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Ibovespa abre em queda, mas vira com Itaú, Vale e Petrobras; dólar atinge R$ 4,16

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Um dia após o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), decidir manter os juros locais em 14,25% ao ano, às 11h05, o Índice Bovespa registrava ganhos de 0,26%, aos 37.746 pontos, depois de abrir com leve queda. O indicador era impulsionado pelos avanços das ações preferenciais (PN, sem voto) do Itaú Unibanco, 0,69%, pelos papéis ordinários (ON, com voto) da Vale, 2,28%, Vale PNA, 2,16%, Petrobras ON, 1,85%, e Petrobras PN, 1,81%.

Entre os demais bancos, Bradesco PN subia 0,41%, como Banco do Brasil ON, 0,71%, na contramão, as units (recibos de ações) do Santander recuavam 1,14%. Segundo informação divulgada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o BB, o Bradesco, a Caixa Econômica Federal, o Itaú e o Santander se uniram para criar uma empresa gestora de inteligência de crédito, que permitirá ao setor bancário e demais instituições da área aprimorar a capacidade de análise e gestão de suas carteiras de empréstimos, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas (empresas).

Copom

Os investidores brasileiros repercutem hoje a quarta decisão seguida do BC de não mexer nos juros básicos da economia. Na visão do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto von der Osten, “manter a Selic só serve para manter a economia em recessão, com impactos negativos na geração de empregos. Aprofunda a crise brasileira, aumenta a dívida pública e drena recursos da sociedade para o rentismo, ou seja, para os banqueiros”. No mesmo sentido, a Força Sindical defendeu que a atual taxa de juros é abusiva e não ajuda a baixar a inflação, como pretende o governo federal.

Já a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio) apontou que “a decisão é compreensível, uma vez que, sem a colaboração da política fiscal, o rigor monetário tende a perder sua eficácia e dificilmente seria capaz, sozinho, de controlar o processo inflacionário em curso”, segundo nota divulgada pela entidade. Na Confederação Nacional da Indústria (CNI) a decisão do Copom foi bem recebida. Para a entidade, a política monetária perdeu a eficácia no controle da inflação e um novo aumento dos juros apenas agravaria a recessão do país.

Além disso, a arrecadação federal chegou a R$ 1,221 trilhão no ano passado. De acordo com a Receita Federal, o resultado apresentou queda de 5,62%, na comparação com 2014, descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Destaques do Ibovespa

Com as companhias exportadoras se beneficiando do dólar mais forte, as maiores altas do Ibovespa estavam com Fibria ON, 5,90%, Rumo Logística ON, 5,45%, Suzano Papel PNA, 4,65%, e Klabin unit, 3,42%. A Rumo, por sua vez, ganhava algum fôlego depois das significativas quedas registradas nesse começo de ano. Do lado negativo, as piores perdas do indicador estavam com Estácio ON, 1,93%, Lojas Renner ON 1,71%, BB Seguridade ON, 1,44%, Energias BR ON, 1,10%.

Europa tem leve recuperação com BCE e China; petróleo cai mais 1%

No dia em que a China informou a injeção de € 56 bilhões no sistema financeiro para aumentar sua liquidez, o indicador chinês CSI 300 teve uma nova baixa de 2,93%. A decisão do Banco do Povo é tomada depois de os últimos dados oficiais mostrarem um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chinês de 6,9% em 2015, o ritmo mais lento dos últimos 25 anos.

Enquanto isso, no aguardo do discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE) Mario Draghi sobre os próximos passos da política monetária do bloco, os principais índices de ações da Europa se recuperavam das fortes quedas de ontem. O Stoxx 50, dos 50 papéis mais líquidos da região, ganhava 0,67%, seguido pelo britânico Financial Times, 0,49%, pelo francês CAC, 0,40%, e pelo alemão DAX, 0,51%.

No mercado futuro americano, ignorando o anúncio de estímulos da China, o Dow Jones tinha queda de 0,34%, como o S&P 500, 0,20%, e o índice da Nasdaq, 0,19%. Entre as commodities, o petróleo WTI, negociado em Nova York, perdia mais  1,23%, US$ 28, e o Brent, de Londres, caía 0,90%, para US$ 27,63.

Juros têm sentidos distintos; dólar atinge R$ 4,16

Em meio a decisão do BC de manter a Selic em 14,25% ao ano, as projeções de juros futuros para 2017 passavam de 15,19% ao ano para 14,89%. Os negócios válidos até janeiro de 2018 tinham taxas de 16,45%, ante projeção anterior de 16,61%. No longo prazo, as taxas para 2021 avançavam de 16,81% para 16,88%. No mercado de câmbio, depois de abrir o dia aos R$ 4,17, o dólar comercial marcava alta de 1,36%, para R$ 4,16 na venda, acompanhado pelo dólar turismo, que tinha valorização de 2,12%, sendo vendido por R$ 4,33.

Com informações da Agência Brasil.

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