Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial brasileiro recuou 11,2% em outubro de 2015, com treze dos quinze locais pesquisados acompanhando o movimento de queda na produção.
Nesse mês, os recuos mais intensos foram registrados por Amazonas (-20,6%), Rio Grande do Sul (-16,6%), Paraná (-14,3%) e São Paulo (-12,9%).
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial do Amazonas recuou 20,6% no índice mensal de outubro de 2015, quarta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde julho de 2012 (-24,3%). A produção industrial do Amazonas teve perfil disseminado de taxas negativas, já que nove das dez atividades pesquisadas assinalaram queda na produção. Por outro lado, o principal impacto positivo veio do ramo de bebidas (12,8%). O indicador acumulado de janeiro a outubro deste ano mostrou redução de 15,1% e intensificou o ritmo de queda frente ao observado no primeiro semestre de 2015 (-14,2%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano passado. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -13,5% em setembro para -14,5% em outubro de 2015, manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (9,5%).
No Rio Grande do Sul, na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria gaúcha apontou redução de 16,6% no índice mensal de outubro de 2015, assinalando a décima taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto, com doze dos quatorze
setores pesquisados apontando redução na produção. A principal influência negativa sobre o total da indústria foi assinalada pelo ramo de veículos automotores, reboques e carrocerias (-39,8%) e o principal impacto positivo sobre o total da indústria foi observado no ramo de celulose, papel e produtos de papel (70,9%).
Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria paranaense recuou 14,3% no índice mensal de outubro de 2015, quarta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto, doze das treze atividades pesquisadas mostraram recuo na produção. A principal influência negativa sobre a média global ficou com o setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (-36,7%), e o principal impacto positivo foi na atividade de celulose, papel e produtos de papel (7,6%) exerceu a principal contribuição positiva sobre o total da indústria, impulsionada, em grande medida, pela maior produção de caixas ou outras cartonagens dobráveis de papel-cartão ou cartolina.
Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial de São Paulo, ao recuar 12,9% no índice mensal de outubro de 2015, assinalou a vigésima taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto, com perfil disseminado de taxas negativas, já que dezessete das dezoito atividades investigadas apontaram queda da produção. O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (-33,2%) exerceu a principal influência negativa sobre a média global da indústria, e, por outro lado, o único resultado positivo foi assinalado pelo setor de bebidas (2,2%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de cervejas e chope.
Os estados de Santa Catarina (-11,1%), Rio de Janeiro (-11,1%), Ceará (-9,3%), Bahia (-8,9%), Goiás (-7,8%), Minas Gerais (-7,7%), Região Nordeste (-6,4%), Espírito Santo (-5,2%) e Pernambuco (-4,2%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês.
Os dois únicos locais que demonstraram avanço em outubro de 2015 na comparação com o mesmo mês do ano anterior foram Mato Grosso (4,6%) e Pará (3,5%).
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