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Indústria brasileira perdeu 6,9% de seus postos de trabalho em Agosto de 2015, na comparação com Agosto de 2014

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São Paulo, 16 de Outubro de 2015 – No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 6,9% em agosto de 2015, com o contingente de trabalhadores apontando redução nos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de meios de transporte (-12,4%), máquinas e equipamentos (-10,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,4%), alimentos e bebidas (-3,3%), produtos de metal (-10,3%), outros produtos da indústria de transformação (-10,7%), borracha e plástico (-7,4%), vestuário (-5,7%), minerais não-metálicos (-6,2%), produtos têxteis (-7,4%), metalurgia básica (-7,8%), calçados e couro (-5,9%), papel e gráfica (-4,0%), madeira (-6,6%) e indústrias extrativas (-4,7%).

Número de Horas de Trabalho Pagas

Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria mostrou redução de 7,5% em agosto de 2015, vigésima sétima taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde o início da série histórica. O índice acumulado de janeiro a agosto de 2015 mostrou recuo de 6,2%, intensificando o ritmo de queda frente ao fechamento do primeiro semestre do ano (-5,8%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -5,5% em julho para -5,8% em agosto, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

Em agosto de 2015, o número de horas pagas recuou 7,5% no confronto com igual mês do ano anterior, com perfil disseminado de queda, já que os dezoito ramos pesquisados apontaram redução. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-14,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,9%), máquinas e equipamentos (-9,7%), produtos de metal (-10,5%), borracha e plástico (-10,5%), alimentos e bebidas (-2,7%), outros produtos da indústria de transformação (-11,7%), minerais não-metálicos (-7,3%), metalurgia básica (-11,3%), vestuário (-5,7%), produtos têxteis (-7,6%), calçados e couro (-7,4%), papel e gráfica (-4,6%), refino de petróleo e produção de álcool (-8,0%) e madeira (-8,4%).

Valor da Folha Salarial Real

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real mostrou queda de 8,4% em agosto de 2015, com resultados negativos nos dezoito ramos investigados, com destaque para meios de transporte (-13,3%), alimentos e bebidas (-5,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,0%), máquinas e equipamentos (-5,8%), metalurgia básica (-11,5%), produtos de metal (-9,3%), borracha e plástico (-9,4%), outros produtos da indústria de transformação (-13,7%), papel e gráfica (-7,2%), produtos têxteis (-12,2%), minerais não-metálicos (-8,0%), produtos químicos (-4,4%), indústrias extrativas (-5,7%), calçados e couro (-11,9%), vestuário (-7,3%) e refino de petróleo e produção de álcool (-6,3%).

Produção Industrial

No confronto com igual mês do ano anterior, a produção total da indústria nacional apontou redução de 9,0% em agosto de 2015, sendo a décima oitava taxa negativa consecutiva registrada pelo indicador, sendo mais acentuada do que as quedas observadas em março (-3,3%), abril (-7,7%), maio (-8,8%), junho (-2,8%) e julho (-8,9%).

Entre as grandes categorias econômicas, ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de capital (-33,2%) e bens de consumo duráveis (-14,6%) assinalaram, em agosto de 2015, as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-7,6%) e de bens intermediários (-5,5%) também mostraram resultados negativos nesse mês, mas ambos com recuos abaixo da média nacional (-9,0%).

O setor produtor de bens de capital, ao recuar 33,2% no índice mensal de agosto de 2015, assinalou a décima oitava taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde o ínicio da série histórica nesse tipo de comparação. Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado pelo recuo observado em todos os seus grupamentos, com claro destaque para a redução de 39,1% de bens de capital para equipamentos de transporte, pressionado, principalmente, pela menor fabricação de caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias, reboques e semirreboques, embarcações, ônibus e vagões para transporte de mercadorias. As demais taxas negativas foram  registradas por bens de capital de uso misto (-35,1%), para construção (-56,8%), agrícola (-32,4%), para energia elétrica (-19,7%) e para fins industriais (-2,3%).

O segmento de bens de consumo duráveis recuou 14,6% no índice mensal de agosto de 2015, décimo oitavo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e mais intenso do que o verificado em julho último (-13,7%). Nesse mês, o setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação de automóveis (-12,0%), de eletrodomésticos da “linha branca” (-21,7%) e da “linha marrom” (-17,7%), influenciados, em grande parte, por reduções de jornadas de trabalho e pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas. Outros impactos negativos importantes vieram de motocicletas (-12,7%), de móveis (-18,2%) e do grupamento de outros eletrodomésticos (-8,1%).

A redução na produção de bens de consumo semi e não-duráveis (-7,6%) em agosto de 2015 foi o décimo resultado negativo consecutivo na comparação com igual mês do ano anterior, mas diminuiu a intensidade de queda frente ao verificado em julho último (-9,2%). O desempenho nesse mês foi explicado pelos recuos observados em todos os seus grupamentos: semiduráveis (-11,7%), carburantes (-11,8%), alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-4,4%) e não-duráveis (-7,0%). Nesses subsetores, os principais impactos negativos foram assinalados pelos itens telefones celulares, calças compridas, calçados de couro feminino, cds, dvds, tênis de material sintético montado, camisas, blusas e semelhantes de uso feminino e roupas de cama (colchas, cobertores, lençóis e etc.), no primeiro; de gasolina automotiva e álcool etílico, no segundo; de sucos concentrados de laranja, açúcar refinado de cana, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, bombons e chocolates em barras, refrigerantes, café torrado e moído e achocolatados em pó, no terceiro; e de medicamentos, livros, brochuras ou impressos sob encomenda e revistas periódicas (impressas sob encomendas), no último.

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, a produção de bens intermediários, com redução de 5,5% em agosto de 2015, assinalou a décima sétima taxa negativa consecutiva e com ritmo de queda próximo ao verificado no mês anterior (-5,6%). O resultado desse mês foi explicado principalmente pelos recuos nos produtos associados às atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,0%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,2%), de produtos de metal (-17,9%), de outros produtos químicos (-7,5%), de metalurgia (-7,3%), de produtos de borracha e de material plástico (-10,0%), de produtos de minerais não-metálicos (-9,0%), de produtos têxteis (-20,1%) e de produtos alimentícios (-0,2%), enquanto as pressões positivas foram registradas por indústrias extrativas (2,9%), máquinas e equipamentos (10,3%) e celulose, papel e produtos de papel (1,9%). Ainda nessa categoria, vale citar também os recuos observados nos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-15,2%), que marcou a décima oitava taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde o ínicio da série histórica, e de embalagens (-6,2%), que acentuou a queda de 3,4% assinalada no mês anterior.

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