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Exportações para China sobem 11,41% em Novembro de 2015

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A Ásia continua sendo o principal endereço das exportações brasileiras. Em novembro de 2015, 30,96% do valor total das vendas do Brasil para o exterior foram para o continente asiático, com grande destaque para a China, que contribuiu com 14,93% deste total ou US$ 2.061 bilhões comprados. Na comparação com novembro de 2014, todos os blocos econômicos registraram decréscimo de compras de produtos brasileiros, exceto a China, que cresceu 11,41%.

Os principais destaques de retração registrados foram Europa Oriental (-35,79%), África (-22,54%), União Europeia (-13,61%), Oriente Médio (-24,36%), Estados Unidos e Porto Rico (-23,82%), e América Latina e Caribe (-12,91%).

Já na comparação com o mês anterior ocorreu oscilações negativas generalizadas, inclusive houve queda nas vendas para os chineses de -16,25%. A única exceção foram as vendas para os países da Mercosul, que cresceram 2,37%.

Pela média diária, as exportações para a China, maior comprador individual de produtos brasileiros, tiveram queda de -12,07% na comparação com outubro de 2015 e também caíram 11,41% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Estados Unidos

Já as exportações para os Estados Unidos, outro importante parceiro comercial brasileiro, decresceram 23,82% entre novembro de 2015 e novembro de 2014. Pela média diária, também caíram 23,82%.

Comparando com o mês anterior as vendas para os americanos caíram 14,11%. Pela média diária as vendas caíram -9,81%.

A participação dos Estados Unidos no total da pauta da exportação brasileira é 12,44% com a injeção de US$ 1.717 bilhões.

Confira todos os detalhes sobre as exportações brasileiras em 2015

 

Outros blocos econômicos

As vendas para a Europa Oriental apontaram retração de 35,8% no comparativo novembro 2015/2014, passando para US$ 183 milhões. As vendas para a Rússia, maior mercado na região, caíram 36,0%, passando para US$ 167,3 milhões. Para o Uzbequistão registrou queda de -77,6%, para US$ 152,3 mil, seguido do Cazaquistão (-77,1%, para US$ 174 mil) e da Moldávia (-71,7%, para US$ 157,7 mil).

As exportações para o Oriente Médio passaram de US$ 936 milhões para US$ 708 milhões, com queda de 24,4% pela média diária, em novembro de 2015. Os principais países de destino na região foram: Arábia Saudita (US$ 194,9 milhões, -14,4%); Emirados Árabes Unidos (US$ 166,9 milhões, -45,0%); Irã (US$ 160,2 milhões, +1,8%); Catar (US$ 25,6 milhões, -19,6%) e Omã (US$ 25,5 milhões, -25,2%).

A África registrou decréscimo de 23% nas suas aquisições de produtos brasileiros, passando para US$ 615 milhões. Os principais países de destino no bloco foram: Egito (US$ 154,5 milhões, -28,8%); Argélia (US$ 98,4 milhões, +34,8%); África do Sul (US$ 82,4 milhões, +15,7%); Angola (US$ 51,3 milhões, -56,9%); Nigéria (US$ 43,9 milhões, -34%); Senegal (US$ 29,7 milhões, +169,8%) e Marrocos (US$ 22,6 milhões, -77,3%).

As vendas para a União Europeia caíram 13,6% pela média diária, e atingiram o valor de US$ 2,53 bilhões. As exportações para a Holanda, maior comprador dos produtos brasileiras do bloco, registraram crescimento de 4,7%, passando de US$ 780,4 milhões para US$ 817 milhões. Além da Holanda, os maiores mercados compradores na região foram: Alemanha (US$ 387,1 milhões, -27,9%); Itália (US$ 268,3 milhões, -12,5%); Espanha (US$ 239,1 milhões, +46,6%), Bélgica (US$ 218,8 milhões, -20,4%); Reino Unido (US$ 205,5 milhões, -35,9%); e França (US$ 124,4 milhões, -43%).

Aos países da América Latina e Caribe, exclusive Mercosul, as exportações caíram 12,9%, passando para US$ 3,1 bilhões. Os principais mercados compradores foram: Chile (US$ 313,9 milhões, -0,4%); México (US$ 282,7 milhões, -12,9%), Colômbia (US$ 148,8 milhões, -22,1%); Peru (US$ 143,2 milhões, +4,3%); e Bolívia (US$ 128,1 milhões, -9,2%).

Quanto ao Mercosul, as exportações apresentaram queda de 10,8%. Para a Argentina, maior parceiro comercial dentre os integrantes do bloco (com uma participação de 7,5% no total da pauta de exportações brasileiras no mês de novembro), as vendas passaram de US$ 1,08 bilhão para US$ 1,04 bilhão, registrando queda de 4,0%, pela média diária. Para a Venezuela (-33,3%, para US$ 271,9 milhões), Uruguai (+5,6%, para US$ 270,9 milhões) e Paraguai (-20,8%, para US$ 189,1 milhões).

 

Acumulado no Ano

No comparativo janeiro/novembro-2015/2014, tomando como referência a média diária, observou-se queda de 14,9% nas vendas externas brasileiras, com decréscimo para os principais blocos econômicos.

As exportações destinadas ao Oriente Médio sofreram menor queda no período e totalizaram US$ 8,9 bilhões. Entretanto, a participação dessa região nas exportações brasileiras passou de 4,5% para 5,1%. No período, os principais mercados de destino no bloco foram: Arábia Saudita (US$ 2,4 bilhões, +6,3%); Emirados Árabes Unidos (US$ 2,2 bilhões, -12,9%); Irã (US$ 1,5 bilhão, +21,5%); Omã (US$ 545,1 milhões, -32,8%); Israel (US$ 348,7 milhões, -9,4%); Catar (US$ 330,3 milhões, -3,3%), Bahrein (US$ 295,6 milhões, -8,9%) e Iraque (US$ 293,8 milhões, +50,0%).

À Europa Oriental, assinalou-se retração de 37,6% nas exportações, de US$ 4,3 bilhões para US$ 2,6 bilhões. A Rússia constitui o principal mercado de destino na região, com vendas de US$ 2,3 bilhões (-36,1%), seguida por: Geórgia (US$ 162,2 milhões, -39,7%) e Ucrânia (US$ 76,2 milhões, -47,1%).

Em relação à União Europeia, anotou-se redução de 19,0% nas exportações ao longo do período em análise, de US$ 38,9 bilhões para US$ 31,1 bilhões. Em vista disso, a participação da região nas exportações brasileiras reduziu-se de 18,7% para 17,9%. Destacaram-se como parceiros brasileiros no bloco com maior representatividade na pauta: Holanda (US$ 9,2 bilhões, -25,2%); Alemanha (US$ 4,8 bilhões, -22,4%); Itália (US$ 2,97 bilhões, -20,4%); Bélgica (US$ 2,7 bilhões, -8,4%); Espanha (US$ 2,7 bilhões, -12,7%); Reino Unido (US$ 2,7 bilhões, -24,5%); França (US$ 2,1 bilhões, -20,0%) e Portugal (US$ 783,3 milhões, -16,7%).

Ao mercado asiático, as exportações brasileiras apontaram queda de 13,9%, alcançando US$ 58,0 bilhões nos onze primeiros meses de 2015. A China, principal destino comercial no bloco, registrou compras no valor de US$ 33,4 bilhões, representando queda de 12,1%. Outros importantes parceiros no bloco são: Japão (US$ 4,3 bilhões, -29,4%); Índia (US$ 3,1 bilhões, -22,0%); Coreia do Sul (US$ 2,8 bilhões, -19,8%); Cingapura (US$ 1,96 bilhão, -38,6%); Hong Kong (US$ 1,9 bilhão, -36,9%); Indonésia (US$ 1,9 bilhão, -5,8%); Vietnã (US$ 1,8 bilhão, +29,5%); Malásia (US$ 1,6 bilhão, +15,9%); Tailândia (US$ 1,6 bilhão, -7,5%); e Taiwan (US$ 1,4 bilhão, -5,9%).

As exportações para o Mercosul retrocederam 14,3%, caindo para US$ 19,5 bilhões. A participação das exportações ao Mercosul no total das vendas brasileiras manteve-se em 11%. Na condição de principal parceiro do Brasil no bloco, a Argentina, reduziu suas compras em 9,1%, com exportações de US$ 11,9 bilhões no acumulado janeiro-novembro de 2015. As exportações destinadas à Venezuela caíram 32,9%, atingindo US$ 2,8 bilhões, seguido do Uruguai, queda de 5,4%, somando US$ 2,5 bilhões, seguido do Paraguai, -23%, atingindo US$ 2,27 bilhões.

Quanto aos países da América Latina e Caribe (exceto Mercosul), notou-se recuo de 13,8% nas vendas destinadas à região, ainda assim ampliando a participação do bloco na pauta brasileira de 20,3% para 20,6%. Dentre os principais países, destacam-se: Chile (US$ 3,6 bilhões, -19,3%); México (US$ 3,3 bilhões, -2,7%); Colômbia (US$ 1,9 bilhão, -11,1%); Peru (US$ 1,6 bilhão, -3,0%); Bolívia (US$ 1,3 bilhão, -8,4%) e Equador (US$ 509,3 milhões, -18,3%).

Relativamente à África, as exportações declinaram 14,3%, passando de US$ 8,8 bilhões para US$ 7,5 bilhões. A participação do continente africano na pauta de exportação brasileira foi de 4,3% nos primeiros onze meses de 2015. Constituíram os principais mercados para as exportações brasileiras no continente: Egito (US$ 1,9 bilhão, -8,2%); África do Sul (US$ 1,2 bilhão, +10,9%); Argélia (US$ 886,1 milhões, -18,3%); Nigéria (US$ 621 milhões, -29,2%); Angola (US$ 603,6 milhões, -47,4%) e Marrocos (US$ 407,5 milhões, -12,8%).

As vendas para os EUA retrocederam 9,6%, passando de US$ 24,7 bilhões para US$ 22 bilhões, com ampliação da participação dos Estados Unidos na pauta brasileira de 11,9% para 12,6%.

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