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Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros da Energias BR (ENBR3) no 1° trimestre de 2015

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Em 30 de Abril de 2015, a Energias BR divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o primeiro trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o primeiro trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

A Energias BR (ENBR3) atua na geração, distribuição e comercialização de energia elétrica para consumo residencial, industrial, rural e comercial. No segmento de geração, ela opera através de várias subsidiárias em seis estados: Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Ceará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As principais subsidiárias do segmento de geração são: Enernova (100%), Enerpeixe (60%) e Energest (100%). No segmento de distribuição, ela opera através de suas subsidiárias integrais (EDP Bandeirante e EDP Escelsa) nos estados de São Paulo e Espírito Santo. No setor de comercialização, opera através de sua subsidiária integral: a Enertrade. Sua subsidiária EDP Renováveis possui dois parques eólicos no estado de Santa Catarina. A empresa é uma subsidiária do Grupo EDP.

 

 

Conjuntura Econômica da Energias BR no 1° Trimestre de 2015

A Energias BR (ENBR3) obteve evolução de 80% na construção da obra UHE Cachoeira Caldeirão.

Evolução na construção da obra da UHE São Manoel de 8,5%.

Uma disponibilidade da UTE PECÉM I de 96,2% no primeiro trimestre de 2015 e EBITDA de R$ 46 milhões, com efeitos positivos de R$ 35 milhões dos pleitos regulatórios com decisão favorável.

A margem bruta obteve um aumento de 5% decorrente do aumento do não faturado nas distribuidoras, parcialmente compensado pelo efeito negativo do GSF nas geradoras e da queda de volume de energia comercializada.

O EBITDA manteve-se estável em relação ao mesmo período do ano anterior.

No quesito endividamento, uma emissão de R$ 750 milhões em Notas Promissórias na holding; Desembolso de R$ 170 milhões das distribuidoras; Dívida Líquida/EBITDA: 1,2X, ligeiramente abaixo do ano anterior.

Uma redução nas perdas não técnicas de baixa tensão : EDP Bandeirante 11,80% (-0,3%) e EDP Escelsa 16,74% (-1,1%).

Novo Conselho de Administração com 4 membros indicados pela controladora e 4 membros independentes; Nomeação do novo Vice Presidente de Finanças e do novo Vice Presidente de Operações de Distribuição.

 

 

A Receita Operacional Líquida da Energias BR no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, a receita operacional líquida consolidada da Energias BR (ENBR3), excluindo a receita de construção, atingiu R$ 2.090,1 milhões, 0,5% abaixo do primeiro trimestre de 2014.

 

 

As Deduções da Receita Operacional da Energias BR no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, as deduções da receita da Energias BR (ENBR3) totalizaram R$ 1.220,4 milhões, 71,1% acima dos R$ 713,4 milhões no primeiro trimestre de 2014.

 

 

Os Gastos Operacionais da Energias BR no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, os gastos operacionais da Energias BR (ENBR3), desconsiderando o custo de construção, depreciação e amortização, valor justo do ativo indenizável e os ganhos/perdas na desativação/alienação de bens totalizaram R$ 1.674,5 milhões, 1,3% abaixo do primeiro trimestre de 2014, devido à queda de 2,9% nos gastos não gerenciáveis. Apesar do aumento de 32,8% na geração e de 9,4% na distribuição, a queda de 25,2% na comercialização predominou. No primeiro trimestre de 2015, os gastos não gerenciáveis referentes aos custos com compra de energia e encargos do uso da rede elétrica, atingiram R$ 1.423,1 milhões, 2,9% abaixo do primeiro trimestre de 2014.

 

 

O EBITDA da Energias BR no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, o EBITDA da Energias BR (ENBR3) atingiu R$ 408,6 milhões, estável em relação ao primeiro trimestre de 2014 (R$ 406,4 milhões). Na distribuição, o aumento de 61,6% no EBITDA é decorrente do crescimento de 16,7% na receita líquida. As quedas de 26,2% na geração e 43,4% na comercialização são decorrentes do impacto negativo do GSF no período e da redução de 27,3% no volume de energia comercializada, respectivamente.

Na Distribuição, o EBITDA atingiu R$ 224,3 milhões no primeiro trimestre de 2015, 61,6% acima do primeiro trimestre de 2014. Esse resultado deve-se, principalmente, ao crescimento de 16,7% na receita líquida, decorrente do aumento do não faturado cuja tarifa vigente sofreu aplicação dos Reajustes Tarifários Anuais, das Revisões Tarifárias Extraordinárias e da Bandeira Tarifaria, na comparação com o trimestre anterior.
Na Geração, o EBITDA totalizou R$ 179,0 milhões no primeiro trimestre de 2015, redução de 26,2% em relação ao primeiro trimestre de 2015, devido ao GSF médio de 79,3% neste trimestre que acarretou aumento de R$ 181,0 milhões de custos com energia comprada.

Na Comercialização, o EBITDA alcançou R$ 28,7 milhões no primeiro trimestre de 2015, redução de 43,4% em relação ao primeiro trimestre de 2014, em consequência da queda de 27,3% no volume de energia comercializada.

 

 

A Receita Financeira da Energias BR no 1° Trimestre de 2015

A receita financeira da Energias BR (ENBR3) obteve um aumento de R$ 18,3 milhões. No primeiro trimestre de 2015, a receita financeira foi de R$ 73.446 milhões, 33,2% superior ao primeiro trimestre de 2014: R$ 55.148 milhões. As contribuições para tal informação foram: Redução na receita de aplicações financeiras em função da desconsolidação das UHEs Jari e Cachoeira Caldeirão. A UHE Cachoeira Caldeirão fechou o primeiro trimestre de 2014 com receita de aplicação financeira de R$ 11,0 milhões (-R$ 12,2 milhões); Aumento em atualização sobre Ativos Financeiros Setoriais (Ativos e Passivos Regulatórios) contabilizados a partir de 10 de dezembro de 2014, em função do aditamento aos Contratos de Concessão de Distribuição e reconhecimento pelo OCPC 08 (+R$ 16,1 milhões);  Aumento dos juros capitalizados devido à desconsolidação dos juros das obras das UHEs Santo Antônio do Jari e Cachoeira Caldeirão (+R$ 11,8 milhões); Aumento de variação monetária e acréscimo na EDP Escelsa decorrente de juros e mora aplicados aos consumidores por atraso na conta de energia (+R$ 3,2 milhões).

 

 

A Despesa Financeira da Energias BR no 1° Trimestre de 2015

A despesa financeira da Energias BR (ENBR3) obteve um aumento de R$ 23,9 milhões. No primeiro trimestre de 2015, a despesa financeira foi de – R$ 166.173 milhões, 16,79% superior ao primeiro trimestre de 2014: – R$ 142.288 milhões. As contribuições para tal informação foram: Aumento de R$ 25,2 milhões em variação monetária devido ao aumento do custo com energia comprada de Itaipu (dólar); Redução em encargos de dívidas devido à desconsolidação das UHEs Santo Antônio do Jari e Cachoeira Caldeirão (-R$ 20,0 milhões); Redução dos juros capitalizados devido à desconsolidação dos juros das obras das UHEs Santo Antônio do Jari e Cachoeira Caldeirão (-R$ 28,7 milhões).

 

 

O Lucro Líquido da Energias BR no 1° Trimestre de 2015

O Lucro Líquido consolidado da Energias BR (ENBR3) totalizou R$ 83,6 milhões no primeiro trimestre de 2015, redução de 16,1% em relação ao primeiro trimestre de 2014. Esse resultado deve-se aos efeitos acima mencionados, além da redução da participação de minoritários em 29,9% no primeiro trimestre de 2015 em relação ao mesmo período do ano anterior.

 

 

O Endividamento da Energias BR no 1° Trimestre de 2015

A dívida bruta consolidada da Energias BR (ENBR3) totalizou R$ 4.109,7 milhões em 31 de março de 2015, 22,4% acima do verificado em 31 de dezembro de 2014 (R$ 3.358,5 milhões), sendo em ambos os períodos desconsiderada a dívida da UTE Pecém I, UHEs Santo Antônio do Jari , Cachoeira Caldeirão e São Manoel. Em 31 de março de 2015, a Companhia não possuía dívida em moeda estrangeira.

A dívida líquida, considerando R$ 1.764,2 milhões de disponibilidades, alcançou R$ 2.345,5 milhões em março de 2015, redução de 7,3% em relação a dezembro de 2014 (R$ 2.531,5 milhões). Essa redução deve-se ao aumento das disponibilidades no período em R$ 937,2 milhões (+113,3%).

O custo médio da dívida em março de 2015 era de 11,71% ao ano, em comparação a 11,37% ao ano em dezembro de 2014, levando-se em consideração os juros capitalizados das dívidas e encargos incorridos nos últimos 12 meses. O aumento do custo médio ocorreu, principalmente, em função do incremento do CDI acumulado em março de 2015 (11,26%) frente a dezembro de 2014 (10,81%).

O prazo médio da dívida consolidada em março de 2015 atingiu 2,28 anos, prazo inferior a dezembro de 2014 (2,47 anos). A variação deve-se, principalmente, à emissão das Notas Promissórias da Holding (prazo de 1 ano) e à diminuição natural do prazo médio, em consequencia da proximidade do vencimento das dívidas. A dívida de curto prazo em 31 de março de 2015 representava 52,4% do endividamento bruto, totalizando R$ 2.152,1 milhões, 46,8% superior a 31 de dezembro de 2014 (R$ 1.465,7 milhões). Essa variação deve-se, principalmente, à emissão das Notas Promissórias da Holding no valor de R$ 750,0 milhões com vencimento em março de 2016. Em 31 de março de 2015, a dívida de curto prazo da Holding atingiu R$ 1.360,6 milhões, aumento em 129,6% em relação a 31 de dezembro de 2014 (R$ 592,7 milhões). Nas distribuidoras, a dívida de curto prazo atingiu R$ 647,0 milhões, redução de 10,8% em relação a 31 de dezembro de 2014 (R$ 725,1 milhões) devido, principalmente, ao pagamento da Cédula de Crédito Bancário da EDP Escelsa no valor de R$ 68,0 milhões (principal). A dívida de curto prazo das geradoras ficou estável entre os trimestres (R$ 152,3 milhões no primeiro trimestre de 2015 e R$ 151,6 milhões no primeiro trimestre de 2014, desconsiderando eliminações intragrupo).

 

 

Os Ativos Totais da Energias BR no 1° Trimestre de 2015

Os ativos totais (consolidados) da Energias BR (ENBR3) no primeiro trimestre de 2015 foram de R$ 14.253.423 milhões, 8,21% superior ao quarto trimestre de 2014: R$ 13.171.799 milhões.

 

 

O Patrimônio Líquido da Energias BR no 1° Trimestre de 2015

O patrimônio líquido da Energias BR (ENBR3) no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 4.976.148 milhões, 1,74% superior ao quarto trimestre de 2014: R$ 4.891.013 milhões.

 

 

Desempenho das Ações da Energias BR no 1° Trimestre de 2015

Em 31 de março de 2015, a ação da Energias BR (ENBR3) encerrou cotada a R$ 10,35. Considerando o ajuste por provento, dividendo aprovado em 10 de abril de 2015 no valor de R$ 0,133053024/ação, a cotação atinge R$ 10,22. No trimestre, a ENBR3 apresentou valorização de 15,4% (com ajuste por proventos), desempenho superior ao Ibovespa (2,3%) e IEE (1,3%). O valor de mercado da Companhia em 31 de março de 2015 era de R$ 4,9 bilhões em comparação a R$ 4,3 bilhões em 30 de dezembro de 2014. As ações da Companhia foram negociadas em todos os pregões do primeiro trimestre de 2015, totalizando 128,4 milhões de ações negociadas no período, com uma média diária de 2,1 milhão de ações. O volume financeiro totalizou R$ 1.140,1 milhões no período, com volume médio diário de R$ 18,7 milhões.

 

 

A Energias BR no mercado de capitais

Negociada no Mercado Bovespa desde 13 de Maio de 2005, a ENBR3 pertence à lista de ativos do Novo Mercado da principal bolsa de valores brasileira. A listagem nesse segmento especial assegura ao investidor detentor de ações ordinárias da Energias BR (ENBR3) o direito de tag along de 100% sobre o preço pago pelas ações ordinárias do acionista controlador no caso de venda do controle acionário da empresa.

Ainda de acordo com o regulamento de listagem no segmento Novo Mercado da BM&FBOVESPA, a empresa também se compromete a manter em circulação uma parcela mínima de ações representando 25% de seu capital social (free float mínimo de 25%). Atualmente, das 476.415.612 ações ordinárias que compõem o capital social da Energias BR (ENBR3), 232.602.924 estão em circulação no mercado.

Outros direitos garantidos pela Energias BR (ENBR3) ao acionista ENBR3 são: o direito ao dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido de cada exercício social; o direito a voto pleno; e o direito de preferência na subscrição de ações, debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição.

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