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IPP acumula variação de 9,67% nos dez primeiros meses de 2015

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Em outubro de 2015, a variação acumulada no ano (variação acumulada entre dezembro de 2014 e outubro de 2015) do Índice de Preços ao Produtor (IPP) atingiu 9,67%, contra 7,80% acumulado até setembro de 2015.

Entre as atividades que, até o décimo mês do ano, obtiveram as maiores variações percentuais na perspectiva deste indicador, sobressaíram: outros equipamentos de transporte (33,75%), fumo (32,30%), papel e celulose (23,57%) e outros produtos químicos (15,78%).

Os setores que exerceram as maiores influências sobre a oscilação do Índice de Preços ao Produtor no ano foram: alimentos (2,52 pontos porcentuais), outros produtos químicos (1,64 ponto porcentual), papel e celulose (0,80 ponto porcentual) e outros equipamentos de transporte (0,71 ponto porcentual).

Confira a performance de todos os grupos de indústria avaliados pelo IBGE de 2015 para elaboração do IPP

A seguir, são analisados detalhadamente esses quatro setores que, no mês de outubro de 2015, exerceram grande influência percentual na composição dessa variação:

 

 

Outros equipamentos de transporte

Em outubro de 2015, os preços do setor apresentaram variação negativa de 0,49% em relação ao mês anterior. O resultado nesse indicador é ligado à variação da taxa de câmbio R$/US$), tanto que no acumulado do ano houve uma variação de preços de 33,75% contra uma variação cambial de 47% e nos últimos 12 meses foi de 39,82% contra uma variação cambial de 59%.

Embora os produtos a seguir, na comparação de acumulado do ano, tenham sido positivas, em outubro com a relação a setembro, o setor apresentou uma redução de preços nos produtos fabricação ou manutenção de embarcações e aviões de peso superior a 2.000 kg.

 

 

Fumo

Neste mês, os preços do setor tiveram uma redução média de 0,48% em relação a setembro. Com esse resultado, o acumulado do ano chegou a 32,30%, o maior no setor desde o início da série para o mesmo período do ano.

O maior acumulado no mês de outubro ocorrera em 2012 com 15,26%. Baseado no reflexo do aumento dos preços ligados à variação do dólar frente ao real, que, apesar de ter tido uma apreciação de menos de 1% em outubro, no acumulado do ano alcançou depreciação de aproximadamente 47%.

 

 

Papel e Celulose

O setor teve um aumento de 0,39% em outubro de 2015, o menor aumento médio de preços ao produtor do setor dos últimos 12 meses, representando uma queda de 4,86% em relação ao índice de setembro.

Com esse índice, o setor acumula o terceiro maior índice de preços ao produtor acumulado no ano (desde janeiro 2015), de 23,57%; e o terceiro maior índice desde outubro de 2014, de 29,17%.

Os produtos que tiveram maior variação positiva em outubro foram: cadernos; papel para uso na escrita, impressão e outros usos gráficos, revestidos de matéria inorgânica; e caixas de papelão ondulado ou corrugado. Houve queda nos preços do papel Kraft para embalagem, não revestido.

 

 

Outros produtos químicos

A indústria química registrou pelo quinto mês seguido uma variação positiva de preços, neste caso de 2,86%, o que gerou um acumulado no ano de 15,78% (maior taxa neste tipo de comparação em toda série do IPP) e de 15,59% na comparação com o mesmo mês de 2014.

O cenário da indústria química dos produtos petroquímicos básicos e intermediários para plastificantes, resinas e fibras é ligado aos valores internacionais e aos preços da nafta, produto com sensível queda de preços entre dezembro de 2014 e março de 2015, mas com uma recuperação de preços entre abril e setembro deste ano (em outubro houve queda).

Merece menção a própria fabricação de resinas e elastômeros, os quais tendem a seguir os patamares delimitados pelos preços internacionais e sofrem influência dos custos associados a energia.

Vale citar o propeno (propileno) não-saturado, destaque na influência do acumulado no ano e na dos doze últimos meses com valores negativos.

 

Entenda o Índice de Preços ao Produtor (IPP)

Produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Produtor (IPP) tem como principal objetivo medir a variação média dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no Brasil.

O IPP mensura a evolução dos preços de produtos de vinte e três setores da indústria de transformação. Cerca de mil e quatrocentas empresas são visitadas pelo IBGE para a pesquisa.

Os preços coletados ainda não apresentam a incorporação de impostos tarifas e fretes, sendo definidos apenas pelas práticas comerciais usuais. O instituto coleta, aproximadamente, cinco mil preços por mês.

Clique aqui e saiba mais sobre a inflação aferida na porta das fábricas brasileiras.

 

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