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Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros da Energias BR (ENBR3) no 2° trimestre de 2015

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Em 29 de Julho de 2015, a Energias BR divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o segundo trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o segundo trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

A Energias BR (ENBR3) atua na geração, distribuição e comercialização de energia elétrica para consumo residencial, industrial, rural e comercial. No segmento de geração, ela opera através de várias subsidiárias em seis estados: Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Ceará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As principais subsidiárias do segmento de geração são: Enernova (100%), Enerpeixe (60%) e Energest (100%). No segmento de distribuição, ela opera através de suas subsidiárias integrais (EDP Bandeirante e EDP Escelsa) nos estados de São Paulo e Espírito Santo. No setor de comercialização, opera através de sua subsidiária integral: a Enertrade. Sua subsidiária EDP Renováveis possui dois parques eólicos no estado de Santa Catarina. A empresa é uma subsidiária do Grupo EDP.

 

 

Conjuntura Econômica da Energias BR no 2° Trimestre de 2015

A Energias BR (ENBR3) obteve evolução de 85% na construção da obra UHE Cachoeira Caldeirão.

Evolução na construção da obra da UHE São Manoel de 15%.

UTE PECÉM I: conclusão da aquisição dos 50% remanescentes passando a ser consolidada a partir de 15 de maio. Disponibilidade acumulada em 2015 de 87,5%.

Uma redução nas perdas não técnicas de baixa tensão da EDP Bandeirante em 10,62% (-1,18%) e EDP Escelsa 15,29% (-1,45%).

Aumento da margem bruta de 125,5% decorrente da consolidação da UTE Pecém I, do aumento das tarifas das distribuidoras e da contabilização dos Ativos Financeiros Setoriais.

Aumento do EBITDA de R$ 791,6 milhões resultante do ganho contábil proveniente da conclusão da aquisição dos 50% remanescentes da UTE Pecém I (R$ 885 milhões).

No quesito endividamento: Emissão CCB de R$ 300 milhões na Holding; Emissão de Cédula de Câmbio (Lei 4131) de R$ 250 milhões nas distribuidoras; Desembolso de R$ 221,5 milhões do BNDES para as distribuidoras; Dívida Líquida/EBITDA Consolidado: 1,8X.

 

 

 

A Receita Operacional Líquida da Energias BR no 2° Trimestre de 2015

A receita operacional líquida da Energias BR (ENBR3), excluindo a receita de construção subiu 43,1%. No acumulado do ano, a receita operacional líquida cresceu 19,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

 

 

As Deduções da Receita Operacional da Energias BR no 2° Trimestre de 2015

As deduções da receita da Energias BR (ENBR3) ficaram 154,8% acima do segundo trimestre de 2014. Já no acumulado do ano, as deduções da receita totalizaram R$ 2.898,8 milhões, 111,3% acima do mesmo período do ano anterior.

 

 

Os Gastos Operacionais da Energias BR no 2° Trimestre de 2015

Os gastos operacionais da Energias BR (ENBR3), desconsiderando o custo de construção, depreciação e amortização, valor justo do ativo indenizável e os ganhos/perdas na desativação/alienação de bens, totalizaram R$ 2.183,4 milhões, aumento de 26,1%, devido ao acréscimo de 28,0% nos gastos não gerenciáveis e de 14,2% no PMSO. No acumulado do ano, os gastos operacionais totalizaram R$ 3.857,9 milhões, 12,5% superior em relação ao mesmo período do ano anterior. Os gastos não gerenciáveis referentes aos custos com compra de energia e encargos do uso da rede elétrica cresceram 28,0%. Já no acumulado do ano, os gastos não gerenciáveis foram 12,7% superior em relação ao mesmo período do ano anterior.

 

 

O EBITDA da Energias BR no 2° Trimestre de 2015

O EBITDA da Energias BR (ENBR3) atingiu R$ 1.221,7 milhões, aumento de R$ 791,6 milhões, decorrente da contabilização da aquisição dos 50% remanescentes da UTE Pecém I, conforme explicado acima. Cabe lembrar que no segundo trimestre de 2014, também houve a contabilização da alienação de 50% das UHEs Santo Antônio do Jari e Cachoeira Caldeirão, no valor total de R$ 408,0 milhões. No consolidado do ano, o EBITDA atingiu R$ 1.630,3 milhões, 94,9% superior ao mesmo período do ano anterior.

 

 

A Receita Financeira da Energias BR no 2° Trimestre de 2015

A receita financeira da Energias BR (ENBR3) obteve um aumento de 1,1%. No segundo trimestre de 2015, a receita financeira foi de R$ 83.770 milhões, 1,1% superior ao segundo trimestre de 2014: R$ 82.831 milhões. As contribuições para tal informação foram: Aumento em atualização monetária sobre Ativos Financeiros Setoriais (Ativos e Passivos Regulatórios) (+R$ 11,7 milhões); Redução de juros e multa sobre impostos (-R$ 20,9 milhões) devido a um efeito não recorrente no segundo trimestre de 2014 referente à contabilização do reconhecimento de uma recuperação judicial de PIS/COFINS passado sobre receita financeira na EDP Escelsa (COSIT 27 – Decretos nº 2.445/88 e nº 2.779/88, que modificaram a metodologia de cálculo do PASEP); Aumento de variação monetária e acréscimo moratório da energia vendida (R$ 9,0 milhões) decorrente de juros e mora aplicados aos consumidores por atraso na conta de energia, especificamente na EDP Escelsa.

 

 

A Despesa Financeira da Energias BR no 2° Trimestre de 2015

A despesa financeira da Energias BR (ENBR3) obteve um aumento de 49,2%. No primeiro trimestre de 2015, a despesa financeira foi de – R$ 194.462 milhões, 49,2% superior ao segundo trimestre de 2014: – R$ 130.372 milhões. As contribuições para tal informação foram: Aumento de R$ 16,0 milhões em variação monetária devido ao aumento do custo com energia comprada de Itaipu (dólar); Aumento de encargos de dívidas devido à consolidação da UTE Pecém I (-R$ 20,7 milhões); Redução dos juros capitalizados devido à desconsolidação dos juros das obras das UHEs Santo Antônio do Jari e Cachoeira Caldeirão (-R$ 32,0 milhões);

 

 

O Lucro Líquido da Energias BR no 2° Trimestre de 2015

O Lucro Líquido consolidado da Energias BR (ENBR3) totalizou R$ 744,0 milhões resultante dos efeitos acima mencionados, além do aumento do IR e Contribuição Social em R$ 110,5 milhões, explicado no parágrafo abaixo, e da redução da participação de minoritários em 65,8%. No acumulado do ano, o Lucro Líquido consolidado totalizou R$ 827,6 milhões, 192,2% superior ao mesmo período do ano anterior.

O Imposto de renda e contribuição social correntes apresentou redução de R$ 45,7 milhões devido ao efeito fiscal do ganho da alienação das UHEs Jari e Cachoeira Caldeirão ocorrida no segundo trimestre de 2014. Já o Imposto de renda e contribuição social diferidos apresentou um crescimento de R$ 156,2 milhões devido ao aumento na despesa com Impostos Diferidos sobre os Ativos e Passivos Setoriais e ao efeito contábil diferido do ganho da aquisição da UTE Pecém I.

 

 

O Endividamento da Energias BR no 2° Trimestre de 2015

A dívida bruta consolidada da Energias BR (ENBR3) totalizou R$6.512,4 milhões em 30 de junho de 2015, aumento de R$3.154,0 milhões em relação a 31 de dezembro de 2014. Esse aumento é reflexo, principalmente, da consolidação da dívida da UTE Pecem I no montante de R$ 2.364,2 milhões e da 1ª emissão de Notas Promissórias da Holding no primeiro trimestre de 2015 no montante de R$750 milhões. Em 30 de junho de 2015, a Companhia possuía 13,3% de dívida em moeda estrangeira, referente ao financiamento da UTE Pecem I com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Esse financiamento encontra-se protegido dos riscos de câmbio (USD) e taxa de juros Libor por meio de instrumentos de derivativos. A dívida bruta consolidada desconsidera a dívida das UHEs Santo Antônio do Jari, Cachoeira Caldeirão e São Manoel.

A dívida líquida alcançou R$ 4.877,4 milhões em junho de 2015, aumento de R$ 2.345,9 milhões em relação a dezembro de 2014, considerando R$ 1.635,0 milhões de disponibilidades. O montante de disponibilidades do período já considera o desembolso de R$300 milhões para a aquisição dos 50% remanescentes da UTE Pecém I e o recebimento de R$ 88 milhões referentes ao adiantamento de 50% do valor da venda da participação da Companhia na EDP Renováveis Brasil.

O custo médio da dívida em junho de 2015 era de 11,35% ao ano, em comparação a 11,37% ao ano em dezembro de 2014, levando-se em consideração os juros capitalizados das dívidas e encargos incorridos nos últimos 12 meses. A redução do custo médio ocorreu, principalmente, em função da consolidação da dívida da UTE Pecém I, que possui um custo de endividamento menor que as demais empresas do grupo. No entanto, essa redução não foi mais evidente devido ao incremento do CDI acumulado em junho de 2015 (11,82% a.a.) frente a dezembro de 2014 (10,81% a.a.), e da TJLP de 5,38% a.a. em junho de 2015 na média dos últimos 12 meses e de 5,00% a.a. em dezembro, na mesma base de comparação.

O prazo médio da dívida consolidada em junho de 2015 atingiu 3,02 anos, superior ao de dezembro de 2014 (2,47 anos), em função da consolidação da dívida da UTE Pecém I que possui prazo médio superior às demais dívidas do grupo.

A dívida de curto prazo em 30 de junho de 2015 representava 33,4% do endividamento bruto, totalizando R$ 2.172,2 milhões, 48,2% superior a 31 de dezembro de 2014 (R$ 1.465,7 milhões). Essa variação deve-se, principalmente, à emissão das Notas Promissórias da Holding ocorrida em março de 2015, mas com um take-out já comprometido pelos bancos emissores.

 

 

Os Ativos Totais da Energias BR no 2° Trimestre de 2015

Os ativos totais (consolidados) da Energias BR (ENBR3) no segundo trimestre de 2015 foram de R$ 18.302.291 milhões, 38,95% superior ao quarto trimestre de 2014: R$ 13.171.799 milhões.

 

 

O Patrimônio Líquido da Energias BR no 2° Trimestre de 2015

O patrimônio líquido da Energias BR (ENBR3) no segundo trimestre de 2015 foi de R$ 5.741.039 milhões, 17,38% superior ao quarto trimestre de 2014: R$ 4.891.013 milhões.

 

 

Desempenho das Ações da Energias BR no 2° Trimestre de 2015

Em 30 de junho de 2015, a ação da Energias BR (ENBR3) encerrou cotada a R$ 11,51 (com ajuste por proventos). A ENBR3 apresentou valorização de 12,6% no trimestre e de 29,9% no acumulado do ano, com desempenho superior ao Ibovespa (3,8%) e IEE (10,0%) no segundo trimestre de 2015. O valor de mercado da Companhia em 30 de junho de 2015 era de R$ 5,5 bilhões em comparação a R$ 4,9 bilhões em 31 de março de 2015. As ações da Companhia foram negociadas em todos os pregões do segundo trimestre de 2015, totalizando 91,2 milhões de ações negociadas no período, com uma média diária de 1,5 milhão de ações. O volume financeiro totalizou R$ 1.014,8 milhões no período, com volume médio diário de R$ 16,6 milhões.

 

 

A Energias BR no mercado de capitais

Negociada no Mercado Bovespa desde 13 de Maio de 2005, a ENBR3 pertence à lista de ativos do Novo Mercado da principal bolsa de valores brasileira. A listagem nesse segmento especial assegura ao investidor detentor de ações ordinárias da Energias BR (ENBR3) o direito de tag along de 100% sobre o preço pago pelas ações ordinárias do acionista controlador no caso de venda do controle acionário da empresa.

Ainda de acordo com o regulamento de listagem no segmento Novo Mercado da BM&FBOVESPA, a empresa também se compromete a manter em circulação uma parcela mínima de ações representando 25% de seu capital social (free float mínimo de 25%). Atualmente, das 476.415.612 ações ordinárias que compõem o capital social da Energias BR (ENBR3), 232.602.924 estão em circulação no mercado.

Outros direitos garantidos pela Energias BR (ENBR3) ao acionista ENBR3 são: o direito ao dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido de cada exercício social; o direito a voto pleno; e o direito de preferência na subscrição de ações, debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição.

 

 

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