De acordo com declaração do gabinete do governo de Omã, o país está disposto em cortar em até 10% a produção (já excedente) da commodity caso outros países exportadores façam o mesmo. Segundo o ministro do Petróleo Mohammed bin Hamad al-Rumhy, no intervalo de uma conferência em Abu Dabi, hoje: “Omã está disposto a fazer qualquer coisa que estabilizasse o mercado de petróleo”; de acordo com o ministro esse percentual deveria ser aplicado a todos os países exportadores.
O sultanato de Omã passa por um corte feroz nos subsídios de combustíveis (principalmente a gasolina) acompanhado por um indesejado aumento de impostos, na tentativa de equilibrar a sua balança comercial. Ainda assim com déficit de 3,3 bilhões de riales, ou 13 por cento do PIB.
Países da OPEP, como a Venezuela, também sugerem que se tenha um corte na produção a fim de retomar o preço do barril. Situação antagônica do que acontece com o Irã; pois o país, devido a remoção das sanções comerciais internacionais, anunciou que tem planos para a produção de 500.000 barris por dia a serem adicionados no excesso de produção mundial.
Enquanto não se chega a um acordo coletivo, apesar da OPEP já sinalizar que espera um “processo de reequilíbrio” do preço do petróleo a partir deste ano, os preços do BRENT em Londres continuam em “queda livre”, cotado a menos de U$ 28,00 o barril.
No Brasil a Petrobras (BOV: PETR4), que acumula a maior dívida de uma empresa petroleira, deve R$ 506 bilhões de reais de dívida bruta sofre horrores com os papéis negociadas no Bovespa a R$ 4,98, cenário de altíssima volatilidade para traders experientes, visto que os preços praticados no presente estão sem referência; o que faz com que estratégias de “entrar vendido” (para position/swing) e “virar a mão” (daytrade e opções) estão entre as mais “clicadas”.