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Importações brasileiras diminuem 35,78% em Setembro de 2015

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São Paulo, 20 de Outubro de 2015 – As importações brasileiras somaram US$ 13.204 bilhões no nono mês do ano, alcançando o sétimo maior valor para meses de setembro desde o início da série histórica apurada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Este, porém, também foi o menor valor de bens e serviços  para um mês de setembro desde 2009.

Na comparação com o oitavo mês do ano (US$ 12.796 bilhões), as compras brasileiras oriundas do exterior subiram 3,19%. Comparando as compras externas de setembro de 2015 com as compras realizadas no mesmo mês do ano anterior (US$ 20.559 bilhões), percebe-se um forte decréscimo de -35,78%. Tal recuo foi puxado, principalmente, pela queda nas compras de combustíveis e lubrificantes, que decresceram -63,61% entre os períodos.

Considerando os vinte e um dias úteis do mês, o país importou, em média, US$ 628,8 milhões por dia em setembro de 2015. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, que também teve vinte e um dias úteis, houve retração de importação em todas as categorias de produtos.

Já na comparação com agosto de 2015, todas as cinco principais categorias na importação diária registraram variação positiva: Combustíveis e Lubrificantes (50,23%), Matérias-primas (12,44%), bens de consumo duráveis (5,55%) bens de consumo não duráveis (10,72%), e bens de capital (5,15%).

Confira todos os detalhes sobre as importações brasileiras em Setembro de 2015

No grupo dos combustíveis e lubrificantes, a retração ocorreu principalmente pela diminuição dos preços de petróleo, naftas, óleos combustíveis, gasolina, gás natural e carvão.

No segmento de bens de capital, decresceram os seguintes itens: partes e peças de bens de capital para a agricultura (-36,9%), maquinaria industrial (-34,2%), partes e peças de bens de capital para a indústria (-32,1%), equipamentos móveis de transporte (-30,3%), máquinas e ferramentas (-28,5%), acessórios de maquinaria industrial (-25,4%), máquinas e aparelhos de escritório e uso científico (-23,2%) e ferramentas (-20,4%).

No segmento de matérias-primas e intermediários, caíram as aquisições de materiais de construção (-45,2%), produtos minerais (-41,8%), produtos alimentícios (-36,8%), produtos agropecuários não-alimentícios (-35,7%), alimentos para animais (-28,5%), produtos químicos e farmacêuticos (-27,5%), acessórios de equipamentos de transporte (-22,1%) e matérias-primas para a agricultura (-15,0%).

Com relação a bens de consumo, houve queda de 25,7% nas aquisições de bens duráveis e de 21,2% nas aquisições de bens não-duráveis. As principais retrações em bens de consumo duráveis foram observadas nas importações de automóveis de passageiros (-41,3%), utensílios domésticos (-36,2%), móveis e outros equipamentos para casa (-27,2%), máquinas e aparelhos de uso doméstico (-19,7%) e objetos de adorno (-18,5%). E as principais retrações em bens de consumo não-duráveis foram observadas em bebidas e tabacos (-40,8%), vestuário e outras confecções têxteis (-31,7%), produtos de toucador (-29,7%), produtos alimentícios (-26,2%) e produtos farmacêuticos (-18,7%).

Importações Acumuladas no Ano

A retração dos gastos com matérias-primas e produtos intermediários, categoria de maior relevância nas importações brasileiras – respondendo por 47,2% das compras totais acumuladas de janeiro a setembro de 2015, atribuiu-se, principalmente, à retração de produtos alimentícios (-34,9%), materiais de construção (-28,4%), partes e peças de produtos intermediários (-21,9%), produtos minerais (-21,8%) e acessórios de equipamento de transporte (-21,4%).

Dentre os bens de capital, observaram-se quedas nas aquisições de partes e peças para bens de capital para agricultura (-26,0%), acessórios de maquinaria industrial (-26,0%), máquinas e ferramentas (-24,6%), máquinas e aparelhos de escritório (-20,5%), maquinaria industrial (-19,4%), partes e peças para bens de capital para a indústria (-13,5%), equipamentos móveis de transporte (-12,1%) e ferramentas (-10,0%).

Com respeito a bens de consumo, decresceram as aquisições de bens duráveis (-21,2%) e as de bens não-duráveis (-9,2%). No rol dos bens duráveis, as quedas registraram-se em automóveis de passageiros (-27,9%), máquinas e aparelhos de uso doméstico (-20,7%), partes e peças de bens de consumo duráveis (-17,4%), móveis e outros equipamentos para casa (-16,7%) e objetos de adorno e uso pessoal (-10,6%). As compras de não-duráveis tiveram a queda justificada pela retração de produtos de toucador (-15,1%), produtos alimentícios (-12,6%), bebidas e tabacos (-11,0%) e produtos farmacêuticos (-8,2%).

 

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