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Klabin reverte prejuízo e lucra R$ 520 milhões no 4º tri; perda no ano é de R$ 1,2 bi

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A maior produtora e exportadora de papéis do país Klabin divulgou lucro líquido de R$ 520,6 milhões no quarto trimestre de 2015, ante um prejuízo de R$ 127,3 milhões nos mesmos meses do ano anterior, e bem acima dos R$ 262 milhões esperados pelo mercado, segundo levantamento da Bloomberg. No acumulado do ano, porém, a empresa acumulou prejuízo de R$ 1,253 bilhão, ante lucro de R$ 730 milhões em 2014.

Mais exportações

Puxado pelas vendas, o lucro bruto da companhia subiu 112%, de R$ 356,9 milhões para R$ 758,4 milhões no último trimestre do ano passado. Em 2015, 627 mil toneladas foram vendidas para o mercado externo, um avanço de 15% contra 2014. Na análise trimestral, as vendas para estrangeiros subiram 52% ou 190 mil toneladas.

“A desvalorização do real ao longo do ano e o desaquecimento da economia brasileira criaram um cenário favorável às exportações. Nesse contexto, a Klabin ampliou as vendas de papéis e cartões para o mercado externo mais do que compensando os impactos do desaquecimento do consumo na economia nacional e nos mercados de embalagens convertidas”, diz trecho do relatório da fabricante sobre o expressivo crescimento do volume exportado.

De outubro a dezembro passados, a receita líquida da empresa somou de R$ 1,59 bilhão, uma melhora de 27% em relação ao mesmo período de 2014, e mais que o R$ 1,52 bilhão esperado pelos analistas. Já no ano de 2015, a receita da companhia totalizou R$ 5,68 bilhões, 16% superior aos resultados de 2014.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês) ajustado no ano, por sua vez, foi de R$ 1,97 bilhão, 15% mais que no ano anterior. No quarto trimestre, o Ebtida foi R$ 603 milhões, também acima dos esperados R$ 580 milhões.

Endividamento mais que dobrou

O endividamento líquido da Klabin cresceu de R$ 5,2 bilhões no quarto trimestre de 2014 para R$ 12,4 bilhões no mesmo trimestre de 2015, uma alta de 137%. No balanço, a empresa citou que esse aumento foi pressionado por investimentos de R$ 1,4 bilhão efetuados no último semestre, mas já compensados pela sólida geração de caixa da Klabin e a menor taxa de câmbio vista nesses meses. Do terceiro ao quarto trimestre a relação dívida líquida e Ebitda ajustado ficou estável em 6,3 vezes, contra 6,2 vezes em 30 de setembro de 2015.

Do R$ 1,4 bilhão investido no quarto trimestre do ano passado, a companhia destacou a nova planta de celulose em Ortigueira (PR), além de R$ 114 milhões dedicados à continuidade operacional das fábricas, R$ 27 milhões em operações florestais, R$ 28 milhões em projetos especiais e expansões da capacidade e R$ 1,195 bilhão no Projeto Puma, plano que promete dobrar o tamanho da companhia até o fim deste ano.

No fim do ano passado, o valor da mercado da fabricante era de cerca de R$ 27 bilhões.

Units

Em 2015, os recibos de ações (units) da Klabin tiveram valorização de 61%, enquanto o Índice Bovespa sofreu uma desvalorização de 13%. Foram 1,6 milhão de operações que envolveram 794 milhões de títulos e um volume médio diário de R$ 63 milhões.

As units da Klabin tinham alta de 2,25% na Bovespa às 14h35, negociadas a R$ 20,03.

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