Com a piora da queda do petróleo no exterior, os papéis da Petrobras intensificaram suas perdas. Às 14h55, as ações ordinárias (ON, com voto) e preferenciais (PN, sem voto) da estatal recuavam 7,30% e 5,37%, respectivamente, enquanto o Índice Bovespa caía 2,59%, para 37.070 pontos. Lá fora, a commodity do tipo WTI, negociada em Nova York, tinha baixa de 5,66%, para US$ 26,85, e o barril do Brent, de Londres, tinha recuo de 4,28%, para US$ 27,53.

No horário, o Ibovespa também era puxado para baixo pelas quedas dos papéis ON da Vale, que caíam 0,98%, como suas ações PNA, 3,84%. No mesmo sentido, as instituições financeiras registravam fortes quedas com Itaú Unibanco PN, 2,14%, Bradesco PN, 1,05%, Banco do Brasil ON, 2,10%, e as units (recibos de ações) do Santander, 2,03%. Enquanto isso, o dólar comercial avançava 1,25%, para R$ 4,11 na venda, ao passo que o dólar turismo permanecia estável a R$ 4,24.

As piores quedas do índice, sem contar Petrobras continuavam com Rumo Logística ON, 11,89%, Oi ON, 6,88%, e Bradespar PN, 5,92%. Na contramão, os únicos ganhos do indicador estavam com Braskem PNA, 7,03%, Cia Hering ON, 0,65%, e Cosan ON, 0,45%.

No Brasil, as atenções do mercado financeiro estão voltadas hoje para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) sobre a taxa básica de juros, a Selic. Ontem, uma nota do presidente do BC, Alexandre Tombini, com comentário sobre revisões de projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia brasileira fez com que analistas mudassem as apostas para a decisão do Copom de um aumento de 0,5 ponto percentual para alta de 0,25 ponto percentual ou até mesmo estabilidade da Selic em 14,25% ao ano.

Exterior

Em meio às notícias de inflação mais fraca nos Estados Unidos, o Dow Jones caía 2,93%, seguido pelo S&P 500, 2,83%, e pelo indicador da Nasdaq, 3,02%. Na zona do euro, o Stoxx 50, dos 50 papéis mais líquidos da região, fechou com perdas de 3,28%, acompanhado pelo britânico Financial Times, 3,46%, o francês CAC, 3,45%, e o alemão DAX, 2,82%.

Com informações da Agência Brasil.