, o consumo do governo registrou alta de 0,7%.
o Setor Industrial, a maior queda ocorreu na Construção Civil: retração de 8,4%. A Indústria de Transformação (-3,7%) e a atividade de Eletricidade e Gás, Água, Esgoto e Limpeza Urbana (-1,5%) também recuaram no segundo trimestre do ano. Já a Extrativa Mineral registrou variação positiva de 0,3%.
No Setor de Serviços, Administração, Saúde e Educação Pública (1,9%) e Atividades Imobiliárias (0,3%) apresentaram resultados positivos. As demais atividades sofreram retração em relação ao trimestre imediatamente anterior: Comércio (-3,3%), Transporte, Armazenagem e Correio (-2,0%), Serviços de Informação (-1,3%), Outros Serviços (-1,0%) e Intermediação Financeira e Seguros (-0,2%).
Confira todos os detalhes sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no 2º Trimestre de 2015
Pela ótica da despesa, a Formação Bruta de Capital Fixo registrou o oitavo trimestre consecutivo de queda nessa base de comparação: -8,1%. A Despesa de Consumo das Famílias (-2,1%) caiu pelo segundo trimestre seguido. Já a Despesa de Consumo do Governo cresceu 0,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
No que se refere ao setor externo, as Exportações de Bens e Serviços tiveram aumento de 3,4%, enquanto que as Importações de Bens e Serviços recuaram 8,8% em relação ao primeiro trimestre de 2015.
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