Pela quarta vez consecutiva, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu não elevar a taxa básica de juros da economia brasileira. Depois de sete aumentos consecutivos de meio ponto percentual, a meta da Taxa Selic foi mantida inalterada no maior patamar desde agosto de 2006. Com isso, o governo continua tentando a controlar o crédito e o consumo e, assim, domar a inflação.
Nas primeiras cinco reuniões realizadas em 2015, o Banco Central optou por elevar a meta da taxa de juros anual: em janeiro de 2015 (de 11,75% para 12,25%), em março de 2015 (de 12,25% para 12,75%), em abril de 2015 (de 12,75% para 13,25%), em junho de 2015 (de 13,25% para 13,75%) e em julho de 2015 (de 13,75% para 14,25%). Já nas reuniões realizadas em setembro, outubro e novembro de 2015, a Taxa Selic foi mantida em 14,25%.
Após a reunião do Copom, o BC divulgou o seguinte comunicado: “avaliando o cenário macroeconômico, as perspectivas para a inflação e o atual balanço de riscos, e considerando a elevação das incertezas domésticas e, principalmente, externas, o Copom decidiu manter a Taxa Selic em 14,25% ao ano, sem viés, por seis votos a favor e dois votos pela elevação da taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual“.
O manutenção da Taxa Selic em 14,25% ao ano ocorre em um momento de fraca atividade econômica, com analistas financeiros projetando a maior recessão dos últimos vinte e cinco anos em 2015, mas com a inflação em patamares ainda elevados, pressionada pelo aumento das tarifas publicas, como energia elétrica e gasolina, e também pela valorização do dólar, que mantém-se cotado acima de R$ 4,00.
A preocupação do Copom com a inflação não é em vão. Nos últimos seis anos, a inflação brasileira ficou bem distante da meta central de 4,50% ao ano estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Em 2010, 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015, respectivamente, a inflação somou 5,91%, 6,50%, 5,84%, 5,91%, 6,41% e 10,67%.
O próprio Banco Central já admite que a inflação deve estourar o teto de 6,5% do sistema de metas também em 2016. Para este ano, o mercado prevê um IPCA de 7,00%. A autoridade monetária tem dito que trabalha para evitar a propagação da inflação neste ano para trazer o IPCA para o centro da meta, de 4,50%, até o final de 2017.
Para o mercado financeiro brasileiro, o centro da meta inflacionária deverá ser atingido somente em 2019. Pesquisa conduzida pelo Banco Central com mais de 100 bancos nesta semana mostra que a previsão dos economistas dos bancos está em 5,70% para o ano que vem.
Os diretores do BC, que participaram da reunião desta quarta-feira, também ressaltaram o fato de a economia do país estar em recessão técnica. Cabe salientar que, tecnicamente, um país entra em recessão após a confirmação de dois trimestres consecutivos de retração do PIB.
O aumento do desemprego no país também preocupa. No início dessa semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a taxa de desemprego do último trimestre encerrado em outubro: 9,0%. Essa é a maior taxa desde o início da realização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios em 2012.
eu queria os copom mania para as pessoas como nos estados unidos sera que vocespoderia vazer igual colocando nos jornal e nas revistas e para as pessoas poderem compra noa mercados e as pessoas podem recortar os copom e parar comprar comitas e todo que pecisar porque vcs não vazei isso e para a judar as crianças que ,quere comer um biscoito eque não tem e com o copom ja tar para compra vcs teria criente que iria com compra os jornal