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Cautela na avaliação da Concórdia após resultado negativo

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A equipe de analistas da corretora Concórdia, formada por Karina Freitas, Daniela Martins e Danilo de Julio, fez uma análise do resultado do segundo trimestre de 2015 (2T15).

Diversamente ao ocorrido no 1T15, neste trimestre, a companhia não contou com ganhos robustos da Namisa e nem com créditos fiscais para inflar a última linha do resultado, tendo registrado um prejuízo de R$ 614,6 milhões. Em Siderurgia, a estabilidade dos volumes ante o 2T14 foi compensada por redução da receita líquida unitária e elevação dos custos e despesas, fatores que comprimiram suas margens. Já em Mineração, a pressão das margens foi ocasionada pela combinação entre menores volumes, queda nos preços do minério e maiores despesas com fretes. No consolidado, o resultado ainda foi afetado por uma perda de R$ 89,4 milhões, ante R$ 52,1 milhões no 2T14 – relativa à desvalorização das ações da Usiminas. E, apesar da redução nominal das despesas financeiras líquidas entre os períodos, o resultado financeiro piorou em relação à receita, somando R$ 771,7 milhões negativos, contribuindo significativamente para o prejuízo da linha final. O alto endividamento da companhia continua sendo fonte de preocupação, com a dívida líquida alcançando R$ 20,8 bilhões, 5,6x o Ebitda Ajustado, frente a 4,8x e 2,7x, no 1T15 e 2T14, respectivamente. Diante do cenário de retração da indústria no mercado interno, preços reduzidos do minério de ferro e juros elevados, não vislumbramos uma retomada consistente do operacional no curto prazo e a alavancagem deve seguir como ponto de atenção. Em teleconferência, nesta manhã, a companhia anunciou uma Agenda Financeira, visando recuperar a geração de caixa e a redução do endividamento – e que refletirá negativamente na distribuição de dividendos –, a qual inclui os seguintes itens: (i) gestão de caixa; (ii) gestão de custos & capital de giro; (iii) gestão de passivos; e (iv) parcerias e desinvestimentos. Dentre os ativos que devem ser alienados, se encontram o TECON, parcela da MRS, ativos de energia, empresas de pequeno porte no Brasil e a participação em Usiminas. Apesar da iniciativa ser positiva (e necessária), preferimos manter cautela em relação à CSN e aguardar resultados mais concretos.

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