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Indústria brasileira perdeu 6,3% de seus postos de trabalho em Junho de 2015, na comparação com Junho de 2014

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São Paulo, 19 de Agosto de 2015 – No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 6,3% em junho de 2015, com o contingente de trabalhadores apontando redução nos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de meios de transporte (-11,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,9%), produtos de metal (-11,8%), máquinas e equipamentos (-8,9%), alimentos e bebidas (-3,0%), vestuário (-6,7%), outros produtos da indústria de transformação (-9,3%), calçados e couro (-7,8%), borracha e plástico (-4,9%), metalurgia básica (-7,3%), papel e gráfica (-4,0%), minerais não-metálicos (-3,1%), produtos têxteis (-3,8%) e indústrias extrativas (-5,3%).

Número de Horas de Trabalho Pagas

Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria mostrou redução de 6,3% no índice mensal de junho de 2015, vigésima quinta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. No índice acumulado nos primeiros seis meses de 2015, o número de horas pagas na indústria recuou 5,8%. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -5,1% em maio para -5,3% em junho, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

O número de horas pagas recuou 6,3% no confronto com igual mês do ano anterior, com perfil disseminado de queda, já que dezessete dos dezoito ramos pesquisados apontaram redução. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-11,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,5%), produtos de metal (-11,6%), máquinas e equipamentos (-8,4%), outros produtos da indústria de transformação (-10,1%), alimentos e bebidas (-2,0%), borracha e plástico (-6,9%), vestuário (-6,0%), calçados e couro (-8,8%), metalurgia básica (-9,0%), papel e gráfica (-5,0%), refino de petróleo e produção de álcool (-9,0%) e minerais não-metálicos (-3,3%). Por outro lado, o setor de produtos químicos, com variação de 0,4%, assinalou a única influência positiva nesse mês.

Valor da Folha Salarial Real

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real recuou 7,1% em junho de 2015. No índice acumulado nos primeiros seis meses de 2015, o valor da folha de pagamento real na indústria recuou 6,1%. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao mostrar redução de 4,7% em junho de 2015, apontou o resultado negativo mais intenso desde novembro de 2003 (-5,0%) e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2014 (1,6%).

Nos dezoito ramos pesquisados, quinze apresentaram resultados negativos, com destaque para meios de transporte (-17,4%), alimentos e bebidas (-6,3%), máquinas e equipamentos (-10,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,7%), metalurgia básica (-13,5%), borracha e plástico (-11,4%), produtos de metal (-11,9%), produtos químicos (-4,3%), outros produtos da indústria de transformação (-8,7%), calçados e couro (-8,4%), minerais não-metálicos (-3,3%) e produtos têxteis (-3,6%). Por outro lado, indústrias extrativas (18,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (15,9%) apontaram as principais contribuições positivas no total da indústria, com ambas influenciadas pelo pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa desses setores.

Produção Industrial

No confronto com igual mês do ano anterior, a produção total da indústria nacional apontou redução de 3,2% em junho de 2015, décima sexta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação.

O setor de bens de capital (-17,2%) assinalou, em junho de 2015, a redução mais acentuada entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo duráveis (-2,4%), de bens de consumo semi e não-duráveis (-2,4%) e de bens intermediários (-1,7%) também apontaram resultados negativos nesse mês, mas com intensidade de queda menor do que a média nacional (-3,2%).

O setor produtor de bens de capital, ao recuar 17,2% em junho de 2015, assinalou a décima sexta taxa negativa consecutiva no índice mensal, mas reduziu o ritmo de queda frente ao verificado em maio último (-26,1%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado pelos recuos observados em todos os seus grupamentos, com claro destaque para a redução de 18,5% de bens de capital para equipamentos de transporte, pressionado, principalmente, pela menor fabricação de caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, veículos para transporte de mercadorias, reboques e semirreboques, vagões para transporte de mercadorias e ônibus. As demais taxas negativas foram  registradas por bens de capital para construção (-44,3%), de uso misto (-17,5%), agrícola (-23,7%), para fins industriais (-4,4%) e para energia elétrica (-20,1%).

O segmento de bens de consumo duráveis recuou 2,4% no índice mensal de junho de 2015, décimo sexto resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto, mas também bem menos intenso do que o verificado em maio último (-17,8%). Nesse mês, o setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação de automóveis (-10,3%), ainda influenciado por reduções de jornadas de trabalho e pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas. Outros impactos negativos importantes vieram de eletrodomésticos da “linha marrom” (-1,0%) e de móveis (-4,3%). Por outro lado, os destaques positivos foram assinalados por motocicletas (48,2%), impulsionado em grande parte pela baixa base de comparação, já que em junho do ano passado havia recuado 49,3%, eletrodomésticos da “linha branca” (0,4%) e pelo grupamento de outros eletrodomésticos (14,6%).

A redução na produção de bens de consumo semi e não-duráveis (-2,4%) em junho de 2015 foi o oitavo resultado negativo consecutivo na comparação com igual mês do ano anterior, mas reduziu o ritmo de queda frente ao verificado em maio último (-10,7%). O desempenho nesse mês foi explicado sobretudo pelos recuos observados nos grupamentos de carburantes (-7,5%), de não-duráveis (-4,7%) e de semiduráveis (-1,1%), pressionados principalmente pela menor fabricação de gasolina automotiva e álcool etílico, no primeiro; de medicamentos, no segundo; e de telefones celulares, calçados de borracha moldado, calçados de couro feminino, calças compridas de uso feminino e roupas de cama de tecidos (colchas, cobertores, lençóis e etc.), no último. Por outro lado, o grupamento de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (0,3%) assinalou o único resultado positivo nesse mês, impulsionado, principalmente, pelo avanço na produção de bombons e chocolates em barras, carnes e miudezas de aves congeladas, café torrado e moído, biscoitos e bolachas.

A produção de bens intermediários, com redução de 1,7% em junho de 2015, assinalou a décima quinta taxa negativa consecutiva, mas com queda menos elevada do que a observada no mês anterior (-4,9%). O resultado desse mês foi explicado principalmente pelos recuos nos produtos associados às atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,8%), de metalurgia (-7,5%), de produtos alimentícios (-5,4%), de produtos de metal (-9,2%), de máquinas e equipamentos (-10,4%), de produtos de borracha e de material plástico (-4,7%), de produtos têxteis (-11,0%), de produtos de minerais não-metálicos (-2,7%) e de outros produtos químicos (-1,7%), enquanto as pressões positivas foram registradas por indústrias extrativas (8,1%), celulose, papel e produtos de papel (5,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (1,7%). Ainda nessa categoria, vale citar também os resultados assinalados pelos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-8,6%), que marcou a décima sexta taxa negativa consecutiva, e de embalagens (0,5%), que interrompeu a sequência de quedas iniciada em janeiro último.

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